Transformações No Trabalho

TTRANSFORMAÇÕES NO TRABALHO:

Fomos praticamente mandados ao mundo para trabalhar, segundo os preceitos da religião. E quando se fala em trabalho, logicamente temos que falar da divisão dele, no caso: em orgânica e material. A solidariedade surge dessa divisão, enquanto a mecânica possui menos solidariedade, visto que as pessoas produzem o que precisam à orgânica já possui mais solidariedade, as pessoas dependem mais uma da outra. O trabalho é tão importante, que é conhecido como um dos direitos fundamentais dos cidadãos.

As relações entre o trabalho e o capital surgiram com o crescimento do capitalismo, através da industrialização, ou da revolução industrial, que se por um lado baixou os preços dos produtos, devido ao aumento populacional e na aceleração na produção, por outro lado trouxe muito desemprego.

Enquanto nas indústrias houve esse avanço tecnológico através das máquinas, nos transportes foram inventadas as locomotivas a vapor, onde se transportava mais produtos, mais rápido e com menos custos. Trazendo junto a si, a revolução aumentou a poluição ambiental e sonora, e um crescimento desordenado das cidades. Agora, um dos grandes desafios é lidar com o desemprego.

Após dois séculos da revolução industrial, temos a 3ª revolução, conhecida como tecnocientífica, causada pela integração física entre ciência e produção; proporcionando a ascensão das atividades que empregam alta tecnologia em sua produção. Lembrando que todas as tecnologias são importantes para os avanços nos demais, ocorrendo uma estreita relação de interdependência entre suas formas de aplicação.

A partir dessa alta do desemprego, causado pelo avanço desenfreado da tecnologia, surge o pensamento que esse motivo estaria relacionado à outros, que seria explicado pelo fim da sociedade organizada com base no trabalho. Países vão se industrializando, motivados pela abertura de multinacionais em seu território. O que reestrutura o capitalismo internacional. Contratos passam a ser mais flexíveis, ampliando ainda mais o desemprego.

O ESTADO E O PROCESSO DE PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO NO BRASIL

As mudanças na gestão estatal da força de trabalho, no contexto atual do processo de acumulação do capital mundial, e no Brasil, favorecem no nível macroeconômico e da desregulamentação das relações de trabalho, a criação de condições favoráveis ao capital em detrimento dos trabalhadores. O resultado disso é uma elevação nos índices de desemprego, informalidade, que têm como consequência o crescimento das desigualdades e da desproteção a social, indicando que o modelo de crescimento adotado é um equívoco, pois subordina o desenvolvimento social ao crescimento econômico.

O desemprego estrutural resulta das mudanças da estrutura da economia. Estas provocam desajustamentos no emprego da mão-de-obra, assim como alterações na composição da economia associada ao desenvolvimento. Existem duas causas para esse tipo de Desemprego?: insuficiência da procura de bens e de serviços e insuficiência de investimentos devido a grande mecanização das industrias, reduzindo os postos de trabalho.

DESEMPREGO ESTRUTURAL

O desemprego causado pelas novas tecnologias como robótica e a informática, recebe o nome de desemprego estrutural. Ele não é resultado de uma crise econômica, e sim das novas formas de organização de trabalho e da produção. Tanto os países ricos quanto os pobres são afetados pelo desemprego estrutural, um dos graves prolemas de nossos dias.

Como já dito antes o desemprego gerado pela eliminação de postos de trabalho, de forma definitiva, dos métodos