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UMA ANÁLISE DA FAMÍLIA CONTEMPORÂNEA

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Por:   •  8/5/2013  •  1.133 Palavras (5 Páginas)  •  819 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3

2 DESENVOLVIMENTO 4

3 CONCLUSÃO ..........................................................................................................6

4 REFERENCIAS.........................................................................................................7

1 INTRODUÇÃO

Percebe-se que no início do século XIX até os dias atuais houve muitas modificações na criação da família, esta é de um modo geral, uma instituição básica e principal para a formação da cidadania. Configura-se como papel primordial desta, educar, cuidar, amparar. Através da evolução da sociedade foi possível verificar a formação de vários arranjos familiares. O julgamento de arranjo familiar pode ser compreendido pela formação da família, com laços carnais ou não, convivendo sob o mesmo teto, de forma que o modelo de organização, a função dos papeis familiares e as relações de afeto determinem a configuração a qual esta inserida.

A sociedade contemporânea caracteriza-se por grandes mudanças nos campos da economia, da política e da cultura, afetando expressivamente todos os aspectos da existência pessoal e social. Essas mudanças refletem fortemente na vida familiar, desde o modelo de formação até o provedor do sustento, entre outros aspectos. É preciso olhar a família no seu movimento. (...) Este movimento de organização-reorganização torna visível a conversão de arranjos familiares entre si, bem como reforça a necessidade de se acabar com qualquer estigma sobre as formas familiares diferenciadas. Evitando assim a naturalização da família, precisamos compreendê-la como grupo social cujos movimentos de organização-desorganização-reorganização mantém estreita a relação com o contexto sociocultural. (...) É preciso enxergar na diversidade não apenas os pontos de fragilidade, mas também a riqueza das respostas possíveis encontradas pelos grupos familiares, dentro de sua cultura, para as suas necessidades e projetos (Afonso & Figueiras, 1995).

No decorrer do trabalho serão ressaltados os tipos de famílias e os vários arranjos existentes em nossa sociedade, serão apresentados também os valores que fundamentam a família contemporânea.

DESENVOLVIMENTO

A família compõe a base da estrutura social, onde se originam as relações primárias de parentesco. Assim como os estudos de várias culturas, a evolução da humanidade demonstra e estuda a existência da família até hoje. Suas transformações, suas formas estão sempre modificando as concepções que tem o significado social dos laços estabelecidos entre os indivíduos desse grupo. Segundo Bruschini (1990), a família é um grupo social concreto e empiricamente delimitável, que remete a um modelo cultural e sua representação. É um grupo social composto de indivíduos diferenciados por sexo e idade, que se relacionam quotidianamente, gerando uma complexa e dinâmica trama de emoções. Ela não é mera somatória dos indivíduos que a compõe, mas sim um conjunto heterogêneo composto de seres com a sua própria individualidade e personalidade. Assim, a sexualidade, a reprodução, a socialização são esferas potencialmente geradoras tanto de relações prazerosas quanto conflituosas.

As inúmeras alterações e modificações dos séculos XX e XXI produziram reflexos nas relações familiares, bem como as visões de conjugalidade e parentalidade. Na contemporaneidade, o que vai identificar a família já não é mais a celebração do casamento, e sim o afeto que permeia o relacionamento. Destacam-se algumas mudanças ocorridas nas funções da família, dentre elas observa-se o crescimento da autonomia e a individualização feminina. Nas últimas décadas, foram traçadas cinco tendências na formação, estrutura e função da família: 1-elevação da idade média das mulheres em seu primeiro casamento e no seu primeiro parto, o que tem retardado a formação de novas famílias; 2-diminuição do tamanho das famílias e dos lares; 3-aumento das responsabilidades financeiras dos pais, que passam ater dependentes mais jovens e também mais velhos; 4-elevação do número de lares chefiados por mulheres; e 5-maior participação das mulheres no mercado de trabalho formal e modificação na balança de responsabilidade econômica nas famílias (MELLO, 2006, p.502).

As novas composições familiares, de acordo com Kaslow apud Szymanski (2008), se classificam atualmente como: família nuclear (pai, mãe e filhos), adotivas (bi-raciais ou multiculturais), monoparentais (chefiada só por um dos genitores), reconstituídas (após a separação conjugal), casais (sem filhos), casais homosexuais (com ou sem crianças) e varias pessoas vivendo juntas, sem laços consanguíneos, mas com forte comprometimento mútuo, e por fim, a autora menciona também a existência das famílias anaparentais e paralelas (extraconjugal).Outro arranjo familiar que vem notoriamente se mostrando cada vez mais presente, principalmente na população brasileira, são as famílias reconstituídas.Dias (2007), denomina as famílias reconstituídas como pluriparental ou ainda de mosaico, resultantes da pluralidade das relações

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