UMA ANÁLISE DA FAMÍLIA CONTEMPORÂNEA
Artigo: UMA ANÁLISE DA FAMÍLIA CONTEMPORÂNEA. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: Josicleide Gouveia • 28/10/2014 • 2.589 Palavras (11 Páginas) • 230 Visualizações
INTRODUÇÃO
O mundo que vivemos hoje é de muita liberação, com isso os relacionamentos humanos se tornam cada dia mais difíceis. Baseado neste sentido muitas pessoas pensam que a família se dirige a falência.
A escolha livre é primordial à dignidade, porém pode ser desnorteante se não for usada adequadamente, e em nossa cultura consumista secular é um perigo real, pois infelizmente nem todos conseguem um matrimônio harmonioso.
A liberdade responsável de constituir uma família é exercida ao se viver a vocação matrimonial. O casamento verdadeiro não é uma combinação para atingir fins específicos ou gratificação pessoal e sim uma realização necessária na vida de muitas pessoas, pois ninguém vive só.
A verdadeira comunhão em família deve ser procurada e aceita como uma bênção, acalentada e nutrida em si mesmo.
O único lugar onde a doação verdadeira torna-se possível é na família, pois essa relação nasce do verdadeiro casamento.
Só que nos últimos anos cresce o número de famílias totalmente avessas ao que fomos acostumados a acreditar e uma dessas adversidades é o que o principal chefe da família muitas vezes é a mulher e outras são constituídas por casais homossexuais, onde contradiz toda uma cultura a qual fomos acostumados a lidar. As pesquisas e estudos sobre a questão usam termos como chefiar família feminina, domicílio chefiado por ou mulheres de família, cabe assinalar que o ponto comum neste estudo, que foi o critério aqui adotado para configurar o universo da pesquisa, e a responsabilidade com o sustento econômico desta família por parte das mulheres, mesmo quando a principal renda vem da transferência de benefícios efetuados através de programas.
A família contemporânea passar por mudanças em muitas dimensões, especialmente nas relações intergeracionais e de intimidade, caracterizadas pela maior expressão dos afetos e busca de autonomia dos seus membros, a embasar a construção subjetiva individual.
O tema família constitui um desafio as investigações das Ciências Humanas. Ao longo dos tempos, tal questão está entre os que mais têm causado polêmica. As diversas posições sociais e políticas fazer referências a ela, existindo quase sempre uma preocupação em tudo o que lhe diz respeito. Para alguns, a família, como instituição, está relacionada ao inevitável conservadorismo.
Tudo muda com os avanços principalmente da tecnologia as ideias das pessoas estão em constantes mudanças. Outros a consideram um recurso para a pessoa e para a sociedade, por inserir o indivíduo em processos fundamentais da constituição da identidade.
Fica evidente o papel central da família em processos fundamentais da constituição da formação dos vínculos afetivos com os pais os quais possuem repercussão para o desenvolvimento da personalidade. Além disso, as mudanças e transições mais importantes do ciclo de vida da pessoa são processos relativos ao contexto familiar, como é o caso do casamento, da maternidade, da paternidade. Um dia você acredita e defende uma coisa outro dia defende outras ideologias.
O sistema familiar moderno tem gerado muitas discussões, como por exemplo, suas novas configurações e a educação dos filhos.
DESENVOLVIMENTO
1. FAMÍLIA
A evolução da humanidade assim como os estudos de várias culturas, demonstra e estuda a existência da família até hoje. Suas formas, suas transformações estão sempre modificando as concepções que tem o significado social dos laços estabelecidos entre os indivíduos desse grupo.
A família constitui a base da estrutura social, onde se originam as relações primárias de parentesco.
O conceito de família iniciou-se há inúmeros anos, quando o homem deixou de ser tão primitivo e passou a cultivar a agricultura e a criar animais.
Os homens neste período faziam a maior parte dos trabalhos preocupando-se com a sobrevivência de sua mulher e seus filhos. Em consequência disso, ele passou a ser considerado o chefe da família.
Assim nasceu a família patriarcal. Essas famílias eram comuns nas primeiras civilizações.
Na cultura oriental o pai tinha poder de vida ou morte sobre sua mulher e seus filhos, além de controlar os bens da família.
Na sociedade ocidental a família era um meio de transmitir a terra e outros bens de uma geração para outra.
A Revolução Industrial movimentou ainda mais o sistema doméstico, pois as famílias produziam seus alimentos e faziam a maior parte de suas roupas, seus móveis e utensílios.
Por muitos anos e ainda hoje a maioria das sociedades praticam uma forma de casamento denominada monogamia. A monogamia permite que uma pessoa tenha apenas um cônjuge de cada vez. No entanto, muitos outras culturas praticam a poligamia. A poligamia permite que uma pessoa tenha mais de um cônjuge ao mesmo tempo. Há dois tipos de poligamia, a poliandria e a poliginia. A poliandria permite que uma mulher tenha mais de um marido ao mesmo tempo, e a poliginia permite que um homem tenha mais de uma mulher ao mesmo tempo. Há ainda a grupal, união marital de vários homens e várias mulheres, o mais raro de todos.
Apresentando-se tantos tipos de relações, são encontradas algumas espécies de família. Como por exemplo a família composta, ou seja, duas ou três famílias conjugadas, tendo como centro um homem ou uma mulher e seus cônjuges, é o caso de Bagandas, da África; Tamala, de Madagascar.
Existe ainda a família conjugada-fraterna e a família fantasma.
A família conjugada-fraterna refere-se a uma unidade composta de dois ou mais irmãos, suas respectivas esposas e seus filhos. O laço de união é consanguíneo.
A família fantasma consiste em uma unidade familiar formada por uma mulher casada e seus filhos e o fantasma. O marido não desempenha papel de pai, é apenas o genitor, pai biológico. A função de pater, pai social, cabe ao irmão mais velho da mulher, o fantasma.
Os padrões familiares de algumas sociedades ainda persistem na poligamia. É o caso de algumas aldeias indígenas brasileiras e canadenses.
Desde a antiguidade até meados do século XX, os chineses veneravam seus ancestrais e tinham um grande sentimento de lealdade em relação ao clã paterno. A família era uma forte unidade patriarcal, na qual as mulheres tinham pouca liberdade. O pai decidia com quem seus filhos deviam casar-se. Em geral, a
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