UNB - Universidade de Brasília
Por: Mateus Frutuoso Pereira • 6/10/2019 • Abstract • 810 Palavras (4 Páginas) • 141 Visualizações
UNB - Universidade de Brasília
Professora: Simone Rodrigues
Discente: Mateus Frutuoso Pereira
Matrícula: 190035102
Curso: Ciência Política
1° Prova de IMCS ( Introdução à Metodologia das Ciências Sociais)
1.
Podemos articular tais ideias primeiro falando sobre a Europa, foi lá que foi construído o paradigma da sociedade é da razão construído assim uma ideia de eurocentrismo, ignorando então o conhecimento produzido no resto do mundo, criando um grande epistemicídio, que é em essência a destruição de conhecimento, de saberes é de culturas não assimiladas pela cultura branca ocidental.
As universidades ocidentalizada tem uma visão Eurocêntricas da ciência, o que é um grande erro, por que o conhecimento que é produzido fora da Europa não é inferior ou errado. As universidades ocidentalizadas tem que quebrar essa estrutura de conhecimento esse paradigma ou ciência normal como chama Thomas Kuhn que está construído na sociedade.
Só poderá ser quebrado esse paradigma através do questionamento de o por qual razão o conhecimento daqui é inferior, quebrando esse paradigma e fazendo assim outro paradigma e trazendo novos questionamentos novas interpretações sobre o que é tido como verdade. A mudança de um paradigma para outro constrói a revolução científica, um paradigma incorpora um arcabouço conceitual específico através do qual o mundo e visto e no qual ele é descrito, por isso a revolução é a ruptura de um paradigma para outro melhor, Thomas kuhn faz uma ordem do paradigma, Pré-ciência, ciência normal, crise revolução, nova ciência normal, nova crise.
2.
O sociólogo Edgar Morin descreve que o pensamento complexo é ligar a autonomia e a dependência para assim abrir um caminho melhor para compreender os problemas humanos e trazer soluções aos seu dilemas, mas essas soluções não são absolutas e sim cercadas de incertezas, o pensamento complexo é também inerente ao ser humano.
Portanto o pensamento complexo é aquele que trata com a incerteza e consegue conceber a organização do conhecimento sob a forma de disciplinas mas só será possível se as disciplinas estiverem abertas para receber conhecimento, por isso não se deve pensar/estudar isolado das outras áreas, tem que haver uma função sistêmica, não devemos esquecer de estudar o todo em um contexto global, por que a parte está no todo como o todo está na parte.
O pensamento complexo então busca distinguir mas não separar, ele não se reduz nem a ciência nem a filosofia mas permite a comunicação entre elas as ligam uma na outra servindo como ponte fazendo assim nos separar do pensamento simples, mas os dois pensamentos não são opostos. Para isso Edgar Morin usa-se dos 7 princípios que guiam os procedimentos cognitivos para um pensamento complexo.
3.
Sim, os dias autores tratam de assuntos parecidos mas não são semelhantes pois cada um tem suas particularidades. Ambos falam da concorrência no campo científico, uma concorrência para ver quem será o primeiro a fazer a grande descoberta é ter os créditos é glória, uma concorrência para ter o monopólio da competência científica ou monopólio autonomia científica. Latour descreve isso quando trata dos pesquisadores que estão em busca do DNA.
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