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Uma Análise Da Família Contemporânea

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Por:   •  30/9/2013  •  1.031 Palavras (5 Páginas)  •  352 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3

2 DESENVOLVIMENTO 4

2.1 A FAMÍLIA ENQUANTO INSTITUIÇÃO DOMÉSTICA ........4

2.2 A MULHER COMO A PESSOA DE REFERÊNCIA NA FAMÍLIA .......................4

2.3 PADRÃO SOCIOECONÔMICO DA FAMÍLIA MONOPARENTAL CHEFIADA POR MULHERES ........................................................................................................6

3 CONCLUSÃO........................................................................................................... 7

REFERÊNCIAS 8

1 INTRODUÇÃO

Ao fazermos uma análise da família contemporânea, percebemos que os nossos pensamentos nos remetem aos fatores socioeconômicos históricos, ao sistema capitalista, e também, à subjetividade humana nos sendo apresentada pela interação social.

A família, assim como outras inúmeras instituições, vem se modificando, se adaptando à realidade capitalista, e, a vulnerabilidade da mulher sendo contestada na prática a frente da realidade que lhe é imposta.

A mulher assumiu o papel de chefe da família sem hesitação quando a necessidade se fez presente. Trouxe para si a responsabilidade de ser a base de sustentação da família. Embora este papel assumido pela mulher não seja fácil, e, muitas vezes não optativo, ela tem sonhos e almeja uma vida melhor.

Estruturalmente a família contemporânea se modificou, o que se faz necessário estudos e planejamento para estabelecer metas e diretrizes na políticas sociais, atendendo esta nova demanda com maior ênfase na mulher enquanto a pessoa de referência na família.

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 A FAMÍLIA ENQUANTO INSTITUIÇÃO DOMÉSTICA

A família, do ponto de vista formal, constitui-se de laços de parentescos criados a partir de uma união estabelecida pelo casamento, ou mesmo em relações consensuais, e por vínculos de descendência e de consanguinidade.

o conceito de família, que normalmente, nos foi apresentado como um lar em que residia o pai, o chefe da família; a mãe, a figura que zelava pelo bem estar do chefe da família e dos filhos; e os filhos, hoje, sofreu significativas alterações.

A família não provém apenas de uma união matrimonial, não podemos mais dizer que família é aquela nuclear, constituída por marido, esposa e filhos. A organização familiar na contemporaneidade é aquela em que se destaca o crescimento, principalmente, da família monoparental, constituída pela figura feminina administrando a lar.

2.2 A MULHER COMO PESSOA DE REFERÊNCIA NA FAMÍLIA

Na falta da figura masculina em casa, as mulheres assumiram o papel de chefe da família, provedoras de recursos e afetos, como aponta Carlotto (2005), "família é uma criação humana e social, mutável e histórica, que se define e se transforma conforme a estrutura social dada".

A família brasileira vem passando por transformações ao longo do tempo. A Política Nacional de Assistência Social nos mostra um comparativo bem interessante: no ano de 1992, a mulher como a pessoa de referência na família estava presente em 22% dos lares brasileiros, passados 10 anos, no ano de 2002, esse número já chegava à casa dos 30%. (Gráfico 1)

GRÁFICO 1

Fonte: IBGE - PNAD - 2002

2.3 PADRÃO SOCIOECONÔMICO DA FAMÍLIA MONOPARENTAL CHEFIADA POR MULHERES

As mulheres estão assumindo a responsabilidade de criar os filhos sozinhas, com enormes dificuldades, na falta dos maridos ou companheiros. Estatísticas mostram que o padrão socioeconômico das famílias monoparentais é bem mais baixo, pois elas, além de trabalhar para manter a casa, se dividem para atender os afazeres domésticos e cultivar os laços afetivos com seus filhos, não sobrando tempo e dinheiro para o crescimento profissional delas mesmas.

Diante desta responsabilidade inserida na vida da mulher contemporânea, onde a figura masculina, muitas vezes, não se faz mais presente, as dificuldades financeiras da família aumentam, e esta falta de dinheiro se caracteriza por estar historicamente atreladas a menor capacidade de ganho das mulheres, segundo Butto (1998, p. 72), "domicílios chefiados por mulheres têm, em média, uma renda menor não porque têm mais crianças ou menos adultos, mas porque a/o chefe do domicílio, sendo uma mulher, ganha menos".

A pesquisa realizada por Cássia Maria Carlotto ainda nos mostra que esse quadro se agrava quando se trata de mulheres negras, tendo que ser atendidas, muitas vezes, pelos programas federais, como usuárias do Sistema Único de Assistência Social - SUAS, e, diante desta perspectiva podemos concluir que a condição de vulnerabilidade

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