Uma comparação entre o filme We Are All Different de Amir Khan eo Capítulo 7, Educação Escolar para Todos, de Denise R. Skassel
Resenha: Uma comparação entre o filme We Are All Different de Amir Khan eo Capítulo 7, Educação Escolar para Todos, de Denise R. Skassel. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: pepacris • 28/10/2014 • Resenha • 668 Palavras (3 Páginas) • 420 Visualizações
Este trabalho apresenta uma comparação entre o filme “Somos todos diferentes” de Aamir Khan e o capítulo 7 “Educação escolar para todos” de Denise R. Scussel, os quais foram analisados e comparados, para assim poder verificar semelhanças entre as obras, onde ambas abordam o mesmo tema: a Dislexia. A história desse filme acontece na Índia, um País aonde as crianças são treinadas para competir. Ishaan é um garoto de nove anos que não possui muitos amigos. Vive com sua família em uma pequena comunidade da Índia. Ishaan apresenta muitas dificuldades na escola, tendo sido reprovado no ano anterior e tendo risco de ser reprovado novamente. Já seu irmão é o melhor da classe, com notas altíssimas e um grande sucesso nos esportes também. Após uma reunião com os professores de Ishaan, que informam aos pais que o menino não apresenta avanços na escola, o pai decide enviar o garoto a um colégio interno para que seja disciplinado e consiga êxito nos estudos. Após um período em que Ishaan se sente cada vez mais triste e solitário, sofrendo severas punições dos professores, ele conhece o professor Nikumbh, que além do trabalho no colégio, leciona também em um colégio para crianças com necessidades educacionais especiais. É o professor Nikumbh que descobre que Ishaan tem dislexia e, com ajuda dele, junto com os outros professores e com a família de Ishaan, o garoto começa a compreender o mundo da leitura e da escrita e vê sua infância tomar um rumo diferente. O filme “Somos todos diferentes”, é voltado para a Dislexia (distúrbio de aprendizagem), o tema abordado é bem comum em nossas escolas. Da mesma forma em que Ishaan Awshi sofreu por não conseguir aprender, e sendo tachado como preguiçoso foi humilhado diante de seus colegas, em nossas escolas também acontece essa humilhação, muitos professores estão despreparados para enfrentarem situações de inclusão, e discriminam os alunos que não conseguem ensinar. Sua família também foi totalmente omissa, talvez por falta de informação, mas preferiu não enfrentar os problemas, quando Ishaan repetiu a terceira série três vezes, o pai achou melhor mandá-lo para uma escola interna, que conseguiu com a ajuda de um amigo. Na maioria das vezes acontecem dessa forma mesmo, os pais preferem não enfrentar o problema. Com a separação da família Ishaan sente-se muito infeliz, e regride ainda mais. Os professores por não conhecerem essa dificuldade de aprendizagem e por fazerem parte de uma educação tradicionalista contribuíram ainda mais para essa regressão. Somente com a chegada de um professor substituto é que a vida de Ishaan tomou novos rumos. Esse professor logo percebeu que algo estranho acontecia e investigou descobrindo que ele era dislexo. Procurou a família de Ishaan e explicou tudo que sabiam, mas sua família não entendeu, e o professor não se contentou e conversou com o diretor e conseguiu autorização para ensiná-lo, mostrando que é preciso entender que existem ritmos e tempos diferentes para aprender, como também diversas maneiras de ensinar. Podendo afirmar, portanto, que o problema da prática pedagógica está na formação do professor e na compreensão do significado e do sentido de seu trabalho.
Segundo Denise R. Scussel, a vivência com o outro é fascinante. Porém não é fácil ultrapassar nossos próprios limites para conhecer o outro. O olhar para o mundo e para as relações que travamos com
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