VENTOS em relação à COMPANHIA
Projeto de pesquisa: VENTOS em relação à COMPANHIA. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: manu_ellacasas • 23/11/2013 • Projeto de pesquisa • 3.556 Palavras (15 Páginas) • 340 Visualizações
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO................................................................................................. 3
1. A RELAÇÃO DO INDIVÍDUO NA SOCIEDADE ..................................... 3
2. QUAIS INTERAÇÕES SOCIAIS SÃO EXISTENTES NO COTIDIANO DA SOCIEDADE ATUAL?.................................................................................... 5
A CLASSE OPERÁRIA VAI AO PARAÍSO ...................................................6
RELATÓRIO PARCIAL................................................................................... 7
1........................................................................................................................... 8
2........................................................................................................................... 8
3........................................................................................................................... 8
4........................................................................................................................... 9
DOCUMENTÁRIO– PAJERAMA................................................................... 11
CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................ 12
REFERÊNCIAS................................................................................................ 13
INTRODUÇÃO
As Ciências Sociais tem como objetivo o estudo das relações entre indivíduos de uma sociedade, analisando suas origens, seu desenvolvimento e como se organizam dentro de uma sociedade. Também reflete sobre os processos de transformações das relações e das estruturas sociais.
1. A RELAÇÃO DO INDIVÍDUO NA SOCIEDADE
Rousseau, em Do Contrato Social e o Discurso sobre a Desigualdade, apresenta como está baseada a relação entre o indivíduo e a sociedade. Em estado natural o homem está livre, ou seja, nenhum homem tem autoridade natural sobre os outros. A sociedade, para o autor, estaria fundamentada nas convenções, isto é, a autoridade que um governo tem sobre um povo foi estabelecida por meio de um contrato. Nestas condições, o homem abdica de sua liberdade natural e passa a viver em liberdade convencional.
Então chegou um momento onde os homens não podiam continuar vivendo isolados e se organizaram para realizar tarefas comuns. Neste primeiro momento a vida comum não teria corrompido o homem já que as desigualdades eram apenas um produto da biologia. Com o desenvolvimento da pecuária e da agricultura os homens puderam acumular riquezas e propriedades, por causa da propriedade as desigualdades se intensificaram e a vontade de possuir causou as guerras. É neste momento que surge a guerra de todos contra todos e a necessidade do contrato social.
No modelo político proposto por Rousseau está a ideia de contrato social e a soberania inalienável do povo frente a qualquer governo.
Para o pensador Bentham, em Princípios da Moral e da Legislação, define a noção de reconhecimento que o mundo está regido por dois princípios: a dor (mal) e o prazer (bem). Já que este fato é incontentável, a ordem social deve buscar a utilidade, isto é, aquela que produz o bem do indivíduo ou evita uma dor desnecessária. É preciso estabelecer uma ordem de valores, segundo sua utilidade, e eleger as que maior felicidade produza a um número maior de indivíduos na sociedade. Por meio de um tipo de calculo (‘’A tendência geral de um ato é mais perniciosa ou menos perniciosa, de acordo com a soma total das suas consequências, isto é, conforme a diferença entre a soma das consequências boas e a soma das consequências funestas’’. Bentham) moral dos prazeres e as penas seria possível dizer se uma ação foi boa ou má.
Segundo Bentham, a norma de bem e de mal, suas causas e efeitos, nos governam em tudo que fazemos que digam e tudo em que pensamos. Mas o princípio da utilidade é o fundamento de sua obra. Em termos jurídicos, a finalidade das leis e seu objetivo comum é o de aumentar à felicidade total da comunidade e excluir tudo aquilo que possa causar danos a essa felicidade. Para ele todo castigo é um dado, que deve ser permitido na medida em que ele disperse o mal maior.
Em John Stuart Mill, na obra Liberdade e Utilitarismo, falando dos limites à autoridade da sociedade sobre os indivíduos nos traz elementos importantes sobre a concepção de indivíduo e sociedade. Quais são os limites da soberania do indivíduo? Onde começa a autoridade a sociedade? Ele estabelece uma relação sustentando que ‘’a individualidade diz respeito à parte da vida que cabe basicamente ao indivíduo’’ já para a sociedade lhe interesse a parte de que respeito à coletividade.
Stuart Mill, em oposição aos contratualistas como Rousseau, não concorda com a noção de que a sociedade se fundamenta sobre as bases de um contrato social. Para ele não há contrato algum para as relações sociais, todos aqueles que recebem proteção da sociedade lhe deve atribuir o retorno de alguma forma. Viver em coletividade já significa que todos devem ter suas obrigações, direitos e deveres. Se alguém toma alguma ação que prejudique aos demais a sociedade age sobre na forma da lei ou na desaprovação moral de suas atitudes. Existe a liberdade de praticar ações e assumir as suas consequências. Os deveres para conosco não são socialmente obrigatórios, mas os deveres para com os outros devem ser cumpridos. Para Mill de qualquer forma ‘’os danos para consigo’’ também podem afetar os demais, sobretudo aqueles que vivem mais próximos.
Para Stuart Mill o termo utilitarismo não significa dizer que a utilidade se opõe à felicidade, ela é ‘’uma regra diretiva da natureza humana’’.
Marx e Engels, no Manifesto do Partido Comunista, iniciam dizendo que a história da humanidade é a história das lutas de classe. Na sociedade moderna existe a contradição entre as forças produtivas e as relações sociais de produção, que por sua vez potenciam a contradição entre o capital e o trabalho, entre a burguesia e o proletariado
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