VIA PRUSSIANA E VIA COLONIAL
Por: Taina Santos • 26/6/2017 • Trabalho acadêmico • 1.084 Palavras (5 Páginas) • 624 Visualizações
TAINÁ SANTOS
SERVIÇO SOCIA 7 PERIODO
MATÉRIA :SEGURIDADE SOCIAL E SERVIÇO SOCIAL PREVIDÊNCIA
01.Para Gramsci compreender esse processo dialético de transição e a expressão pratica das necessidades de “tese de continuar desenvolvendo ate o ponto de conseguir incorporar uma parte de própria antítese para não se deixa supera .Responda analisando a transição hipertadia para o capitalismo no Brasil,via prussiana e via colonial.A partir dessa afirmação gramsciana analise a transição para o capitalismo tardio no Brasil?
Segundo Antunes(1982 ) o conceito de via prussiana, de Lênin, foi formulado a partir da análise do processo de modernização capitalista da Alemanha, e em contraposição ao “modelo americano.
Segundo Coutinho (1992), o conceito leniniano de “via prussiana” foi criado com o objetivo de conceituar a modernização agrária, enquanto para Gramsci o conceito de “revolução passiva” , determinar processos sociais e políticos de transformação pelo alto. Assim, atentamos neste ponto uma certa relação da noção de “via prussiana” às questões infraestruturas, enquanto que o conceito gramsciano revelaria maior preocupação com os aspectos superestruturais, e mais propriamente políticos da transição. Coutinho (1974) explicar em outro trabalho, que a definição “via prussiana”, “na medida em que se concentra prioritariamente nos aspectos infraestruturas do processo [...] não é suficiente para compreender plenamente as características superestruturais que acompanham e, em muitos casos determinam – essa modalidade de transição. Contudo, não casualmente que essas tentativas recentes de aplicar ao Brasil o conceito de “via prussiana” são quase sempre complementadas pela noção gramsciana de “revolução passiva”.
Ricardo Antunes (1982) escrever no texto que tanto a revolução passiva quanto a prussiana são portanto formas particulares de constituição do capitalismo tardio. E que a via prussiana em especial com referência teórica para se busca entender as particularidades do desenvolvimento no Brasil. Ele utiliza para complementar a visão do o autor Chasim:
“Sinteticamente a via prussiana do desenvolvimento capitalista aponta para uma modalidade particular desse processo ,que se opõe de forma retarda e retardaria ,tendo por eixo a conciliação entre o novo emergente e o modo de existência social em fase de perecimento .inexistindo ,modificando todas as demais categorias sócias e subalternas .implica um desenvolvimento mais lento das forças produtivas ,expressamente tolhe e refreia a industrialização ,que só paulatinamente vai extraindo do seio da conciliação as condições de sua existência e progresso. Nesta transformação “pelo alto”, o universo político e social contrasta com casos clássicos, negando-se de igual modo do progresso, gestando assim uma hibridas de dominação, onde se reúnem os pecados de todas as formas de estado” (pg.46)
O autor faz a comparação entre a via prussiana e o caminho brasileiro para a constituição do capitalismo, ele faz uma distinção ente o Brasil e Alemanha e traz concreções e a singularidades de cada um. Mas existe algo comum entre os dois, a propriedade, que tem um papel relevante na constituição do capitalismo, ele dá os exemplos :
Na Alemanha o latifúndio e uma herança do feudalismo. No Brasil o latifúndio tem herança colonial, que desde do primórdios inseria-se como instrumento de processo de acumulação primitiva do capital realizado pela colonial. E da mesma forma a industrialização alemã e das últimas décadas do século xix , e atinge no processo , a partir de certo momento ,grande velocidade e expressão da Alemanha alcança a configuração imperialista ,no Brasil a industrialização principia a se realizar muito tarde ,já num momento avançado da época das guerras imperialistas ,e sem nunca ,com isso romper sua condição de pais subordinado aos polos hegemônicos da economia internacional. De sorte que o verdadeiro capitalismo alemã é tardio, enquanto o brasileiro e hipertadio .(pg.48)
Em análise de transição do hirpertadio do capitalismo via colonial e prussiana, autor faz esse analise distinguindo uma forma universal das formas não clássica, das formas que, no seu caminho lento e irregular para o progresso social, pagam o alto tributo ao acaso, dois particulares que, conciliam ambos com o historicamente velho, conciliando, entanto, com um velho que não é, nem se põem o mesmo” (pg48)
Então o autor afirma que a forma prussiana e um referencial teórico nao-clássico da transição do feudalismo para o capitalismo e neste sentido tem similitudes com o caminho brasileiro, ela tem também aspectos singulares bastantes distintos daqueles que caracterizam o Brasil, o que permite incorporar a designação acumulada citado de via colonial, que de imediato descarta que o modelo de existência de modo de produção feudal antecedo ao capitalismo de tal via a prussiana.
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