Valores Morais, Espirituais, Artísticos E Humanos
Casos: Valores Morais, Espirituais, Artísticos E Humanos. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: macgs • 27/10/2014 • 1.038 Palavras (5 Páginas) • 5.613 Visualizações
Após as pesquisas, o grupo definiu os seguintes conceitos e solução:
Primeiramente, é importante ressaltar que os valores citados por Mafalda entram no campo de ética, de valores éticos. Ética é a parte da filosofia que estuda a moralidade do agir humano; quer dizer; considera os atos humanos enquanto são bons ou maus. O bem é tudo aquilo que nos conduz à verdadeira felicidade. Do lado oposto, o mal é tudo aquilo que nos afasta da verdadeira felicidade, embora possa produzir eventual e enganosa satisfação momentânea. (SILVA)
A ética é a parte da filosofia que estuda a moralidade dos atos humanos, enquanto livres e ordenados a seu fim último. De modo natural, a inteligência adverte a bondade ou malícia dos atos livres, haja vista ou remorso ou satisfação que se experimenta por ações livremente realizadas. Cabe sempre a dúvida, no entanto, sobre o que é o bem e o mal, ou porque tal ação é boa ou má. A capacidade que o ser humano possui de julgar suas próprias ações, decidindo se elas são boas ou más, tem o nome de consciência moral. É uma espécie de voz interior que aprova ou desaprova nossas atitudes. Já os valores morais são conceitos que adquirimos ao longo da vida com base nos ensinamentos que recebemos de nossos pais e da comunidade na qual estamos inseridos. Tais conceitos norteiam nossa forma de ver o mundo e de agir em sociedade, impondo limites ao nosso comportamento, uma vez que muitas vezes tais valores entram em conflito com nossos desejos e estabelecem limites para nossas ações. Nesse sentido, se diferem das normas jurídicas apenas pelo fato de que não possuem uma sanção clara e explícita, mas apenas no plano interno de cada indivíduo. Em contraposição, os valores religiosos são os que dizem respeito à relação do homem com a transcendência. Exemplos: Sagrado, Pureza, Santidade, Perfeição. (ARRUDA; WHITAKER, 2009)
Pode se dizer que a principal fonte da ética é a realidade humana, na qual a razão (capacidade humana de avaliar, julgar e organizar os inúmeros fatos percebidos pela mente, ela oferece ao ser humano a “consciência de estar no mundo”) encontra e conhece os princípios morais, universais e certos. Deles derivam os princípios da ética, cumprindo a função de explicar, justificar e manifestar a experiência moral do homem. Como fontes secundárias, estão a psicologia, a sociologia e a história, uma vez que a própria experiência moral, interna e individual, ou externa e social, desenvolve-se na sociedade e na história. A ética baseia-se no que efetivamente ocorre na consciência e na sociedade, em termos dos atos humanos, valores e ideais do homem, seu sentido de dever, e procura chegar ao sentido e explicação de tal experiência ou ato, recorrendo aos princípios universais que a razão humana descobre. (ARRUDA; WHITAKER, 2009)
Uma sociedade, para manter-se em harmonia e garantir ao homem as condições apropriadas à vida contemplativa que leva à felicidade, há que ser dirigida segundo critérios éticos estabelecidos politicamente em consonância com a razão. Entre tantas definições possíveis, a ética seria, então, o conjunto de critérios estabelecidos politicamente para viabilizar o convívio do grupo humano inserido na sociedade e, por consequência, a existência da própria pólis, sem a qual o bem do homem, que é a felicidade, não se realizaria.
Dado os conceitos básicos, é possível fazer relação com o consumismo e o capitalismo para concluir o problema.
O consumismo refere-se a um modo de vida orientado por uma crescente propensão ao consumo de bens ou serviços, em geral supérfluos, em razão do seu significado simbólico (prazer, sucesso, felicidade), frequentemente atribuído pelos meios de comunicação de massa. O capitalismo é o sistema econômico em que os meios de produção e distribuição são de propriedade privada e com fins lucrativos; decisões sobre oferta, demanda, preço, distribuição
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