Ética Na Fisioterapia

A fisioterapia surgiu no Brasil em um contexto de reabilitação, a fim de atender aos sequelados do surto de Poliomielite da década de 50. Na década de 70, os avanços tecnológicos permitiram que o profissional fisioterapeuta expandisse sua atuação, especialmente para uma ação mais curativa. A partir da década de 80, com o advento de tecnologias que demandavam a intervenção de uma equipe multidisciplinar em pacientes críticos, o fisioterapeuta começou a integrar ativamente as equipes de terapia intensiva. A partir desse momento, o profissional dessa área ganhou espaço nas equipes de saúde, participando mais efetivamente das ações curativas e preventivas realizadas.

Atitudes indevidas de um profissional de fisioterapia podem gerar danos à qualidade de vida de seus pacientes podendo prejudicar sua interação com o meio social em que vive, e algumas vezes sua saúde física e/ou psíquica.

Todo fisioterapeuta deve tratar seu paciente com total imparcialidade e humanização, enxergando-o como um todo, sempre em busca de uma melhor qualidade de vida para seu paciente.

O profissional deve portar conhecimento absoluto ao iniciar um tratamento com o paciente, minimizando ao máximo e se possível extinguindo as maleficências ao indivíduo, conforme descrito no 5° artigo do código de ética do fisioterapeuta. Para tanto é proibido ao fisioterapeuta, segundo o 10° artigo do código de ética do fisioterapeuta recomendar, prescrever e executar tratamento ou nele colaborar quando praticado sem o consentimento formal do paciente/cliente/usuário ou de seu representante legal em caso de menor ou de incapaz.

Contudo, um fisioterapeuta claramente descumpre com sua ética profissional, entre outras vezes quando decide agir sozinho, com um tratamento sem eficácia comprovada, e/ou causando-lhe maleficências.