Ode a um poeta morto
Por: Marilia Dias Dos Santos • 26/8/2015 • Trabalho acadêmico • 862 Palavras (4 Páginas) • 1.733 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
PRODUÇÃO EDITORIAL
REVISÃO E PREPARAÇÃO DE ORIGINAIS
MINICURRÍCULO DO AUTOR, QUARTA CAPA E ORELHA
ODE A UM POETA MORTO, RAUL DE LEONI
MARÍLIA DIAS DOS SANTOS
SANTA MARIA, RS, BRASIL
2014
MINICURRÍCULO DO AUTOR
[pic 1]
Raul de Leoni Ramos nasceu em 30 de outubro de 1895, em Petrópolis, fez seus estudos primários e secundários no Rio de Janeiro, em sua adolescência partiu a viajar pela Europa, onde passou a. De volta ao Brasil, ingressou na Faculdade Livre de Direito, no Rio de Janeiro, formando-se em 1916.
Em 1917, graças ao apoio do então ministro do Exterior, Nilo Peçanha, ingressa na carreira diplomática.
Mais tarde é conquistou fama aos olhos literários ao publicar, em 1919, Ode a um poeta morto. Pouco tempo depois, novamente pela influência de Nilo Peçanha, Leoni é eleito deputado a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro. Porém não conseguiu, contudo, assumir o cargo, pois precisou se tratar para cura da tuberculose, retira-se então para Itaipava.
Em 1922, publicou Luz mediterrânea.
Faleceu aos 31 anos, de tuberculose. Logo após sua morte em Itaipava, teve suas últimas homenagens Petrópolis, foi sepultado à sombra do Cruzeiro das Almas, construindo um mausoléu e dando o seu nome a um trecho da Rua Sete de Setembro.
O seu ritmo poético é único e com encantadora versificação, suas ideias, a bela distribuição das palavras, são características marcantes que destacam o equilíbrio dos pensamentos e imagens que surgem a partir de suas obras. Mesmo sendo de outra geração, contém traços modernos que, até hoje, muito tempo depois de sua morte, Raul de Leoni é honrado por seus inúmeros leitores.
QUARTA CAPA
ODE A UM POETA MORTO
[pic 2]
Este livro foi escrito por Raul de Leoni, em 1919, para homenagear o ilustre poeta e amigo Olavo Bilac.
Detalhista, preciso, cuidadoso e rígido, contudo, incrivelmente sensível, romântico, apaixonado pela vida e mostrava cada parte de sua mente perspicaz e aguçava nas metragens exatas misturadas com uma delicada apreciação do natural.
Suas poesias tem ritmo e musicalidade, causando apreciação pela parte de seus fãs.
Na amplitude geral de teu abraço:
— Fóra do Tempo e do Espaço,
Na Humanidade e no Mundo —
Vejo-te sempre presente
Onde há um homem que sente
Que a vida é um sentimento esplendido e profundo!
Por ser um livro épico, que marcou uma geração, a EDUSC lançou essa edição de 30 mil exemplares para distribuição durante a Bienal do Livro.
As almas como a tua a que n´as fite
Transmittem a emoção da vida soberana
Seja onde for se pode comprehendel-as,
Porque, sem fim, sem pátria e sem limite,
Têm no conceito eterno da alma humana
A universalidade das estrellas.
Si a Humanidade fosse feita dellas,
Na dúvida em que não cabe
E em que se estreita,
Talvez não fosse mais feliz, quem sabe?
— Mas seria mais bella e mais perfeita...
A edição original foi reduzidíssima e um exemplar faz parte da imensa coleção de raridades da biblioteca do Mindlin, que autorizou a reedição e fez a sua apresentação.
Dignificaste a Especie, na nobrêsa
Das grandes sensações de Harmonia e Belleza;
Disseste a Gloria de vier, e, agora,
O teu echo a cantar pelos tempos em fora,
Dirá aos homens que o melhor destino,
Que o sentido da Vida e os e arcano,
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