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Ode a um poeta morto

Por:   •  26/8/2015  •  Trabalho acadêmico  •  862 Palavras (4 Páginas)  •  1.716 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA

CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

PRODUÇÃO EDITORIAL

REVISÃO E PREPARAÇÃO DE ORIGINAIS

MINICURRÍCULO DO AUTOR, QUARTA CAPA E ORELHA

ODE A UM POETA MORTO, RAUL DE LEONI

MARÍLIA DIAS DOS SANTOS

SANTA MARIA, RS, BRASIL

2014

MINICURRÍCULO DO AUTOR

[pic 1]

Raul de Leoni Ramos nasceu em 30 de outubro de 1895, em Petrópolis, fez seus estudos primários e secundários no Rio de Janeiro, em sua adolescência partiu a viajar pela Europa, onde passou a. De volta ao Brasil, ingressou na Faculdade Livre de Direito, no Rio de Janeiro, formando-se em 1916. 

Em 1917, graças ao apoio do então ministro do Exterior, Nilo Peçanha, ingressa na carreira diplomática.

Mais tarde é conquistou fama aos olhos literários ao publicar, em 1919, Ode a um poeta morto. Pouco tempo depois, novamente pela influência de Nilo Peçanha, Leoni é eleito deputado a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro. Porém não conseguiu, contudo, assumir o cargo, pois precisou se tratar para cura da tuberculose, retira-se então para Itaipava.

Em 1922, publicou Luz mediterrânea.

Faleceu aos 31 anos, de tuberculose. Logo após sua morte em Itaipava, teve suas últimas homenagens Petrópolis, foi sepultado à sombra do Cruzeiro das Almas, construindo um mausoléu e dando o seu nome a um trecho da Rua Sete de Setembro.

O seu ritmo poético é único e com encantadora versificação, suas ideias, a bela distribuição das palavras, são características marcantes que destacam o equilíbrio dos pensamentos e imagens que surgem a partir de suas obras. Mesmo sendo de outra geração, contém traços modernos que, até hoje, muito tempo depois de sua morte, Raul de Leoni é honrado por seus inúmeros leitores.

QUARTA CAPA

ODE A UM POETA MORTO

[pic 2]

Este livro foi escrito por Raul de Leoni, em 1919, para homenagear o ilustre poeta e amigo Olavo Bilac.

Detalhista, preciso, cuidadoso e rígido, contudo, incrivelmente sensível, romântico, apaixonado pela vida e mostrava cada parte de sua mente perspicaz e aguçava nas metragens exatas misturadas com uma delicada apreciação do natural.

Suas poesias tem ritmo e musicalidade, causando apreciação pela parte de seus fãs.

Na amplitude geral de teu abraço:

— Fóra do Tempo e do Espaço,

 Na Humanidade e no Mundo —

Vejo-te sempre presente

 Onde há um homem que sente

 Que a vida é um sentimento esplendido e profundo!

Por ser um livro épico, que marcou uma geração, a EDUSC lançou essa edição de 30 mil exemplares para distribuição durante a Bienal do Livro.

 As almas como a tua a que n´as fite

 Transmittem a emoção da vida soberana

 Seja onde for se pode comprehendel-as,

 Porque, sem fim, sem pátria e sem limite,

 Têm no conceito eterno da alma humana

 A universalidade das estrellas.

 Si a Humanidade fosse feita dellas,

 Na dúvida em que não cabe

 E em que se estreita,

 Talvez não fosse mais feliz, quem sabe?

— Mas seria mais bella e mais perfeita...

A edição original foi reduzidíssima e um exemplar faz parte da imensa coleção de raridades da biblioteca do Mindlin, que autorizou a reedição e fez a sua apresentação.

 Dignificaste a Especie, na nobrêsa

 Das grandes sensações de Harmonia e Belleza;

 Disseste a Gloria de vier, e, agora,

 O teu echo a cantar pelos tempos em fora,

 Dirá aos homens que o melhor destino,

 Que o sentido da Vida e os e arcano,

...

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