Portfólio Ciclo 2 – Comportamento Organizacional
Por: Tati Rocha • 10/10/2022 • Pesquisas Acadêmicas • 803 Palavras (4 Páginas) • 142 Visualizações
Centro Universitário Claretiano de Batatais
Portfólio Ciclo 2 – Comportamento Organizacional
Mário Lucas Bueno Magalini
RA: 8068873
Batatais – SP
Vivemos em um mundo que gira em torno do capital, e para sobrevivermos nele, precisamos do dinheiro proveniente do nosso trabalho, esforço e suor. Ter um emprego em que se ganha muito dinheiro, não é sinônimo de felicidade e qualidade de vida, pois, nem tudo aquilo que nos dá muito retorno financeiro nos agrada ou realiza. Por trás do trabalho e do esforço deve haver um misto de ganhos financeiros, felicidade, propósito, sensação de progresso, entre outros, para formar nossa motivação para trabalhar. (BEN, Rodrigo dal., 2017)
O autor Dan Ariely, em sua obra Payoff: The Hidden Logic That Shapes Our Motivations, busca estudar e entender o que exatamente motiva as pessoas a trabalharem e viverem. Nele, o autor compartilha o resultado de estudos realizados, mostrando em quais situações as pessoas mais se motivam, que tipo de recompensas mais instigam as pessoas a completarem uma tarefa, o que pode as desmotivar, e como o prazer em realizar determinada atividade pode influenciar no trabalho e produtividade.
No vídeo proposto pelo professor, Dan falou sobre alguns dos experimentos realizados por ele. Em um desses experimentos descritos, Dan propôs para um grupo de participantes a construção de algumas esculturas de Lego, em troca por 3 dólares. Os participantes sabiam que as peças seriam desmontadas, mas apenas após a atividade. A cada nova escultura feita, era oferecido cada vez menos dinheiro, e os participantes as fizeram, até onde julgaram que o pagamento já não seria suficiente pelo seu trabalho. Neste mesmo experimento, o outro grupo fez a mesma coisa, porém, as esculturas eram desmontadas na frente dos participantes, o que foi algo muito desmotivador para eles, já que, de acordo com os resultados, o segundo grupo produziu menos esculturas que o primeiro. Vale analisar também que, ao se tratar de Lego, há pessoas que gostam, e outras que não, por tanto, as que tem apreço pelas peças de montar, encontrarão prazer e produzirão mais, além do retorno financeiro. Já as que não gostam, apenas realizaram a atividade pelo retorno financeiro, sem encontrar prazer ou satisfação nela.
Outro experimento interessante realizado por Dan foi com dobraduras. As pessoas também foram divididas em dois grupos, um que produziria origamis, mesmo não tendo experiência em dobradura, e o outro apenas avaliaria e precificaria as peças produzidas. O primeiro grupo dispôs de papel colorido e instruções, as vezes claras, as vezes não, de como realizar as dobraduras. Ao entregar a peça pronta, elas recebiam um valor. Já o segundo grupo não fez nenhuma dobradura, e apenas precificou e avaliou as peças recebidas. Foi observado que, o grupo que realizou as dobraduras, estava disposto a pagar mais pelas peças, pois como eles mesmos as produziram, elas sabiam o trabalho que deu para montá-las, ou seja, elas souberam valorizar seu trabalho. Já as pessoas do segundo grupo, ofereceram valores menores, pois apenas avaliaram a estética e montagem dos origamis, elas não tinham noção se foi fácil ou difícil de produzir. Na minha opinião, este experimento mostra a importância da valorização do nosso trabalho, pois somente nós sabemos o quanto foi difícil e árduo adquirir o conhecimento e experiência que temos.
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