Relação Campo e Extra Campo na Pintura
Por: Amandlah • 30/3/2017 • Trabalho acadêmico • 303 Palavras (2 Páginas) • 291 Visualizações
Desde o Renascimento, até fins da modernidade, não houve alterações na maneira como o público via a arte, durante séculos foi vista a pintura de uma forma bastante parecida
A técnica da perspectiva organizada o campo visual, e transforma o espectador no centro do mundo .
O campo visível surgi pela técnica da perspectiva.
Alterações profundas começaram a ser observadas a partir da invenção da fotografia e do cinema, modificando a visão do público em relação aos tipos de arte. Com o passar dos séculos O visível passou a significar algo muito diferente.
Isso trouxe novos entendimentos para a pintura.
No Impressionismo, aquilo que era visível já não surgia pela forma.
O visível tornou-se embaçado, fugidio.
No Cubismo, o visível se tornou a totalidade das visões possíveis.
Diversos pontos de vista superpostos.
A pintura, que até então tinha a singularidade de pertencer a um determinado lugar ou espaço e que nunca podia ser vista em dois locais ao mesmo tempo, multiplica-se e fragmenta-se em muitos significados, através de todas as possibilidades de reprodução.
As pinturas entram, por meio de diversos tipos de impressão e reprodução, em todos os lugares.
A unicidade da obra se partiu.
Não estão mais somente nas igrejas, castelos, museus.
Chegam às nossas casas também.
As pinturas são vistas em contextos diferentes.
O significado das pinturas diversifica-se,
Fragmenta-se.
A partir do século XVI ao final do século XIX nas pinturas, a presença de mais de um plano, enquadramentos e ângulos passaram a ser utilizados no cinema. O enquadramento é a primeira característica do cinema herdada da pintura.
Conhececendo as leis da composição criadas pela pintura, os tipos de linhas a profundidade do campo, fim dos limites do quadro e composições com molduras. Os pintores barrocos trouxeram a noção do fora do quadro, fora de campo ou seja o extra campo
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