A ATIVIDADE DE INICIAÇÃO
Por: Janaina Leal • 25/11/2019 • Trabalho acadêmico • 692 Palavras (3 Páginas) • 318 Visualizações
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Boa noite, meu nome é ____________, sou do polo de Quaraí , e vou apresentar a atividade 7 da disciplina de Atividades de Iniciação à Docência III.
O artigo ao qual escolhi para a devida apresentação é :
Pedagogia do cotidiano- reivindicações do currículo para a formação de professores.
Rodrigo Saballa de Carvalho
Paulo Sergio Fochi
Que se encontra na página 23 do livro em pdf : Pedagogia do cotidiano na (e da) educação infantil
No artigo Pedagogia do cotidiano- reivindicações do currículo para a formação de professores, o autor enfatiza as experiências vivenciadas pelos professores de educação infantil e as contribuições dessas experiências para os novos profissionais.
O autor inicia com um subtítulo de Narrativas do cotidiano: notas de início. Onde apresenta a escola de educação Infantil como uma mini sociedade ou seja uma inicialização da criança no convívio com o meio e com os demais. A criança sai por um logo período de tempo durante o dia e passa para o convívio de pessoas desconhecidas ao qual deve adaptar-se, sem pular suas etapas do desenvolvimento. Nesta fase a escola serve de acolhimento e deve ser estruturada tanto pedagogicamente quanto fisicamente para que a criança possa conhecer as formas pedagógicas a serem trabalhadas ao longo do seu desenvolvimento intelectual, motor e afetivo.
No segundo momento o autor traz intitulado: Uma ideia de currículo em curso: o cotidiano em foco. Nesta parte o autor enfatiza o cotidiano ou seja a rotina diária dentro da escola, os momentos de aprendizagem em que a criança torna-se protagonista de suas pesquisas, experimentações, descobertas, invenções e teorizações, com base nas situações ordenadas e vivenciadas no dia a dia da creche e da pré-escola, que te como base as diretrizes da centralidade ao cotidiano. Segundo Fochi Carvalho, 2016 , na educação das crianças, o cotidiano potencializa a subversão de perspectivas educacionais lineares, promovendo a possibilidade de constituição e operacionalização “de uma pedagogia mais aberta aos acontecimentos extraordinários”, pois o desafio proposto pelo documento curricular é que as experiências sejam articuladas aos saberes prévios dos alunos, ou seja os alunos trazem uma bagagem de tudo o que acontece ao seu redor e isso deve ser aliado as experiências e novos conhecimentos adquiridos na escola. Parrini 2016 afirma que o envolvimento ativo das crianças com os processos de aprendizagem, alicerçado no cotidiano, “é realizado somente quando os contextos em que elas habitam contemplam o estabelecimento de condições favoráveis e a realização de boas práticas firmemente orientadas para colocá-las no centro de suas experiências. Com isso podemos dizer que o cotidiano escolar é um catalizador de experiências onde o professor analisa o dia a dia de seus alunos para elaborar as ações pedagógicas a serem desenvolvidas.
O autor abrange o ápice de seu artigo: A formação inicial de professores de educação infantil: o estágio curricular docente como locus para encontrar pistas da pedagogia do cotidiano. Podemos considerar os pontos fundamentais como o processo de formação inicial dos professores a : observação. Todo profissional deve observar, conhecer e analisar cada comportamento. O Estágio acaba sendo a ponte que ligará tudo o que foi estudado, analisado e observado para colocar em prática. Neste momento o autor enfatiza toda a preparação para o estágio, a confecção de materiais, a conferencia dos conteúdos pelo professor titular da turma e principalmente os critérios que serão avaliados pela comissão de estágio que vai desde a postura perante os alunos, passando pelo planejamento, até a gestão do tempo utilizado.
Em suas Considerações finais: quando o cotidiano é o catalizador das aprendizagens. O autor considera imprescindível possibilitar às crianças experiências que possam ser exploradas por um corpo que sente e pensa desde o nascimento. Por essa razão, defende que a construção do conhecimento na educação infantil “se efetiva nas práticas cotidianas, nas experiências de socialização e no acesso a patrimônios já sistematizados pela humanidade, pois, assim como na visão da criança, o conhecimento não é fragmentado”, segundo Folchi2016, e, sim, sempre construído por meio de uma relação dialógica entre o homem e o mundo, ou seja, tudo acontece e deve ser trabalhado através das observações e experiências vivenciadas diariamente.
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