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A Comunicação, condição da modernização

Por:   •  3/8/2018  •  Resenha  •  2.060 Palavras (9 Páginas)  •  283 Visualizações

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Capitulo 1

1° hipótese - A comunicação, condição da modernização

A comunicação é uma necessidade fundamental e uma característica essencial da modernidade, pois, ser humano é exprimir-se, falar com alguém e partilhar algo com os outros, sendo assim, foi para comunicar melhor, para conseguir uma melhor compreensão, que técnicas foram desenvolvidas com o passar do tempo, mesmo que rapidamente os interesses políticos, econômicos e ideológicos desnaturaram esse ideal, mas tal ideal continua sendo a referência comum.

2° hipótese – A comunicação, desafio da sociedade individualista de massas

Comunicação funcional e normativa

-A comunicação desempenha um duplo papel na sociedade. É comunicação funcional para organizar as relações entre as grandes massas no quadro da economia mundial e comunicação normativa no quadro de um modelo politico de democracia de massas.

Massificação e individualização

-Pensar a comunicação no nosso modelo de sociedade é pensar em massificação, perceptível nos mercados da televisão, das redes, das novas técnicas de comunicação como na construção de grandes museus ou grandes exposições mundiais. É também pensar em individualização com a fragmentação do audiovisual e as promessa da internet, onde o individuo tem a sensação de poder dialogar “naturalmente” com qualquer pessoa em qualquer lugar do mundo.

3° hipótese - a inteligência do publico

A recepção te um papel fundamental na comunicação, mas esse papel é subvalorizado. Um dos estereótipos mais constantes consiste na desvalorização da recepção. Porém, é o mesmo individuo receptor que esta na base do sistema democrático, com o sufrágio universal, então é preciso escolher se o cidadão é suficientemente inteligente para distinguir as mensagens politicas e a origem da legitimidade, também é inteligente para mensagem de comunicação.

Capitulo 2

1. Comunicação Triunfante

A. Nesse parágrafo Wolton fala sobre a o espaço e o tempo, ele narra a falsa sensação que a velocidade da circulação de informações nos da uma falsa sensação de estar presente nessas duas dimensões. Também é falado da padronização das coisas, muito utilizado na hotelaria, essa padronização facilita a previsibilidade do indivíduo, que torna seu comportamento menos ameaçador.

B. Nesse paragrafo Wolton fala sobre a transparência e da instantaneidade, onde tudo deve ser visível a todos. Ele põe em questão a pergunta “a visibilidade dos problemas e antagonismos não será, já em partes, reduzi-los?” mostrando que a visibilidade não é a solução para os problemas, ainda também usa o exemplo das guerras, que antes se matava por que não haviam câmeras, e hoje também matam na frente das câmeras. Ele também fala da falsa sensação de uma sociedade sem distâncias simbólicas, onde todos seriam iguais, e diz que essas distâncias são necessárias.

C. Aqui ele fala da expressão como uma condição da comunicação, as pessoas tratam a expressão como um direito e sempre buscam estar se expressando, mas pouco se escuta dos outros, mas o autor diz que se expressar ao mesmo tempo que se ouve o outro é essencial. Wolton usa o slogan “Fazer-se ouvir é essencial” como referecia. Ele ainda diz que o tempo é uma condição estrutural da comunicação normativa, pois com a imediatez das informações, as pessoas necessitam de um tempo para processa-las e poderem desenvolver suas ideias corretamente, a rápida resposta não pode ser levada como maneira de obter uma melhor comunicação.

2. Os limites da comunicação

A. Nesse parágrafo ele fala ainda sobre a comunicação mediatizado, falando do problema que ela causa nas relações, onde quanto mais ela aumenta, deixando de lado o tempo e o espaço, mais a comunicação direta parece constrangedora. Facilitando tanto a comunicação que nos esquecemos das dificuldades indispensáveis do “face à face”. Essa mediatização, onde é possível se ver tudo, deixa de lado o fazer e o dizer, e novamente ele diz a respeito da transparência não ser um bom fator de aproximação, podendo até mesmo criar um fator contrário, a rejeição.

B. Aqui é falado do fato de não existir a comunicação sem a incomunicação, Wolton começa afirmando que já não é possível não se comunicar, mas ele fala que para que haja uma eficiência, é necessário que se pertença ao mesmo universo sociocultural, partilhando dos mesmos valores. Pois ela está tanto em uma simples troca de mensagem, como em uma cultura compartilhada. Ele ainda diz a respeito da internet, uma comunicação funcional que se apresenta como um ideal de comunicação normativa, como se o número de pessoas que a recorrem fosse equivalente a qualidade, porém não é assim que acontece.

C. Nesse parágrafo é falado sobre a comunicação e seus três tempos, a curto, médio e longo prazo. No curto o indivíduo recebe a informação e imediatamente a responde, esse o tempo mais comum nos dias atuais. A médio, a notícia é recebida e o indivíduo convoca suas recordações, representações e ideologias para situar, selecionar e filtrar em seu próprio quadro essas informações, mas ainda na condição de urgência. Já a longo prazo, o mais importante e menos usado atualmente, a pessoa organiza devidamente todas as informações antes de a respondê-las, deixando evidente a importância dessa escala para uma comunicação integra.

3. A comunicação: uma forte resistência ao conhecimento

Nesse parágrafo wolton diz sobre a vontade de não saber das pessoas, que há uma propagação muito grande de informações, sabemos de tudo sobre os processos de criação, sobre as estratégias, a formação, e outros dados, mas nem por isso a análise é buscada. Em vez de aproveitar essa informação abundante, diversa e a analisar, é feito um fenômeno totalmente contrário, onde a pessoa se encontra em uma zona de conforto, onde ela acha que não precisa constituir uma análise pois a informação já faz isso por ela, apenas “seguindo a maré”

Capitulo 5

wolton diz primeiro que a comunicação sempre tem um publico para compra-la, não necessariamente com dinheiro mas sim apenas de vê-la, aceita-la e compartilhar a ideia, depois ele fala sobre grande publico e audiência, este para um publico temático, conteúdos encontrados

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