A teoria da ação comunicativa

A Teoria da Ação Comunicativa (TAC) difere-se por englobar um modelo distinto que tem como foco comunicar-se, não de qualquer forma, mas por meio da intersubjetividade, uma interação entre idéias individuais expostas, que vão além para buscar uma idéia geral. É justamente essa discussão que se contrapõe com a ação estratégica.

Cria-se nesse espaço uma nova ferramenta, a racionalidade comunicativa. Não é apenas o conhecimento, mas argumentação, interação com as idéias de maneira lógica, racional na busca de uma compreensão que será usada em uma dimensão coletiva.

Habermas expõe idéias sobre verdade, liberdade, justiça não como algo distante da realidade de um indivíduo, mas presente no seu cotidiano, de maneira tão simples encravados na nossa fala habitual.

É notório que segundo a TAC a comunicação é mediada por atos, ações entre dois u mais sujeitos, essas ações são partes distintas como o objetivo (foco), social (coletivo) e subjetivo (individual).

Ressaltando uma compreensão lingüística como uma forma de orientar a ação social, sendo esta uma ação que é orientada pela ação de outros indivíduos, isso no contexto da sociedade moderna.

Dentro dessa visão o entendimento lingüístico necessita de uma ação posterior, fazendo assim compreender que esta tem uma dimensão teleológica, acreditando que para toda ação humana remete uma finalidade, objetivo, ou melhor, um telos, ponto final, última perspectiva.

A ação comunicativa expressa que os atores, aqueles que participam do contexto não vão a busca de seus planos a fim de alcançá-los apenas como um objetivo central, egocêntrico, olhando somente para si, são expostos planos de todos os atores ali participantes e segue então em busca de uma harmonia entre esses planos. Mas é usando como alicerce uma definição compartilhada da situação, um diálogo que permite a exposição das idéias e pensamentos dos que ali participam o que diverge demais com ação instrumental.

Compreendendo que a racionalidade instrumental é justamente esse pensamento teleológico que usa o princípio meios-fins, na busca de encontrar de maneira mais positiva seu objetivo, otimizando. Estando presente também o poder de um sujeito subjetivo sendo exercido sobre outro.