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Carta Comercial

Por:   •  8/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  658 Palavras (3 Páginas)  •  261 Visualizações

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TEMPO DE MUDANÇAS?

        Insucesso financeiro, segurança incompetente, dividas enormes, impostos, “falta de tempo”, em fim, problemas presentes na sociedade hoje em dia, se agravaram com o passar do tempo, Esses problemas alteraram as pessoas, suas personalidades, tornando ruim o mundo em que vivemos. Ao pensar neste assunto lembro-me de uma história contada pelo meu avô.·.

Meu avô trabalhava de ascensorista em um elevador, ele era uma pessoa muito carismática. Todo dia, dizia olá para as pessoas, elas respondiam olá de volta, e assim com sua mochila nas costas, ele passava o dia, naquele “enorme” elevador.

        Com o passar do tempo às pessoas foram ficando mais arrogantes, ele fala olá, elas respondiam, “-vê se não enche”. Meu avô passou a segurar a mochila com mais força. Algumas vezes após esses anos, ao voltar para casa era abordado por ladrões, que sempre falavam a mesma coisa, “-mostra o que têm na mochila”, bom, ele mostrava. Algumas notas de cinco, de dez, outras de vinte e uma Magnum vinte dois, carregada. Sabe, meu avô adorava as pessoas, só passou a não confiar muito.

Lembro-me disso, e penso, com tantos problemas existentes no nosso dia a dia seria possível adaptar-se a eles e a algumas temidas circunstancias, sem mudar nossa personalidade? Ou será que esta mudança existente hoje, que fez se perder o respeito ao próximo, tornou as pessoas mais amargas e capazes de matar por algumas gorjetas, tornou-se a única possível no mundo de hoje.

                                                        

O LAMENTO DE UM DESCONHECIDO

        

        - Eu sou uma divindade! Eu sou Hold Nickar! Um dos Deuses mais poderosos que já existiu, o poderoso deus pagão do solstício de inverno. Ha milhares de anos eu era adorado por todos meus seguidores pagãos, chegava a “lanchar” mais de mil humanos por ano, e em troca a única coisa que eu fazia era dar tempo bom para esses “vermos malditos”.

        - Sempre que queriam o tempo com um sol radiante, lá iam eles novamente... Penduravam os colares da flor de filipêndula nas vítimas, arrancavam um dente e uma unha e retiravam um pouco de sangue do braço direito, assim o ritual para a minha chegada esta realizado. Por anos, décadas, milênios eu fui proclamado, o verdadeiro Deus. Porém, com o passar do tempo fui sendo esquecido, cada vez menos os rituais estavam sendo realizados, e adivinha o motivo? Uma nova religião surgindo no ocidente, o “adorado” cristianismo, não suporte nem lembrar a quem eles idolatravam como novo senhor, é, esse tal de Jesus.

        - Hoje em dia estou esquecido ainda mais, fui tão humilhado que além de comer umas duas vezes apenas por ano, eu mesmo tenho que fazer tudo, tão abandonado que até histórias ridículas sobre mim foram inventadas. “Virei” o irmão malvado de um ser que nem existe, não consigo nem acreditar, o Anti-noel, o irmão mais velho e malvado do Papai Noel, que ao invés de trazer presentes, castiga aqueles que não se comportaram, os levando embora pela chaminé, além de tudo isso, eu virei manco e fedo a doce. Eu não sei onde eu estou que não me mato de uma vez. Esses humanos idiotas, que me esqueceram para amar um ser que não da às caras a dois mil e quatorze anos, que conversa apenas com um homem, esse tal de papa. Esses tolos patéticos que me esqueceram, deixando-me aqui, neste sofá imundo.

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