Comunicação: Nazismo

1. INTRODUÇÃO

Nazismo. O termo deriva da palavra Nazi, sigla usada pelo Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães, organizado por Adolf Hitler, ainda em 1920. Em 1929, com o estopim da crise financeira, ocasionada pela quebra da Bolsa de NY, esse novo regime viu a oportunidade para começar a atuar (FERNANDES, ACESSO A 2016).

Hitler. Nasceu na Áustria em 1889, participou como soldado na Primeira Guerra Mundial, depois ele se juntou ao grupo de ex-combatentes, membros da classe média. E esse grupo passou a desenvolver uma nova ideologia a fim de recuperar o sentimento de dignidade Alemã, dar continuidade aos Impérios de sucesso que o país teve (FERNANDES, ACESSO A 2016).

Aí que se inicia o que Hitler chamou de Terceiro Reich (Terceiro Império). Só depois de 1933 que a ditadura nazista começou no país, com o fundamento: o controle da população por meio da propaganda, o uso do rádio e do cinema a fim de propagar os preceitos do regime, o antissemitismo - desprezo aos judeus - e a superioridade do homem branco germânico (FERNANDES, ACESSO A 2016).

Todo o ideário de Hitler convenceu boa parte da população alemã, por isso, por meio deste trabalho, se irá realizar uma pesquisa sobre a propaganda nazista, de modo a correlacioná-la ao chamado Triunfo da Vontade e à Arquitetura da Destruição.

2. A PROPAGANDA NAZISTA

Por detrás de todo o material de propaganda criado para o regime nazista, um nome: Joseph Goebbels. Ele foi considerado o grande “cérebro” do Terceiro Reich. A propaganda Nazista tinha um cunho altamente cientificista, o que para Freitas (2011), teve inspiração no modelo publicitário aplicado nos EUA.

Esse regime, para a autora, anunciava o caos, de modo a levantar uma ideia de que a sociedade Alemã estaria sob forte perigo, por conta dos judeus, considerados a “raça inferior”. Desse modo, os nazistas “vendiam” como solução o seu regime, a fim de se colocar como a única chance para a Nação alcançar a sua salvação.

O nazismo acabava por incentivar que os tidos como “puros” não compactuassem com os judeus e que os entregassem, e todos os que achavam demasiado a extinção dos mesmos, ou que se mostrassem contrários ao regime se viram perseguidos.

Freitas (2011), então apresenta a propaganda nazista como uma arma de ação psicológica. Os membros desse partido chegaram a matar socialistas, pessoas influentes de partidos opositores, foi tudo uma grande barbárie, que atendeu pelo nome de propaganda de força.

A propaganda no período do Nazismo, foi o principal instrumento de ascensão e sustentação do redime de Adolf Hitler. Foi empregado técnicas de controle de opinião pública, dando um contorno na propaganda moderna.

O rádio também foi muito empregado, servia para divulgar e incentivar o medo do processo de ascensão comunista.(MUSEU DO MEMORIAL DO HOLOCAUSTO, ACESSO A 2016).

Ainda com base nesse Memorial, se tem que os Nazistas usaram, como ninguém, as funcionalidades da comunicação, e souberam utilizar o poder das tecnologias, que na época eram emergentes. Tanto que após a eleição de Hitler, o rádio passou a ser empregado para que os discursos dele chegassem a população, até nas ruas da Alemanha eram distribuídos alto-falantes com a finalidade de realmente disseminar a ideologia nazista.

O governo nazista acreditava tanto no potencial do rádio, que passou a produzir o aparelho com baixo custo, para incentivar a compra.(MUSEU DO MEMORIAL DO HOLOCAUSTO, ACESSO A 2016).

O controle do Governo, sobre as mídias era tanto que em tempos de guerra, ouvir rádios estrangeiras era considero um crime gravíssimo, poderia lavar a prisão do indivíduo infrator, até a morte do mesmo. Tudo isso era porque havia um medo muito grande de que informações sigilosas do país vazasse e isso pudesse ser utilizado pelos inimigos para arrasar com a nação (MUSEU DO MEMORIAL DO HOLOCAUSTO, ACESSO A 2016).

Ou seja,