Um relatório documentário: o crescimento do nazismo
Seminário: Um relatório documentário: o crescimento do nazismo. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: evshira • 1/11/2013 • Seminário • 820 Palavras (4 Páginas) • 498 Visualizações
Relatório do documentário: A ascensão do nazismo.
No começo de 1932 ocorreu eleição para presidência da República. Comunistas e sociais democratas saíram separados. Os comunistas obtiveram 5 milhões de votos. No entanto, os dois candidatos mais votados foram Hindenburg e Hitler. No segundo turno Hindenburg contou com o apoio declarado da social-democracia. Isto lhe garantiu uma tranqüila vitória. Os comunistas se abstiveram.
Em junho Hindenburg demitiu Brüning e indicou em seu lugar o barão von Pappen, político da ala direita do Centro Católico. Este revogou a interdição aos grupos para-militares nazistas e dissolveu o parlamento, visando garantir uma maioria conservadora nas eleições. A direita no poder resolveu derrubar o governo social-democrata na Prússia através de uma intervenção federal constitucional, tida por muitos como um golpe de Estado.
O Partido Comunista, sentindo o perigo e rompendo com sua política sectária, propôs a realização de uma greve geral contra a intervenção. O Partido Social-Democrata não aceitou a proposta e capitulou sem luta. O estado da Prússia possuía um corpo policial armado de cerca de 90 mil homens, em grande parte formado por ex-operários. Existiam ainda os grupos de autodefesa comunistas chamados Combatentes da Frente Vermelha, e os agrupamentos armados dos sociais-democratas, os Reichbanner. A resistência poderia significar o início da guerra civil, aquilo que menos queriam as lideranças social-democratas. Acreditavam que qualquer resultado advindo da mobilização revolucionária das massas, vitória ou derrota, lhes seria desfavorável.
Von Papen dissolveu novamente o parlamento e convocou eleições para novembro de 1932. Desta vez os nazistas sofreram uma importante derrota. De 13,7 milhões de votos obtidos em março cairia para 11,7 milhões e de 230 deputados cairia para 196. Os comunistas subiram de 89 para 100 deputados. O PSDA baixou de 133 para 121 deputados. A somatória dos dois partidos operários ainda era maior do que a do Partido Nazista tomado isoladamente. Nos dias seguintes os nazistas conheceriam revezes nas eleições para as assembléias legislativas estaduais.
Entre setembro e novembro de 1932 uma onda grevista tomou conta da Alemanha. Destacou-se a greve dos transportes de Berlim que paralisou a cidade. A manutenção do impasse político e o aumento das lutas operárias começavam a prejudicar os nazistas e amedrontar o grande capital financeiro. Era preciso por fim a esta crise interminável. Era preciso instaurar a ditadura aberta. A grande burguesia passou a defender a indicação de Hitler para chancelaria do Reich. Hindeburg então destituiu von Papen e indicou Kurt von Schleicher. Este, por sua vez, ficaria apenas dois meses.
Os comunistas, além de subestimar a frente única, tendiam a considerar todos governos autoritários como fascistas. Os governos Brüning e von Papen já eram definidos como fascistas. Eram todos variações do variações de um mesmo tema: o fascismo. A própria social-democracia era definida como sua ala esquerda. Para muitos, o comunismo perdeu de vista, assim, seu inimigo principal e impossibilitou a conquista de novos aliados, ainda que precários.
A confusão durou até que em 30 de janeiro de 1933 o presidente constitucional Hindenburg nomeou Adolf Hitler para chanceler. Os nazistas chegavam ao poder dentro da legalidade,
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