Documentário Prodígios da Música
Por: isis78 • 15/11/2019 • Trabalho acadêmico • 1.881 Palavras (8 Páginas) • 153 Visualizações
Prodígios da música
a) Visão original
A Bahia é um dos estados mais musicais do Brasil. Há uma miscigenação muito grande que sempre contribuirá com a riqueza de ritmos, cujos principais são: axé, pagode, MPB e samba. Por outro lado, a música possui perspectivas diversas e carrega possibilidades infinitas: adesão de carga sentimental, protestos, revolução... Quem compõe quer dizer algo ou entreter alguém. Além disso, os produtores musicais atuam em uma área mais específica, então ao trabalhar apenas com uma opção (que seria a música) eles se individualizam dos produtores culturais, por exemplo, os quais podem trabalhar em outras vertentes artísticas. Sendo assim, grande parte dos músicos que estão iniciando nessa área, começam como produtores independentes e de maneira informal, criando seus ritmos em programas, compondo suas próprias músicas e até se apresentando gratuitamente. Apesar de ambas as áreas contribuírem para o fomento da cultura e democratização do acesso à diversidade brasileira, o produtor musical sofre diversidades mais diretas. O mercado musical em Salvador é minimamente aberto a novos contextos musicais que fujam do padrão imposto pelos estilos que já possuem destaque. Há diversidade, porém pouca visibilidade. Então, os músicos que tem o desejo de viver da sua produção precisam se dedicar em níveis elevados para atingirem o patamar desejado. A remuneração para iniciantes não é suficiente, porém os que engrenam de forma experiente e aderem patrocinadores (o que tem grande relevância para os que necessitam de ascensão, mas não podem arcar com o preço de aparelhos e gravação de discos) conseguem superar as limitações do campo musical. Nessa perspectiva, a aderência de composições mais peculiares como eletrônica, rap e outros é uma iniciativa aplaudível - afinal a nova geração de produtores musicais estão tentando inovar esse ramo em Salvador e lhe trazer outras perspectivas musicais, aumentando a diversidade - porém, é perigoso, pois poucas pessoas possuem tal visão, pois já estão acomodadas com seu estilo de música e tem receio de perderem suas raízes. Mas, a que ponto está ampliando nossas perspectivas para aderir ao nosso cotidiano estilos musicais mais variados? Quais são os reais empecilhos enfrentados pelos jovens que querem seguir carreira como produtor musical, porém não possuem condições suficientes? E para os músicos que já conseguiram tal ascensão, como eles se veem futuramente diante dos riscos? Como funciona o sentimento de pertencimento nessa área?Como a família lida com suas escolhas? Este projeto tem como objetivo expor a diversidade musical que é ofuscada por gêneros mais comuns e mostrar a caminhada de três jovens em níveis diferentes no mercado musical, expondo seus objetivos futuros e como eles chegaram a tal área tão restrita.
b) Proposta de documentário
Para realização desse documentário escolhemos três cantores com personalidades distintas e estilos musicais completamente diferentes a fim de transmitir para o público a grande diversidade existente na cultura musical de Salvador. Há grandes artistas que, apesar de possuir talento, não conseguem seguir carreira profissional efetiva, pois não ganham perceptibilidade por possuírem estilos diferentes e aparências fora do padrão. Nosso objetivo é relacionar os três estilos musicais em questão (rap, axé e eletrônica) e deixar visíveis os empecilhos que cada cantor precisará ultrapassar para atingir seu sonho. Primeiro utilizaremos recursos imagéticos e entrevistas para o público conhecer os artistas em questão, os quais se diferem em muitos aspectos, porém estão ligados pela mesma paixão: a música. Segundo, pretendemos focar em seus desafios cotidianos: como eles conseguem relacionar a vida pessoal/estudantil com a profissional? Quais suas perspectivas futuras? Quais seus pensamentos acerca do progresso da diversidade artística em Salvador?
c) Eleição e descrição dos objetos
Nossos personagens serão: Luan Pugliesi atualmente ele é estudante de produção cultural e espera se destacar no estilo eletrônico musical. Seus recursos audiovisuais são poucos, porém sua determinação é o suficiente para não desistir de ser um DJ; Diih Cerqueira: ele se destaca no rap e além de cantor é compositor, já fez videoclipes e está crescendo no ramo musical assim como em seu curso de produtor cultural; Guga Meyra: ele já possui estrutura audiovisual avançada e tem um estúdio que o auxilia em seu desenvolvimento musical. Além disso, Meyra cursa direito, informação a qual pretendemos intensificar já que é uma modalidade distante do ramo artístico. Dessa forma, faremos uma ordem "evolutiva" desde um jovem principiante a um músico experiente. Vida pessoal: primeiro mostraremos a personalidade dos estudantes, sua rotina na Universidade Federal da Bahia, a fim de aproximar o telespectador dos jovens. Utilizaremos gravações rápidas da faculdade mesclando com a fala dos entrevistados. Será uma conversa casual sobre o pessoal de cada indivíduo enquanto mostraremos apenas suas imagens na conversa e na faculdade conforme evoluem o assunto (envolvendo apenas a voz do entrevistador, sem mostrá-lo). Sempre mesclaremos takes de objetos e lugares presentes na conversa a fim de criar um contato visual com o telespectador. Vida profissional: Com a evolução dos assuntos, trataremos de perguntas mais objetivas, que conduzam uma conversa sobre perspectivas e desenvolvimento musical. Algumas gravações serão externas (dependendo de qual assunto o entrevistado esteja expondo), outras serão no estúdio de Guga Meyra, mostrando seu trabalho com a música. Ademais, acompanharemos Luan e Diih na composição de suas músicas, todo seu processo de produção e criatividade. Pelourinho: Guga se identifica com a produção de música baiana, então faremos imagens de um dos pontos mais importantes de Salvador, o qual possui uma carga cultural muito grande, mostrando as casas, estabelecimentos e a diversidade existente ali. Faculdade e casa própria: Luan está iniciando seu processo musical e pretende ser DJ, o mesmo faz seus ritmos em programas especializados no computador e anseia pela oportunidade de conseguir um show solo. O acompanharemos nesse processo de produção e caso consiga alguma apresentação mostraremos imagens exclusivas. Tal como Dii, o qual já fez videoclipes e está ativo em rodas de rap. Fator mercadológico: não focaremos no mercado lucrativo em si, mas abordaremos qual o retorno que nossos personagens esperam para suas respectivas vidas. Apesar de serem jovens na faixa de 18-21 anos eles já se preocupam com sua formação e buscam estágios
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