História da Tipografia Helvética

A HISTÓRIA DA TIPOGRAFIA HELVETICA

A Helvetica é a família tipográfica mais conhecida e mais usada em todo o mundo, seja em logotipos, placas ou textos. Por mais popular que seja a Helvetica, ela divide as mais variadas opiniões entre os designers e outros profissionais que a utilizam, opiniões estas que vão do amor ao ódio.

Em 1957, a Helvetica foi criada por Max Miedinger à pedido de Eduard Hoffman, da Fundação Haas, com o intuito de ser uma fonte sem serifa, limpa e que tivesse uma legibilidade fácil.

Inicialmente, a Helvetica foi chamada de Neue Haas Grotesk, porém em 1960, a fundação Haas foi comprada pela fundação Stempel, fazendo com que os direitos das tipografias passassem a ser da nova empresa, que criou uma nova família de fontes utilizando o desenho da Neue Haas Grotesk, porém dessa vez, com o nome Helvetica, que em latim significa suíça, o país de seu criador.

A fundação Stempel começou a vender a tipografia Helvetica para as máquinas de impressão Linotípia, máquina na qual era usada na impressão de diversos livros e textos, o que teve grande influencia na popularização da fonte, já na era da informática, a Helvetica se tornou mais popular ainda, com o lançamento do Apple Macintosh, que já vinha com a Helvetica instalada, fazendo com que os usuários domésticos também pudessem fazer o uso da mesma,

Em 1982, a Monotype typography, concorrente da Linotype, decidiu criar uma família tipográfica “concorrente” da Helvetica, denominada Arial, que para muitos, não passa de uma cópia da Helvetica.

Já em 1983, a Linotype lançou a Neue Helvetica, que nada mais era que uma otimização da Helvetica original.

Tempos depois, a Microsoft lançou seu primeiro sistema operacional e optou em colocar a Arial em vez da Helvetica como uma das famílias tipográficas instaladas no pacote, por se tratar de uma fonte com valor inferior.

A Helvetica é usada em placas por todo canto, em diversos textos e livros e em Logotipos de diversas marcas, como ironicamente, a Microsoft.