Indivíduos dos quais detêm maior contato com crianças e direcionam certo cuidado
Por: Luan Ragedo • 21/6/2017 • Dissertação • 349 Palavras (2 Páginas) • 250 Visualizações
Indivíduos dos quais detêm maior contato com crianças e direcionam certo cuidado
ao comportamento delas, deve ter percebido o quanto brinquedos ou roupinhas de determinadas marcas tornam-se verdadeiras obsessões. Assim, o ser humano, ser social, tende a procurar um sentimento de pertencimento a determinado grupo, portanto, o amiguinho tem aquele brinquedo considerado “bacana", bombardeado constantemente pela televisão que transmite a ideia de que quem tem determinado produto será notado, e dessa maneira, proporcionará um sentimento de autoria, e devido essa sede progressiva desse sentimento, as instituições elaboram brinquedos e até celulares feitos como foco nos pequenos e potenciais consumidores.
A capacidade dos menores de fazer escolhas ainda não está completamente formada, as referências de vida ainda estão sendo apresentadas a eles. Logo, o “desejar” tão comum da idade, as tornam vulneráveis às grandes companhias. Tal assunto é tratado com minúcias pelo documentário Crianças do Consumo - A comercialização da infância.
O fato da propaganda não vender apenas um produto, mas um estilo de vida é corriqueiro. Entretanto, os adultos têm capacidade suficiente para fazerem escolhas, ao contrário de crianças, que na maioria das vezes, estão vulneráveis a manipulação do marketing. Ademais, o investimento na publicidade infantil não apenas cria um mercado para crianças, a transforma no futuro consumidor, essa alegação é defendida por diversos estudos de marketing como atesta o documentário.
Dessa maneira, os desenhos animados que anteriormente eram livres de algum apelo comercial, proporcionando apenas uma diversão e geração de valores, agora também são ferramentas para fidelização. Os personagens de desenhos são ícones para a venda produtos como brinquedos, videogames, cereais matinais, lanches, jogos para cellular, etc. Dessa forma, as crianças são treinadas a associar felicidade ao ato de consumir.
Nessa perspectiva, os estudos sobre como atingir os menores são tão avançados, que até mesmo como a maneira de como pode se aproveitar da “birra”, a famosa cena na qual a criança após ter seu pedido negado, tem comportamentos chamativos, e logo, quem está ao redor vai olhar. Portanto, são observados para entender o poder do convencimento.
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