O Advento da Internet na Sociedade
Por: Cecília C • 27/4/2019 • Trabalho acadêmico • 797 Palavras (4 Páginas) • 333 Visualizações
O advento da internet na sociedade
A internet surgiu em 1969, como um meio de comunicação entre militares e cientistas, inicialmente era uso exclusivo do Estados Unidos, chegou no Brasil em 1988. Atualmente, é um sistema global de rede de computadores que interliga usuários de diversas partes do mundo, também está presente nas escolas, faculdades, empresas, possibilitando acesso às informações e notícias em tempo real.
O nível de acessibilidade à internet cresceu, com o uso dos sistemas ios e android, proporciona uma maior independência na busca por informações. Mas o que mudou nos meios de comunicação de massa com a chegada da internet? E como o profissional de comunicação reagiu? Houve uma convergência midiática, um conceito desenvolvido por Henry Jenkins, os meios de comunicação de massa como, jornal impresso, rádio, televisão, tiveram que adaptar-se à internet, da mesma forma que os profissionais da área tiveram que entender melhor o Ciberespaço, tanto em pesquisas acadêmica, quanto na prática, a internet revolucionou a forma de se comunicar. Uma característica determinante para se “tornar comum” na internet é a interatividade. A interatividade, é a palavra chave para o webjornalismo, é uma via de mão dupla, entre emissor e receptor. Há um tempo atrás havia uma especulação de que os meios tradicionais chegariam ao seu fim, e muitas empresas para se manter no mercado fizeram a transição para a internet, com isso surgiram portais das revistas e jornais a que tem seu público alvo, seus assinantes. Nesse contexto, o rádio continua ocupando o seu espaço como mídia democrática e portátil, pois se comunica com quem não sabe ler, com quem não pode enxergar e com todas as classes sociais, e o sinal é fácil de sintonizar. Já a televisão, é um veículo socializante, mais do que ver televisão, é o que assistimos nela, é a interação que ela faz com os indivíduos. A televisão vende audiência para os anunciantes. Atraem essa audiência por meio dos conteúdos veiculados nela mesmo e na internet.
A tecnologia influenciou na agilidade do trabalho jornalístico, por outro lado, a internet possibilitou um espaço aberto para notícias falsas, o “fake news”, e é preciso apuração, e esse é o grande desafio diário para os profissionais da área. Como definir a credibilidade de uma notícia? Como separar o que é real e o que chega até nós por meio do efeito “telefone sem fio”? O Fact-Checking, que é a “Checagem de Fatos”, é uma forte tendência do jornalismo contemporâneo. Com o propósito de identificar notícias falsas, o trabalho de checagem de fatos vai até as fontes e investiga, a fundo, se as informações transmitidas por determinado veículo conferem. O grande reflexo que o fakenews tem se espalhado na rede, esteve presente no período eleitoral, exemplos disso foi as eleições de 2016, nos Estados Unidos e recentemente em 2018 no Brasil. O principal objetivo do Fake News, é tumultuar o processo pelo qual as pessoas recebem as informações sobre questões de interesse público, serve perfeitamente para tirar a atenção do eleitor, no que deve ser mais importante num processo democrático, as propostas de cada candidato. É fundamental acompanhar as tendências de mercado na área da comunicação, a internet deu espaço para portais independentes, algo que se tornou popular, que facilita a visibilidade e a distribuição de conteúdo e o acesso a conteúdo noticioso. As empresas de comunicação estão à procura de profissionais multifacetários, que saibam lidar em qualquer ambiente da empresa, um exemplo disto é, em uma entrevista de trabalho para estagiários de uma emissora, o recrutador quer saber se o candidato à vaga sabe: escrever uma boa matéria, filmar (com celular/ ou câmera), editar, e que saiba esqueletar (montar), com deadline (prazo curto/final) uma reportagem para um jornal a ser exibido em determinado horário. O novo jornalismo tem andado muito diferente dos estereótipos definidos nas últimas décadas e, claro, os novos jornalistas têm de se adaptar. O jornalista precisa sair da zona de conforto, e ir mais a um trabalho de campo, cabe também ao jornalista criar formas de ampliar a leitura do seu texto, de fazer com que ele chegue cada vez a mais leitores. Para isso, é preciso entender de novas ferramentas de redes sociais. Por que não? Postar o seu texto em redes sociais como Twitter, LinkedIn ou Facebook.
O bom profissional, não é aquele que faz apenas o factual, mas sim aquele que faz pesquisas, aquele que vai além de uma linha editorial, é aquele que sabe interagir com sua equipe, é aquele que faz com que o cinegrafista ou fotografo consiga captar boas imagens, para transmitir a mensagem desejada, vários aspectos podem ser levados em conta, mas o essencial é a ética.
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