Resenha visual – Resumo “A Ilusão Especular”
Por: Vitor Silva • 21/4/2019 • Resenha • 481 Palavras (2 Páginas) • 233 Visualizações
Resenha visual – Resumo
O conceito desta resenha é completamente diferente de todas as outras, sendo esta uma analise que mescla a imagem da capa com o conteúdo do livro “A Ilusão Especular”.
[pic 1]
Esse frame da ilustração mostra vários retângulos, aonde um deles se expande até um ponto de fuga, fazendo alusão ao recorte que toda fotografia faz a partir do palpável e a perspectiva renascentista.
[pic 2]
Esta parte da ilustração utiliza uma representação gráfica muito parecida com o diafragma da câmera, fazendo uma alusão com o olho e o olhar do ser humano, que trazem a ideia de perspectiva como imersão na cena fotografada, sendo vista de um olho só (lente).
[pic 3]
Essa análise fala sobre como foi perpetuado na nossa cultura a perspectiva renascentista como uma perspectiva real, portanto, não foi a toa que a própria máquina fotográfica procura imitar essa perspectiva. Na busca por imagens mais reais foi que inconscientemente o ser humano colocou em pratica essa perspectiva dentro da câmera, acreditando estar cada vez mais próximo de transparecer a realidade. Na imagem, está sendo relacionado o olhar do ser humano (que também é no que se baseia a perspectiva renascentista, na imersão ponto de vista) diretamente com linhas que se assemelham a técnica da perspectiva linear (modelo Albertiniano). Esta parte da análise relembra que independentemente, a fotografia sempre apresentará uma visão da representação da realidade.
[pic 4]
Neste trecho, é feita uma análise da imagem relacionando-a com o processo de captura. A luz, um elemento crucial para a formação da imagem, é conferida um caráter palpável quando comparada a um sistema pictórico (ligado á representação visual), o que faz novamente referência a fotografia sendo vista apenas como uma representação da realidade.
[pic 5]
O trecho fala sobre a importância dos elementos na imagem, e a hierarquia destes perante sua apresentação. Na capa, podemos ver sempre o diafragma em primeiro plano, representando o olhar, que é componente fundamental do processo fotográfico, e outros elementos secundários em cores diversas. Esta representação junto com este trecho propõe o debate acerca não do que está na imagem, mas do que não está, da infinidade que pode ser excluída da pressuposta representação da realidade que é a fotografia.
[pic 6]
Este trecho com essa representação fala, novamente, sobre o quão limitada pode ser a capacidade de representar da fotografia. Neste trecho, vemos sendo abordado o quão excludente pode ser a necessidade de enquadrar e recortar um frame imagético; quanto do todo será representado?
[pic 7]
Esse trecho faz uma metáfora com a forma que o nosso olho percebe o mundo, relacionando-o com a análise pictórica que é feita pelo ser humano perante as representações imagéticas proporcionadas pela fotografia; Ou seja, que independentemente do que for capturado e analisado, seu compreendimento exige um desmantelamento do processo e suas possibilidades representativas, assim como a retina precisa inverter a imagem para nossa percepção do mundo.
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