A ALEGORIA DA CAVERNA
Por: Sheron Guimarães • 26/4/2020 • Dissertação • 336 Palavras (2 Páginas) • 227 Visualizações
Parte dos valores humanos é adquirido ainda na infância, e em grande parte no âmbito familiar. O que é passado de pais para filhos, o que aprendemos com familiares e amigos tende a se perpetuar até que se atinja certa idade, quando se tem maturidade o suficiente para questionar os valores aprendidos. Esse processo pode levar a uma mudança de pensamentos, e seria ótimo se acontecesse. Porém boa parte das pessoas seguem suas vidas levando em consideração esses valores de maneira bastante metódica, e como se fossem uma verdade universal.
O indivíduo vive e/ou atua de acordo com o que é aprendido, e muitas vezes baseiam suas vidas em preconceitos, superstições, e até mesmo em ideias sem fundamento, sendo capaz de construir um mundo falso, com noções errôneas a respeito dele mesmo e do mundo em seu entorno. Esta forma de viver e de pensar o incapacita de ver e aceitar as verdades, e o impedem de adquirir conhecimento.
A questão é que quando as pessoas se prendem a esses valores automaticamente se tornam um prisioneiro da caverna, pois não buscam checar a veracidade e a confiabilidade do que foi aprendido, principalmente porque esses valores são passados por pessoas próximas e confiáveis, então porque duvidar? Podemos então, considerar a mente humana como a própria caverna, à medida que esse conhecimento limitado do indivíduo é visto por ele como sendo suficiente, a verdade de fato. Logo, as sombras da caverna são o reflexo do nosso conhecimento rotineiro, que muitas vezes nos enganam, mostrando as coisas de maneira diferente do que realmente são.
Precisamos então nos libertar desta prisão, sair da caverna rumo ao conhecimento racional, absorver os valores que realmente fazem sentido e que são a realidade de fato e abandonar a ignorância, pois deixar a escuridão da caverna rumo à luz é encontrar a verdade em um processo contínuo de aprendizado e crescimento intelectual.
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