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A Alienação do Trabalho

Por:   •  29/6/2016  •  Resenha  •  682 Palavras (3 Páginas)  •  899 Visualizações

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A alienação do trabalho

        Antes de falarmos de alienação do trabalho devemos compreender o que é trabalho.

        Marx fala que toda sociedade tem uma relação entre natureza e os homens. Assim o trabalho é a relação entre homens e natureza.

        Essa relação que tenho com os outros homens em ir na natureza retirar o que precisa será estabelecida uma condição para mim e uma para o outro. O outro vai pôr a mão na massa e eu terei o trabalho intelectual de organizar o trabalho do outro. Desta forma cria-se a divisão do trabalho. Com a divisão do trabalho uma classe explora a outra. A classe que domina intelectualmente a sociedade, domina aquela que faz o trabalho manual. Até hoje é visível nos concursos públicos que a classe que realiza o trabalho intelectual é melhor remunerada que a que faz o trabalho manual.

        O trabalho pode alienar ou emancipar o indivíduo. Emancipar é ter um trabalho consciente saber que o trabalho que se faz é fundamento da vida. Mas o que ocorre atualmente é a alienação.

        Para Marx alienação é a não percepção da força de seu grupo de trabalho, uma vez que o seu trabalho realizado é muito particular não vendo o produto final. O produto final é estranho ao trabalhador porque ele só realizou uma parcela do produto, que ademais não é para ele. É um produto criado por uma classe trabalhadora para uma outra classe. Alienar é não compreender a força que esse grupo de trabalhadores tem de mudar a sociedade e ao mesmo tempo não compreende o fundamento do trabalho que é a relação de encontro do indivíduo do encontro com a natureza que é a uma relação social, não é natural. A alienação acaba sendo a não percepção de que um grupo tem força para fazer mudança social e ao mesmo tempo não percebe-se o fundamento da atividade entre homem e natureza.

        Eu trabalho para gerar valor de troca, o valor de uso é determinado pelas propriedades físicas e químicas que dão uma formatação a este objeto que lhes permite atender a uma necessidade social. O valor de troca é a quantidade de trabalho inerente, intrínseca na mercadoria. Logo, se tem valor de troca e uso é uma mercadoria. O dinheiro se troca por qualquer mercadoria. Usar dinheiro é a materialização do trabalho. A mercadoria que tem valor de troca sem ter valor de troca tendo é a terra e o homem transmite para ela o valor de trabalho, assim ela passa a ter valor que não tinha agora tendo.

        O tempo de trabalho socialmente necessário é o tempo que gasto para gerar o salário a receber. Quando eu acelero a produção sem aumenta a jornada de trabalho e sem diminuir o salário eu crio a mais valia relativa. Isso se faz acelerando o tempo, mais produção, mais lucro e mais desemprego.

        Se eu acelero a produção, aumento o desemprego, e, sem ter quem comprar não tenho mercado de consumo, logo, não consigo transformar o trabalho excedente na forma de dinheiro, como lucro.

        Como dito antes o temo de trabalho socialmente necessário é o salário, e o salário é subsistência, o suficiente para subsistência. Logo diminuindo os valores materiais de existência, pode-se pagar um valor mais baixo de salário e ao mesmo tempo aumenta a mais valia relativa. Então, como com o salário o trabalhador não consegue nem a subsistência é fornecido auxílios (bolsas) subsidiando para tirar do mundo do animalesco. O que interessa é a mercadoria trabalho e não o ser humano, por isso, deixam o ser humano sempre em uma posição animalesca.

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