A Antropologia tem o Homem
Seminário: A Antropologia tem o Homem. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: suzanaM • 26/8/2013 • Seminário • 1.007 Palavras (5 Páginas) • 631 Visualizações
Como a Antropologia colabora para a construção do saber da Administração? Que aspectos desse novo conhecimento interagem com os saberes da Administração?
A Antropologia tem o Homem como principal objeto de estudo. A Administração quase sempre terá o homem como personagem central, em geral, a atuação do homem é preponderante para que as coisas aconteçam, seja administrando coisas ou pessoas, ou atuando como administrado.
Estudar o homem e seus comportamentos em sociedade faz com que seja possível estabelecer uma relativa previsibilidade necessária ao equilíbrio da vida em sociedade. Identificar as tendências de comportamento faz com que o homem torne-se diferente de um ser irracional, onde os instintos predominam sobre a razão.
Acredito que a Antropologia contribui de diversas formas para o desenvolvimento dos saberes da administração, todavia, a Antropologia Cultural ou Social sobressai, exatamente por estudar o comportamento do homem, dando enfoque àqueles padronizados e rotineiros. A necessidade de antever o futuro é inerente ao homem, prova cabal disso, é a constante necessidade que temos de fazer planos e planejamentos.
Que contribuições trouxe a Antropologia Evolucionista para a construção científica e compreensão do homem no mundo, mas ao mesmo tempo foi capaz de provocar muitos debates relacionados à religião. Como você percebe essas contribuições e que críticas podemos fazer ao evolucionismo? Busque aqui abordar algum dos autores apresentados em nosso texto para justificar seu pensamento).
A Antropologia Evolucionista corroborou para desmitificar o pensamento etnocentrista que por um longo período de tempo justificava as tentativas de dominação dos europeus (principalmente) sobre os demais povos, que eram considerados menos desenvolvidos de acordo com a ótica reducionista da época.
A introdução do método científico às pesquisas, como a observação e a comparação contextualizada, conforme Charles Darwin em sua obra célebre, A origens das Espécies, permitiu diferenciar os povos em seus espaços, mas sem subjugá-los. Enxerga-se a diferença, mas é respeitada a sua razão de existir, pois a análise tornara-se mais abrangente.
Com a seleção natural, a noção de que a via do mais forte dominando sobre o mais fraco seria a única forma de se perpetuar uma espécie, é o ponto criticável em minha opinião sobre o Darwinismo. Há outra via, a da cooperação mútua, corrente levantada por autores da época, entre eles, destaco Piotr Kropotkin.
A compreensão da afirmação de Durkhiem sobre a necessidade de ter a presença da religião no meio da sociedade. E a afirmação de Mauss ao especificar o pressuposto da dádiva.
A Religião sempre foi usada pelo Estado como uma forma de controle social. A vigilância e a punição intrínsecas aos preceitos básicos das religiões fazem com que o homem mantenha-se em um estado de leniência, benéfica à ordem social. Hegel, em sua Crítica da Filosofia do Direito diz: “A religião é o suspiro da criatura oprimida, o ânimo de um mundo sem coração e a alma de situações sem alma. A religião é o ópio do povo”.
Acredito que Durkhiem estava correto em sua afirmação, todavia, a sociedade moderna começa a dissociar-se dessa necessidade e já é possível encontrar países em que a religião encontra uma parcela substancial de não adeptos em sua população. A religião é importante, mas não é mais essencial. (Exemplos: Suécia, Finlândia, Vietnã, Dinamarca, entre outros). É importante ressaltar que Durkhiem acreditava na religião como uma criação do homem, uma resposta a uma demanda, uma forma de vínculo social. Assim como foi possível criar a religião, é possível criar outras formas de vínculo social, outras formas de explicar o incompreensível ao senso comum.
O homem tem uma natureza egoísta, o Ensaio sobre a dádiva constata isso ao evidenciar que o homem é incapaz de agir altruisticamente e que todas
...