A Educação de Jovens e Adultos
Por: carinaebruno • 15/5/2015 • Trabalho acadêmico • 1.620 Palavras (7 Páginas) • 192 Visualizações
União Nacional de Instrução
Educação de Jovens e Adultos
Disciplina: Filosofia
Professora: Ilza
ATIVIDADE COMPLEMENTAR
Brasília, DF 16 de novembro de 2013
Introdução
A filosofia tem por objetivo dá as primeiras pistas para se compreender uma visão diferente de olhar para o mundo e para si mesmo. Ela procura responder os questionamentos da vida e o porquê das coisas o porquê dos acontecimentos cotidianos, explica também comportamentos da natureza humana.
O presente trabalho tem por objetivo mostrar através de uma prosa a importância da filosofia desde as suas origens, evolução e pensamentos de alguns filósofos que norteiam a sociedade. Tem o objetivo também de explicar o conhecimento, o pensar e o agir conforme a evolução, para isso usa de conceitos racionais e epistemológicos.
Atividade Complementar
Etimologicamente, pensar significa avaliar o peso de alguma coisa. Em sentido amplo, pode-se dizer que o pensamento tem como missão tornar-se avaliador da realidade. A partir do questionamento sobre o que vem a ser pensar surge a filosofia que é justamente um modo de pensar e uma postura diante todo o mundo, ou seja, é um questionamento sobre tudo ao nosso redor. Pode-se pensar sobre a ciência, religião, sobre os seres humanos e diversos outros assuntos que estão no nosso meio e despertam curiosidade.
A palavra "filosofia" (do grego) é uma composição de duas palavras: philos e sophia . A primeira é uma derivação de philia que significa amizade, amor fraterno e respeito entre os iguais; a segunda significa sabedoria ou simplesmente saber. Filosofia significa, portanto, amizade pela sabedoria, amor e respeito pelo saber; e o filósofo seria aquele que ama e busca a sabedoria, tem amizade pelo saber, deseja saber. A filosofia questiona o modo de ser das pessoas, das culturas, do mundo; questiona as práticas politica, cientifica, técnica, ética, econômica, cultural e artística. Quando a filosofia surgiu o principal papel dos filósofos era responder o porquê das coisas. Passado o tempo teve o aperfeiçoamento do método cientifico e criaram-se então as ciências particulares que investigam a realidade sobre pontos de vista específicos, ou seja, o conhecimento foi fragmentado entre as varias ciências, pois cada qual se ocupava somente de uma pequena parte do real.
A filosofia serve para saber o significado profundo dos fenômenos, ela não quer saber apenas como eles acontecem, mas sim o que significam na ordem geral do mundo humano. A filosofia tem o papel de refletir sobre o que já foi pensado e assim estabelecer explicações para o tal fenômeno, ela considera a realidade a partir de uma visão de conjunto.
A teoria do conhecimento é uma reflexão filosófica com o objetivo de investigar as origens, as possibilidades, os fundamentos, a extensão e o valor do conhecimento. O conhecimento pressupõe dois elementos o sujeito que quer conhecer e o objeto a ser conhecido. A partir do objeto o sujeito começa a entender suas origens e a relacionar com fatos do cotidiano.
Ceticismo é uma corrente de pensamento que duvida de toda e qualquer possibilidade de se chegar ao conhecimento, o cético é justamente a pessoa que desconfia de tudo, que não acredita nas possibilidades que estão à sua frente. O dogmatismo assume sentidos um pouco diferentes entre si, mas interligados. O primeiro sentido de dogmatismo é a admissão de que se podem conhecer as coisas em si e de que esse conhecimento é confiável para nos guiar na vida pratica diária, no segundo sentido, dogmatismo é a doutrina, ou atitude, que afirma, de modo absoluto, sermos capazes de chegar a verdades seguras exclusivamente por meio do uso da razão. Dogmático é a pessoa que acredita ter a posse da verdade e se recusa ao dialogo.
Quando nascemos não conhecemos nada e a partir das experiências vamos adquirindo conhecimento. Essas experiências podem ser passadas de geração em geração através da cultura, ou seja, não precisamos necessariamente vivenciar algum fato para conhecer. Devido a isso se criou a teoria de que “ao nascermos nossa mente é como um papel em branco”.
O racionalismo estabelece a duvida como método de pensamento rigoroso, duvida de tudo que lhe chega pelos sentidos, duvida de todas as ideias de tradição que se apresentam como verdadeiras. À medida que se tem a duvida, porem descobre que mantém a capacidade de pensar. A partir disso cria-se uma verdade a de que se duvida, penso; se penso, existo. Existo como ser pensante e que é capaz de duvidar. Depois de todas essas conclusões descartes formula a tese “Penso, logo existo”.
Kant diz que existem dois tipos de razão: a Razão Pura e a "Razão Prática". A razão pura trata de ideias inatas, como a que nos permite comparar dois objetos e saber qual é o maior (não se aprende isso, desde bebê já conseguimos diferenciar objetos - e até mesmo animais o fazem). São ideias categóricas, que não se apreendem pelos cinco sentidos. O Racionalista, portanto, usa de “razão pura”. Já a razão prática trata das relações da razão humana com o mundo que a cerca. O ser humano não pensa apenas com as ideias inatas, mas precisa de informações dos cinco sentidos para dar-lhes significado. Por exemplo, não basta poder distinguir os objetos, é preciso que os cinco sentidos coloquem esses objetos em contato com a razão. Os empiristas, portanto, usariam de “razão prática”. Conclui-se que o sujeito não é passivo frente à matéria (suas ideias não são simplesmente causadas pelos cinco sentidos, como diziam os empiristas) e nem totalmente inato (não nasce com todas as ideias que irá usar durante a vida) - Pelo contrário, o sujeito é o centro do conhecimento, é ele quem cria o saber através da relação entre a Razão Pura e a Prática.
Logos é a palavra escrita ou falada, ou por Heráclito de Éfeso é a razão, racionalização pessoal. Pode-se dizer que mito é uma lenda, são historias falsas, mas que possuem o objetivo de passar uma mensagem, normalmente explicando a origem das coisas. Ambos explicam a origem das coisas, porem de formas diferentes, um visando à racionalidade e outro de forma fantasiosa, firmado no conhecimento popular. A filosofia é a arte de se atingir a verdade contestando a verdade. A mitologia explica o mundo através de metáforas não é preciso compreender para conhecer.
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