A Educação Que Roma Fez, E O Que Ela Ensina.

A educação que Roma fez e o que ela ensina

Entre os romanos, o trabalho é entre todos e o saber é de todos.

A educação dos camponeses latinos é comunitária e existe difusa em todo o meio social. Na Grécia, a educação da criança é uma tarefa doméstica. A criança começava a aprender em casa, com os mais velhos, e quase tudo o que aprendia era para saber e preservar os valores do mundo dos seus antepassados.

Essa educação doméstica busca a formação da consciência moral. O adulto educado que ela quer criar é o homem capaz de renúncia de si próprio de devotamento de sua pessoa a comunidade.

A educação de uma comunidade dedicada ao trabalho com a terra foi durante séculos uma formação do homem para o trabalho e a vida. Entre os romanos os primeiros educadores de pobres e nobres são o pai e a mãe. Quando o menino completa sete anos, o aprendizado cheio de afeição que recebe da mãe, ele passa para o pai, que não divide sequer com o mestre-escola o direito de educá-lo, ou seja, de formar a sua consciência segundo os preceitos das crenças e valores da classe e da sociedade.

Em Roma, ao contrário do que vimos acontecer em Atenas e principalmente em Esparta, a família prolonga o poder de socializar o cidadão.

Na educação romana o modelo ideal é o ancestral da família, depois o da comunidade. Quando há livres e escravos, senhores e servos, começa a haver um modelo de educação para cada um, e limites entra um modelo e outro.

O ensino elementar das primeiras letras apareceu em Roma antes do século IV a.C.

O ensino secundário surgiu na metade do século III a.C. e o ensino superior apareceu pelo século I a.C.

Por volta do século IV d.C., é que surge e se espalha por todo o Império a schola pública. A criança, educada em casa pelos pais, aprendia depois dos sete anos as primeiras letras na escola. Aos doze ela estava pronta para freqüentar a escola do grammaticus e, a partir dos dezesseis, a do lector.