A Evolução Do Pensamento Economico
Dissertações: A Evolução Do Pensamento Economico. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Rita.50 • 2/11/2014 • 851 Palavras (4 Páginas) • 315 Visualizações
A Evolução do Pensamento Economico
O pensamento econômico passou por diversas fases, que se diferenciam amplamente, com muitas discrepâncias e contradições. No entanto a evolução deste pensamento pode ser dividida em dois grandes períodos, a fase Pré-Científica e a fase Científica Econômica. A fase Pré-Científica é composta por três períodos, a Antiguidade Grega, que se caracteriza por um forte desenvolvimento nos estudos político-filosóficos, a Idade Média, repleta de doutrinas teológico-filosóficas e tentativas de moralização das atividades econômicas e o Mercantilismo, onde houve uma expansão dos mercados consumidores e conseguentemente, do comércio. Como iremos tratar dopensamento econômico que nos influência atualmente, só abordaremos a fase científica. A fase científica pode ser dividida em Fisiocracia, Escola Clássica e Pensamento Marxista. A primeira relatava a existência de uma “ordem natural”, onde o estado não deveria intervir nas relações econômicas. Os pensadores clássicos acreditavam que o estado deveria intervir para equilibrar o mercado (oferta e procura) através do ajuste de preços. Já o marxismo criticava a “ordem natural” e a “harmonia de interesses”, defendida pelos clássicos, afirmando que, tanto um como outro, resultava na concentração de lucros e na exploração dos operários. Apesar de fazer parte da fase científica, convém realçar que a Escola Neoclássica e o Keynesianismo diferenciavam-se dos outros períodos, por elaborar princípios teóricos fundamentais e revolucionar o pensamento econômico, merecendo portanto, destaque. É na Escola Neoclássica, que o pensamento liberal se consolida, surgindo depois a teoria de valor. Na Teoria Keynesiana procura-se explicar as flutuações de mercado e o desemprego. O pensamento econômico, no seu período clássico, previu uma economia liberal, como modelo de satisfação universal, descorando por completo qualquer tipo de intervenção soberana de regulação, que visasse garantir um funcionamento igualitário, não só do ponto de vista econômico como político e social. Contudo, e já depois de numa evolução do pensamento econômico, Marx, no século XIX, se ter apercebido das desigualdades que o sistema atrás mencionado e que se assumia como
capitalista provocava, surgiu, no final dos anos 20 do século homônimo, depois de se ter gerado um “caos” na economia mundial, a necessidade de atribuir competências a uma entidade que zelasse pela estabilidade e pelo ordenamento sócio econômico de cada nação. (Canterbery, 2002) Assim, surge então, o modelo de Estado-Providência, modelo este, em grande parte influenciado pelo pensador econômico John Keynes que, defendia que o Estado deveria ocupar-se da gestão do país, tendo como missão conjugar as vertentes econômica e social, no sentido de garantir um “Estado de Bem-Estar” (welfare state). (Mozzicafreddo, 1997: p.3) Serão seguidamente apresentadas as funções atribuídas ao Estado-Providência, fazendo posteriormente uma analogia com o modelo de Estado que vigora, na atualidade, em Portugal, com o intuito de perceber se essas funções se fazem realmente cumprir; apresenta-se ainda, uma breve reflexão sobre a pertinência do aparecimento do chamado “terceiro sector”. Segundo Keynes, o Estado tem a missão de fomentar um ciclo básico (investimento, emprego, procura), cabendo-lhe o papel de estimular, ou por outras palavras, criar condições para o investimento, o que fará com que se criem postos de trabalho e consequentemente fará também, com que aumente
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