A FILOSOFIA E SOCIOLOGIA APLICADA À SAÚDE
Por: tedana • 19/11/2017 • Resenha • 1.067 Palavras (5 Páginas) • 980 Visualizações
FILOSOFIA E SOCIOLOGIA APLICADA À SAÚDE
AGNALDO OLIVEIRA ALVES
RA 1154427
RIO VERDE - GO
2017
FILOSOFIA E SOCIOLOGIA APLICADA À SAÚDE
ATIVIDADE 1
Trabalho apresentado a Disciplina de Filosofia e Sociologia Aplicada à Saúde, Professora Flávia do Carmo Ferreira, no curso de Graduação em Educação Física, para obtenção da nota em participação de atividades.
RIO VERDE - GO
2017
ATIVIDADE 1
Defina o conceito de Saúde ?
Segundo Maruci (2015) Por muito tempo prevaleceu o modelo biomédico de saúde no qual, saúde era definida como ausência de doenças. Tal definição se concentrava apenas na ausência de um estado negativo, no entanto, a maioria de nós concordaria que a saúde envolve muito mais e não se limita ao nosso bem-estar físico. A interação entre fatores biológicos, psicológicos e sociais é atualmente considerada fundamental na compreensão do contínuo saúde-doença (MIYAZAKI et al, 2011). Pensando nisso, a Organização Mundial de Saúde (OMS) (2015) propôs a definição de saúde como "um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não simplesmente a ausência de doenças ou enfermidades", como era a definição anterior de saúde. Essa definição afirma que a saúde é um estado positivo e multidimensional que envolve três domínios: saúde física, saúde psicológica e saúde social. • Saúde física: implica em ter um corpo saudável e livre de doenças, com um bom desempenho dos sistemas do nosso corpo e a capacidade de resistir a ferimentos físicos. Ela também envolve hábitos relacionados com o estilo de vida que aumentem a saúde física. • saúde psicológica: significa ser capaz de pensar de forma clara, ter uma boa auto estima e um senso geral de bem-estar. Inclui a criatividade, as habilidades de resolução de problemas e a estabilidade emocional. • saúde social: envolve ter habilidades interpessoais, relacionamentos significativos com amigos e família e apoio social em épocas de crise. Está relacionada também com fatores socioculturais em saúde, como o status socioeconômico, a educação, a cultura e o gênero.
De acordo com Sclair (2007) O conceito de saúde reflete a conjuntura social, econômica, política e cultural. Ou seja: saúde não representa a mesma coisa para todas as pessoas. Dependerá da época, do lugar, da classe social. Dependerá de valores individuais, dependerá de concepções científicas, religiosas, filosóficas.
Segundo Ferraz e Kraiczyk (2010) Na atualidade, a saúde é freqüentemente pensada em termos negativos, como a ausência de doença. A Organização Mundial da Saúde, ao definir a saúde como "o completo bem-estar físico, mental e não apenas a ausência de doença", propôs-se justamente a superar essa negatividade através de um conceito integrador que, mais que um conjunto de negativas, pretende designar a inexistência de qualquer condição indesejável. De acordo com ABED (1993), as muitas críticas feitas a essa definição referem-se ao fato de que nela a saúde aparece como algo absoluto e indivisível, como um valor demasiadamente genérico, que faz uso de um termo estático como "estado" para designar algo que é essencialmente mutável e de outro pouco preciso como "bem-estar". Os possíveis ganhos em abrangência dessa definição trazem consigo o risco de que o conceito torne-se assim finalidade de toda atividade humana e não de uma atividade orientada para a saúde. Além disso, trata-se de uma concepção polar, na medida em um dos pólos está o bem-estar no seu sentido mais amplo, em certa medida equivalente ao ideal platônico do BEM, e no outro a ausência pura e simples de circunstâncias biológicas negativas, tais como a doença, a incapacidade ou a morte. Entretanto, mesmo o senso comum sugere um contínuo de significados entre saúde e doença, cujas fronteiras pouco nítidas não impedem que se reconheçam as suas diferenças. (EVANS; STODDART, 1990)
O que é uma política pública em saúde?
As políticas públicas podem ser definidas como respostas do Estado a problemas que emergem na sociedade. São consolidadas em conjuntos de diretrizes, medidas e procedimentos que explicitam o posicionamento político do Estado frente a problemas que são considerados de interesse público (Teixeira, 1997; Lucchese, 2004; Sampaio & Araujo, 2006). No campo da ação social, as políticas públicas de saúde têm por função definir a resposta do Estado às necessidades de saúde da população, visando ações de promoção, proteção e recuperação da saúde em nível individual e coletivo (Lucchese, 2004). O processo de construção e consolidação dessas políticas deve ser compreendido em sua dinamicidade, dada não somente pelas transformações sociais que resultam na geração de novas necessidades de saúde, como também pelo fato de que a materialização das políticas somente acontece por meio da ação concreta de diversos atores sociais e de atividades institucionais (Lucchese, 2004; Sampaio & Araujo, 2006). No Brasil, a política de saúde pública está consolidada, desde a Constituição Federal de 1988 no Sistema Único de Saúde (SUS). O SUS tem como princípios a universalidade e a equidade no acesso aos serviços e ações de saúde e a integralidade da atenção, operacionalizando-se pelas diretrizes de descentralização, regionalização e hierarquização do cuidado e de participação da comunidade.
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