A Filosofia Contemporânea
Por: chale selemane • 14/1/2022 • Trabalho acadêmico • 2.150 Palavras (9 Páginas) • 125 Visualizações
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Saide Iussufo
Selemane Chale
Positivismo
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dr. Faruk Abdul Amade
Universidade Rovuma
Extensao de Cabo Delgado
2021
Índice
Introdução 4
1.Positivismo 5
1.2.A Lei Dos Três Estados 5
1.3.Características do Positivismo 6
Conclusão 8
Referencias Bibliográficas 9
Introdução
O presente trabalho faz uma abordagem sobre o positivismo, Augusto Comte é um filósofo que representa o pensamento do século, criou o termo positivismo para designar uma diretriz filosófica que busca seus fundamentos nas ciências e na organização técnica e industrial da sociedade moderna. Somente o método científico é usado para se chegar ao conhecimento. Reflexões do juízo que não se pode comprovar pelo método científico, os postulados da metafísica, não levam ao conhecimento e não têm valor.
Objectivo Geral
Objectivos Específicos
- Refletimos sobre a sua influência tanto na educação quanto sobre a concepção e o ensino de História.
- Mencionar a lei dos três estados
Metodologia
Para a efectivação deste trabalho, que o grupo julga ser magnífico, foi necessário recorrer a consulta bibliográfica. Por conseguinte, essa consulta baseou-se em algumas fontes dos próprios autores. E algumas delas, são comentários de grandes biógrafos.
1.Positivismo
O positivismo surgiu no início do século XIX, na França. Inspirado pelo Iluminismo, Auguste Comte promoveu o desenvolvimento de uma teoria filosófica, sociológica e politica que defendia um constante progresso da sociedade baseado no avanço científico.
O positivismo seria, para esse pensador, o terceiro e mais próspero estágio que a humanidade começava a viver, tendo sido sua configuração, altamente complexa, estimulada pela Revolução Francesa e pela Revolução Industrial, dois grandes marcos que se sucederam na Europa entre os séculos XVIII e XIX.
Segundo Augusto Comte, a derrota do luminismo e o fracasso da Revolução Francesa foram ocasionados pela falta de concepções científicas. Para ele, a política tinha que ser uma ciência exata. Comte afirma que:
[...] o espírito positivo leva sempre a estabelecer exata harmonia elementar entre as ideias de existência e as ideias de movimento, donde resulta mais especialmente, no que respeita aos corpos vivos, a correlação permanente das ideias de organização com as ideias de vida e, em seguida, graças a uma última especialização peculiar ao organismo social, a solidariedade contínua das ideias de ordem com as ideias de progresso. Para a nova filosofia, a ordem constitui sem cessar a condição fundamental do progresso e, reciprocamente, o progresso vem a ser a meta necessária da ordem; como no mecanismo animal, o equilíbrio e a progressão são mutuamente indispensáveis, a título de fundamento ou destinação (1978b, p. 69).
No entanto, Comte abordou como um dos temas centrais de sua filosofia, a necessidade de uma reorganização completa da sociedade, partindo da regeneração das ideias e das ações dos homens, portanto de uma reestruturação intelectual das pessoas e não da revolução das instituições sociais, como defendiam os socialistas da época, demonstrando assim o seu espírito conservador, além de referendar a ideologia burguesa que estava no poder.
1.2.A Lei Dos Três Estados
Para elaborar a lei que rege toda a filosofia positivista, Comte partiu da explicação do desenvolvimento da inteligência humana, ou seja, a evolução histórica do conhecimento, desde os primórdios até os dias "atuais" e assim a definiu:
Essa lei consiste em que cada uma de nossas concepções principais, cada ramo de nossos conhecimentos, passa sucessivamente por três estados históricos diferentes: estado teológico ou fictício, estado metafisico ou abstrato, estado científico ou positivo Em outros termos, o espírito humano, por sua natureza, emprega sucessivamente, em cada uma de suas investigações, três métodos de filosofar; cujo caráter é essencialmente diferente e mesmo radicalmente oposto: primeiro o método teológico, em segundo, o método metafisico, finalmente o método positivo. Daí três sortes de filosofia ou de sistemas gerais de concepções sobre o conjunto de fenômenos, que se excluem mutuamente: a primeira é o ponto de partida necessário da inteligência humana, a terceira, seu estado fixo e definitivo; a segunda, unicamente destinada a servir de transição. (COM TE,1996, p.22).
Em suma, a lei dos três estados sintetiza o pensamento Comtiano sobre a evolução Histórica e cultural da humanidade, designadamente:
- Estado teológico: esse primeiro Estado da humanidade é representado pela crença teológica como resposta aos acontecimentos da vida. Tudo o que acontecia tinha, aos olhos dos homens, origem divina, mística e sobrenatural. Predominava a irracionalidade humana.
- Estado metafísico: nesse segundo Estado, há o predomínio da racionalidade humana e o surgimento da filosofia em substituição ao misticismo. O conhecimento verdadeiro e as respostas aos acontecimentos do mundo passam a ser pautados em argumentos lógicos e racionais.
- Estado positivo: o terceiro e mais complexo Estado de evolução do homem e da sociedade. Busca as respostas do mundo, antes pautadas no misticismo e na filosofia, na própria natureza. Parte de uma observação rigorosa e metódica que visa a promover o avanço científico. É nesse estágio que a Sociologia aparece para estudar a sociedade e promover o avanço social.
Defendendo o estado científico ou positivo como o mais perfeito no desenvolvimento da inteligência humana, passou a adotar o termo Positivismo para designar uma diretriz filosófica marcada pelo" culto da ciência e pela sacralização do método científico", gerando assim confiança e otimismo muito forte em relação ao progresso guiado pela "técnica e pela ciência".(COTRlM, 1999, p. 181)
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