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A Filosofia politica

Por:   •  17/7/2015  •  Trabalho acadêmico  •  3.229 Palavras (13 Páginas)  •  403 Visualizações

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Introdução

Acredito que o presente trabalho de consulta poderá contribuir para a elevação qualitative, na compreenção da material sobre a filosofia política em todos os tempos e aprofundarei os conhecimentos que poderei obter através desta consulta um instrumento fundamental para ser bem sucedido no meu proposito.

Esta consulta, tem como objectivo analisar a evolução do pensamento politico ao longo do tempo, revendo o pensamento politico nas épocas antigas, mediaval, oderna e contemporanea, e compreender as formas dos sistemas políticos e os regimes políticos.

Filosofia política na antiguidade – Platão

Platão sustenta que a origem do estado está no facto de os homens não bastarem-se a si mesmo: nasce da necessidade que os homens tem de se completarem uns aos outros no processo da vida, as necessidades humanas fizeram nascer as classes sociais tais como:

  • Necessidades materiais – classe dos trabalhadores ou lavradores, nesta classe predomina a virtude e a temperancia, deve-se viver moderadamente nem pobres nem ricos.
  • Classes dos guardas – devem ser fortes, domínio da força composto por homens que assemelham ao estilo cão tem como virtude a fortaleza e na coragem.

  • Classe dos governantes – os governantes devem garantir que cada actividade social seja feita pelo os que devem fazer, devem conhecer e compreender o bem, reina a sabedoria.

O estado ideal de Platão – é aquele fundado na justiça que consiste na harmonia entre as 3 classes, cumprindo cada um dos seus membros a sua tarefa específica sem pretender procurar passar duma classe para a outra.

Abolição da família

Permite a participação da mulher na vida política.

As relações sexuais só devem ser utilizadas para o bem do estado. Isto é o estado é a grande família.

Filosofia política na antiguidade, segundo Aristóteles

Aristóteles estava a favor de um estado formado por família de uma vida perfeita e independente:

Diz que por natureza todo o homem é positivo e social e que precisa de um amor ao estado e que lhe possibilita a realização das suas tendências.

Para ele o fim do estado é produzir homens cultos de mentalidade aristocracia e com o amor de estado e que se a sociedade existe deve garantir a felicidade e a virtude dos cidadãos.

Tipos de Governo

  • Governo recto                                  Governo Corrupto

Monarquia                                         Tirania (Excesso de liberdade)

Aristocracia                                         Oligarquia

Política                                         Demagogia

Teoricamente, Aristóteles considera as primeiras formas de Governo como as melhores, mas praticamente considera  a terceira forma como a melhor, pois, diz ele que é uma constituição que segue o segmento médio. E acha que a política é o meio caminho entre a Oligarquia e a democracia, porque garante direito de cada cidadão.

Para Aristóteles a cidade perfeita-ideial devia ser na medida ao homem

  • Nem muito pouco, nem populosa
  • O território devia ter as mesmas características para satisfazer as necessidade, para produzir o necessário.

Os cidadãos – aqueles que governam directamente seviam:

  • Os guerreiros quando jovens
  • Os conselheiros na idade adulta
  • Sacerdote na velhice

Aristóteles é por um estado justo e virtuoso. Estas virtudes devem caracterizar os cidadão, pois são estas que os leva a perfeição que corresponde a felecidade.

Segundo Aristóteles, a política preocupa-se com a felecidade do estado e do cidadão. É o papel da política apresentar as formas do bom governo, governar segundo Aristóteles é permitir uma vida plena através do alcance da própria felicidade, é no estado onde cada indivíduo encontra a sua satisfação.

Filosofia política na idade média segundo Sant Agostinho

O seu pensamento político resume-se em seguintes  aspectos sociais:

  • A apresentação do modelo das duas cidades
  • Civitate
  • Terrena
  • Civitate dei
  • O poder como dádiva de deus aos Homens
  • As relações entre o estado e a igreja

  1. Os dois modelos da cidade

O amor a sí que despreza deus gerou a cidade terrena

O amor a deus gerou a cidade celeste ou divina

A cidade terrena – é aquela na qual os homens vivem segundo o homem, e deste modo as pessoas vivem em permanente conflito, injustiça, guerra, porque cada membro desta cidade luta pela sua própria  glória- amor a si mesmos.

A cidade divina – é daquelas que vivem segundo Deus, assim vivem em amor perfeito, profunda, paz, justiça, liberdade e realização pessoal – amor a deus, o sentido dos cristãos, bem.

  1. O poder político como de Deus aos homens

Para Agostinho, a autoridade política é necessária para que se garanta a paz, a justiça, ordem e a segurança dai que considera a antiguidade como dádiva divina aos homens e deste princípio resultam duas consequências:

  • Absoluta obediência dos governados em relação aos governantes
  • Não compete aos governados a destinção entre os governantes bons ou maus, entre as formas do governo justo ou injusto.

  1. As relações entre o estado e a igreja

As relações entre o poder civil eclesiástico devem ser complementaridades e não de fusão pois são duas intensões distintas.

Agostinho é o primeiro pensador político da igreja católica e que lutou bastante pela paz e justiça social, valoriza o mundo espiritual em relação ao mundo material.

Filosofia política de thomas Hobbes

O estado de natureza, de Hobbes corresponde a situação precívicas do convívio do homem em que a liberdade e a lei maior, isto é, a igualdade de todos na violência e ao mesmo tempo ausência de autoridade soberana, para regular o uso da força.

Cada um busca os seus fins para sobreviver com o carácter infinito e incançavel dos apetites.

Ele tem uma visão negativa do homem, esse estado de natureza apresenta a guerra de todos contra todos.

No estado de hobbes a paz é apenas uma situação passageira, tão precária e fraca que pode ser interropida a qualquer momento por furos de sangue se a sua máxima #homo homin lupus” que significa o homem é lobo doutro homem.

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