A História da Filosofia
Por: Freimoises123 • 1/10/2021 • Trabalho acadêmico • 862 Palavras (4 Páginas) • 241 Visualizações
FILOSOFIA (BACHARELADO)
PORTFÓLIO CICLO III
Avaliação desenvolvida na disciplina História da Filosofia Medieval sob a orientação do prof. para obtenção de nota parcial.
Aracaju
2021
1) Questão 1:
Utilizando a definição de mapa conceitual de Joseph D. Novak, trata-se de um diagrama de conceitos inter-relacionados formando uma estrutura conceitual que mostra as relações entre as ideias principais de modo simples e atraente, aproveitando a notável capacidade humana para [S. I.; s.n.], 2009, p. 3).
A partir das leituras propostas, identifique os conceitos-chave referentes ao
movimento filosófico intitulado: Patrística, e, em seguida, represente-os em um mapa
conceitual.
[pic 1]
2) Questão 2:
Selecione um pensador medieval estudado até esse momento e que considerou mais
interessante. Logo depois, redija um texto apresentando, no mínimo, três aspectos
presentes na proposta desse filosofo que ampararam a sua escolha. Necessariamente em seu texto deverá estar presente algum excerto de texto do filósofo escolhido, com as respectivas citações.
R. Durante O Período Medieval ocorreram diversas inovações no âmbito filosófico que contribuíram para o nascimento de inúmeras correntes filosóficas, dentre estas, encontramos a Patrística, que tinha como objetivo explicar a fé por meio da filosofia e foi defendida pelos primeiros padres da igreja. Com este nascimento encontramos dentre os filósofos, um dos mais destacados no seu pensamento, que foi Agostinho de Hipona ou Santo Agostinho, assim canonizado pela igreja católica. Ele se apresenta com as suas teorias para explicar a fé por meios de sua filosofia.
Este filósofo nasceu em Tagaste, onde na época era de domínio Romano, e hoje encontra-se em território africano. Agostinho de Hipona converteu-se à fé católica mais menos aos 32 anos, e a partir do momento em que ele abraçou a fé, também se desligou definitivamente da doutrina maniqueísta que outrora o mesmo seguia. Vale a pena ressaltar que partir do momento da sua mudança de vida, passou a viver de princípios extremamente radicais, e em defesa ataques à igreja. Com isso, o problema central da filosofia Medieval estava em explicar a fé por meio da razão “Não há razão para o homem filosofar, senão para que seja feliz; e o que faz com que este seja feliz é o fim bom; não há, por conseguinte, nenhuma causa para o filosofar, salvo a meta do bem” (Sobre a cidade de Deus, XIX, 1,3 ), o filósofo observava que a razão é um bem que nos dá a capacidade da descoberta, porém tinha a concepção que a razão era um meio importante para o homem, mas deveria ser iluminada aos olhos da fé. A filosofia nada mais era do que um meio de fornecer um caminho seguro e feliz para aqueles que a abraçavam.
“A medida para amar a Deus é ama-lo sem medidas” (Regras 34, 4, 7). Um dos objetivos de Santo Agostinho era provar a existência de Deus, e com isso elaborou inúmeras teses para explicar a onipotência do Criador. Neste contexto, Agostinho se detém em provar a bondade de Deus e que o mal não provém da sua criação. Na sua analogia explicava-se que Deus se apresenta como “uno”, então ele é totalmente bom e, com estas descobertas, não se poderia apresentar outra finalidade em relação à bondade de Deus. Na concepção de Agostinho o mal o não foi criado por Deus “Em absoluto o mal não existe nem para Vós nem para as vossas criaturas, pois nenhuma coisa há fora de Vós que se revolte ou que desmanche a ordem que lhe estabelecestes. Mas porque, em alguma das suas partes, certos elementos não se harmonizam com outros, são considerados maus. Mas estes coadunam-se com outros, e por isso são bons e bons em si mesmos” (Confissões; Livro VII, 19).
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