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A Importância Da Filosofia Para A Administração Atual

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Por:   •  14/7/2014  •  761 Palavras (4 Páginas)  •  7.882 Visualizações

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A importância da Filosofia para o administrador na atualidade

A Filosofia é necessária aos administradores porque através dela refletimos, analisamos, questionamos e criticamos as nossas ações, as nossas atividades e as atividades da empresa e os seus objetivos, os valores e a ética empresarial e, desta forma, aprofundamos o nosso conhecimento e passamos a ter consciência plena e responsabilidade sobre os nossos atos.

A Filosofia possibilita uma liberdade de raciocínio, liberta o indivíduo dos pensamentos utilitaristas e dogmáticos impostos pela sociedade, e por isso pode ser considerado o mais útil de todo os saberes:

Se abandonar a ingenuidade e os preconceitos do senso comum for útil; se não se deixar guiar pela submissão às idéias dominantes e aos poderes estabelecidos for útil; se buscar compreender a significação do mundo, da cultura, da história for útil; se conhecer o sentido das criações humanas nas artes; nas ciências e na política for útil; se dar a cada um de nós e à nossa sociedade os meios para serem conscientes de si e de suas ações numa prática que deseja a liberdade e a felicidade para todos for útil, então podemos dizer que a Filosofia é o mais útil de todos os saberes que os seres humanos são capazes (CHAUÍ, 2004, p.24).

Essa liberdade de pensamento se faz essencial em uma realidade onde as pessoas, em geral, são egoístas e materialistas, onde o dinheiro e o poder influenciam nas decisões e escolhas, principalmente no que diz respeito aos valores morais de justiça e igualdade.

A Filosofia é necessária para o crescimento intelectual e pessoal do administrador. Através dela o profissional adquire consciência para discernir quais os valores a serem respeitados na busca por sua satisfação pessoal e empresarial.

Dentre esses valores temos a ética, que é a moral e aqueles valores definidos pela sociedade para o bem, com critérios de justiça e igualdade.

No contexto organizacional, a principal importância da Filosofia está em o administrador refletir sobre a realidade e definir os seus valores morais e, a partir daí, confrontá-los com os valores seguidos pela empresa, ou seja, com a ética empresarial.

A filosofia, como ciência-mãe, serve de elemento de ligação e aglutinação entre os diversos campos de conhecimento com que o estudante de administração travará contato ao longo de sua formação.

O administrador deve tomar cuidado com empresas que têm por base somente a ética do interesse próprio, voltada para a preservação de valores cuja única responsabilidade é para com a maximização de seu lucro. Nessas empresas só se proporciona algo ao outro se for de seu próprio interesse.

O que se observa na sociedade brasileira é que o interesse próprio vem sempre à frente do interesse coletivo e os ideais éticos e morais de igualdade e justiça social acabam ficando somente na teoria.

Motivo a mais para que os administradores utilizem a Filosofia e suas reflexões como fundamentos para mudar essa realidade, já que as empresas também exercem influência sobre a sociedade.

Regras do Método Cartesiano

Para Descartes existem quatro regras para chegar a razão chegar a bom termo:

Regra da evidência: Descartes considera que nada deve ser admitido pelo espírito como certo se não for absolutamente evidente. As ideias são evidentes quando se apresentam ao espírito, com clareza e distinção, ou seja, com uma definição e nitidez tais, que não podem, de modo algum, confundidas com nenhuma outra.

Regra da análise: Descartes preconiza a análise como processo de decompor o complexo em pequenas parcelas simples, em ordem a uma captação mais fácil e certa. Deste modo, qualquer problema complicado é susceptível de redução a problemas simples.

Regra da síntese: Deve conduzir meus pensamentos em ordem, começando pelos objetos mais simples e mais propícios ao conhecimento, para construir, pouco a pouco, como que por degraus, o conhecimento dos objetos mais compostos – supondo, até mesmo, uma ordem entre os objetos que não precedem, naturalmente uns aos outros.

Esta terceira regra afirma que os objetos tomados na regra anterior e divididos em problemas menores, agora são retomados em ordem, dos mais simples aos mais complexos. Pega-se um problema, divide-se em vários problemas menores, em seguida estuda-se estes problemas indo do mais simples ao mais complexo, até que não nos deparemos mais com problemas, mas sim com evidências.

Regra da enumeração: Esta regra refere-se à necessidade de entrar em linha de conta com todos os dados do problema e de rever cuidadosamente e minunciosamente todos os elementos implicados na sua solução, a fim de se ter a certeza de nada ter esquecido, sem o que a sua resolução não poderia ser totalmente correto.

Bibliografia:

http://www2.dbd.puc-rio.br/pergamum/tesesabertas/0210596_04_cap_02.pdf

http://notasdeaula.org/dir3/filosofia_18-03-09.html

http://www.cartaforense.com.br/conteudo/colunas/o-metodo-cartesiano/705

http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/a-Importancia-Da-Filosofia-Na-Vida/2973.html

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