A Ressocialização através da Educação Prisional

Resocialização através da Educação Prisional

22 DE MAIO DE 2013 POR: CHRISTOPHER ZOUKIS

Por William R. Piper

Para começar, a sobrevivência ambiental diz respeito à capacidade do prisioneiro de sustentar seu bem-estar, dada a rigidez das condições de prisão prevalecentes. A prisão implica uma forma de socialização secundária em que os prisioneiros precisam se adaptar à prisão como forma de vida. Os modos de vida antigos são destruídos e eles precisam se ajustar às privações das prisões. Eles podem fazer isso de várias maneiras. O alcance desse ajuste implica a dor de prisão em que os prisioneiros devem enfrentar uma nova realidade, uma nova situação concreta em que os eventos na prisão não corroboram suas experiências sociais anteriores.

As condições de prisão constituem a situação concreta em que se encontram os prisioneiros e na qual eles não devem apenas sobreviver, mas devem se transformar e de que lutam para libertar-se. Embora constituam a situação concreta dos presos, as condições carcerárias não devem ser percebidas como impossíveis ou inalteráveis, mas meramente limitantes e, portanto, desafiadoras. [pic 1] Imagem cortesia www.humanicabooks.com

Fui preso desde 1992 e durante a minha prisão como resultado de uma prisão e condenação ilegais, testemunhei a necessidade de educação contínua, juntamente com outros programas equipados para fornecer um meio de mudança positiva.

Não se pode contestar que fornecer educação começa um processo de habilitação e motivação. Isso motiva a pessoa a se olhar e buscar mudanças; e permite que uma pessoa não só obtenha informações, mas abra suas mentes e espíritos para visões mais objetivas e positivas do mundo e sua própria capacidade de estabelecer um lugar para si no mundo.

A educação permite que uma pessoa na prisão veja o potencial de mudança e a possibilidade de uma nova vida.De fato, permite que a pessoa pense de forma mais responsável e, ao pensar de forma mais responsável, as atitudes e os valores da pessoa são questionados.

Quando as atitudes e os valores são objetivamente analisados, toda a gama de obrigações sociais e comunitárias começam a enraizar-se na mentalidade dessa pessoa. Isso, por sua vez, cria mudanças "positivas" no comportamento de alguém.

Além disso, pode argumentar-se que a educação inspira uma pessoa a desenvolver as qualidades humanas essenciais que são necessárias para todas as relações sociais e comunitárias. Com educação, homens e mulheres podem retornar às suas comunidades da prisão, trazendo o espírito de mudança positiva. Sem isso, eles trazem apenas o pior das experiências encontradas como resultado da exposição ao encarceramento e da prática do Sistema de Justiça Criminal de armazenar uma classe particular de pessoas.

Na maioria dos sistemas correcionais estaduais, a educação de presos presos é um mandato legislativo. Embora a maioria das instituições tenha algum tipo de programa de educação, há diferenças marcantes em espécie e extensão. Os primeiros esforços visavam simplesmente ensinar o prisioneiro a ler. Com 12 milhões de pessoas nos Estados Unidos consideradas analfabetas funcionais, não é muito surpreendente que aqueles que estão no fundo do barril tenham problemas de alfabetização em medida ainda maior.

Notavelmente, hoje a maioria dos prisioneiros são capazes de alcançar pelo menos um ensino médio (ou GED) através de programas institucionais, e é imperativo lembrar que no "passado" as instituições mais progressivas estavam oferecendo cursos nos dois anos e nível universitário de quatro anos. De fato, sem educação, os prisioneiros deixam a prisão e retornam aos mesmos ambientes de desesperança e desespero com a mesma incapacidade de lidar com as exigências de viver e ganhar a vida.

Muitos dos materiais e programas de formação profissional estão desactualizados, não permitindo aos prisioneiros a capacidade de competir no mercado de trabalho após a libertação. Aqui, as estatísticas da criminalidade sobre a "reincidência" mostram que muitos prisioneiros libertados são vítimas de ações repetidas de comportamento criminal apenas para sobreviver e acabam retornando à prisão. Este acidente, conhecido como a "porta giratória", pode ser visto como uma cadeia de eventos que obriga os prisioneiros a recidivar porque as prisões não recebem os recursos necessários para proporcionar as habilidades e a educação necessárias para que os ex-infratores possam ter sucesso.

A educação é um meio de proporcionar uma oportunidade de mudança que ajude a pessoa e atende os interesses da sociedade, fornecendo a pessoa na prisão com inspiração para mudanças e os meios positivos de buscar alternativas positivas aos estilos de vida criminais passados. Em última análise, a maioria das pessoas na prisão será liberada de volta às suas comunidades; de volta à sociedade. A questão que muitas pessoas não consideram é: como elas retornarão. Sim, com que atitude, valores ou comportamento?

Aqui, a questão apresentada só pode ser respondida pela determinação do grau em que a sociedade apoia a educação dos prisioneiros; ou o grau em que eles não. Infelizmente, lembramos Dostoiévski que declarou corretamente que "o grau de civilização de uma sociedade pode ser julgado entrando em suas prisões ..."

 PRÓPRIO DE RESOCIALIZAÇÃO EFICAZ:

REGULAÇÕES JURÍDICAS E DEMANDA SOCIAL

Simona Mesoniene

Universidade de Mykolas Romeris, Faculdade de Política Social

Departamento de Direito Penitenciário e Atividades

Ateities 20, LT-08303 Vilnius, Lituânia

Telefone ([phone]

E-mail [e-mail]

Recebido em 1 de dezembro de 2009; aceito 29 de dezembro de 2009

Anotação. As tendências predominantes no sistema prisional europeu são a população

crescimento e superlotação das instalações correcionais. 1 Recentemente, o nível das infracções penais

Na Lituânia vem aumentando gradualmente. Estatísticas atuais sobre crimes repetidos

e as previsões de crime reincidente também são pessimistas. O grande número de condenados, o

impacto negativo do isolamento, ausência de sistema de correção progressiva, inadequação

das medidas correccionais existentes e a atividade em grande parte formal das instituições penais

Certamente, os problemas de ressocialização ineficaz dos condenados e a reincidência resultante. Portanto,

A situação exige um exame de métodos eficazes para a eliminação do acima exposto.

detrimentos. O artigo enfatiza a necessidade de uma modernização essencial do sistema de re-

socialização de condenados na Lituânia, transformando medidas formais em reais dirigidas