A Revolução Dos Bichos

UNIVERSIDADE PAULISTA

INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

A REVOLUÇÃO DOS BICHOS – GEORGE ORWELL

LIMEIRA – SP

2014

Camila Andrade dos Santos RA: C186DA-0

A REVOLUÇÃO DOS BICHOS – GEORGE ORWELL

Prof. Carlos Eduardo Olivieri

LIMEIRA – SP

SUMÁRIO

1. Sinopse - A Revolução dos Bichos é Atemporal.....................................02

2. A Revolução dos Bichos e nosso Brasil..................................................02

3. Referências Bibliográficas.......................................................................04

1. Sinopse

A Revolução dos Bichos é Atemporal

Por Ana Maria Sbardella

“A fábula contemporânea escrita pelo autor inglês George Orwell em 1945 poderia ter sido escrita por outro gênio do pensamento nos dias atuais e não ficaria obsoleta, já que trata de assuntos que não envelhecem e, infelizmente, não saem de moda. A revolução dos bichos é uma obra que pode ser lida hoje e sua história consegue ser comparada com a sociedade atual. Ainda assusta com as metáforas usadas para falar da sociedade humana. Não é a toa que ainda está entre os cem melhores livros da língua inglesa.

O enredo conta a história dos bichos que eram dominados pelo capitalismo do Sr. Jones. Todos trabalhavam muito para o bem estar e funcionamento da fazenda e, em troca, ganhavam pouca comida e baixa qualidade de vida. Tinham idade certa para morrer e não usufruíam dos frutos de seu trabalho. Até o dia em que Major, um dos porcos mais velhos e experientes da fazenda convocou uma revolução entre todos os bichos. A partir daquela noite, todos ficaram animados, cantaram o hino dos animais e sonharam com uma vida melhor, onde todos que tinham quatro patas ou asas eram amigos.

Major não conseguiu viver até o dia em que a revolução estourou com os porcos Bola-de-Neve e Napoleão no comando. Os homens foram expulsos da fazenda, que agora passara a se chamar Granja dos Bichos. Em um primeiro momento, tudo parecia ótimo. O uso de analogias mostra que a utopia da sociedade em que viviam agora era a ideal para que tudo funcionasse.

Tudo parecia bem, até que a ganância do porco Napoleão, com a ajuda do suíno marqueteiro Garganta, fez com que Bola-de-neve fosse expulso da granja. O aprimoramento da fazenda parece parar. Seduzido pelo poder, Napoleão cria uma ditadura de dar inveja ao mais tirano ditador. A produtividade cresceu absurdamente graças ao trabalho quase escravo dos animais. Estes eram privados de regalias, enquanto os porcos usufruíam até da antiga casa de Sr. Jones que, no início da revolução, havia virado um museu.

Com o passar do tempo, até o hino dos bichos é proibido. A maioria é dominada pela crença divulgada pelo corvo de que existe um lugar melhor após a vida marcada pelo suor do trabalho. As próximas gerações mal sabem que estão vivendo em uma sociedade pós-revolução. E as gerações mais antigas nem lembram mais se a vida na Era do Sr. Jones era mesmo pior. O esquecimento comum existente na nossa sociedade se faz presente na obra. Nessa altura da história, todos vivem sob a máxima imposta por quem estava no poder