TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

A Sociologia da Educação

Por:   •  6/7/2015  •  Resenha  •  1.245 Palavras (5 Páginas)  •  215 Visualizações

Página 1 de 5

UEA- Universidade do Estado do Amazonas

Professor (a): Rita de Cássia Fraga Machado

Disciplina: Sociologia da Educação

Fichamento: Èmile Durkheim

Aluno: Welynton Pereira Souza; Naida Macário Teixeira.

Ficha de Leitura

Quintaneiro, Tania. Oliveira, Márcia Gardênia de Monteiro. In: Um toque de clássicos: Marx, p. 60-96– 2 ed. ver. Amp. – Belo Horizonte: Editora UFMG, 2002.

Tania Quintaneiro descreve a obra Um Toque de Clássicos de Marx, Durkheim e Weber, em três partes. Na segunda parte a autora relata as formulações teóricas de Èmile Durkheim e inicia seus argumentos destacando que Durkheim foi um dos principais pensadores e também um dos maiores contribuintes para a afirmação da Sociologia como ciência empírica.

Durkheim é nascido na França em 1858, vive numa época em que a frança estava vivendo por vários processos revolucionários, processos que tiveram inicio com a revolução francesa de 1789. Logo após o processo revolucionário burguês em 1789-1799, a França havia passado um longo período napoleônico que procurou expandir através da força militar os ideais revolucionários burgueses de poder para todos os países da Europa ocidental.

Pesquisador metódico e criativo, deixou um considerável número de herdeiros intelectuais. O sociólogo francês viveu numa Europa conturbada por guerras e em vias de modernização, e sua produção reflete a tensão entre valores e instituições que estavam sendo corroídos e formas emergentes cujo perfil ainda não se encontrava totalmente configurado. (Quintaneiro, 2002, p. 60).

No tópico A Especificidade do Objeto Sociológico, A autora relata que Durkheim define a sociologia como a ciência “das instituições, da sua gênese e do seu funcionamento”, ou seja, de “toda crença, todo comportamento instituído pela coletividade” (Quintaneiro, 2002, p. 61).

Tania externa a necessidade de delimitar o objeto de estudo da faze positivista.

Na fase positivista que marca o início de sua produção, considera que, para tornar-se uma ciência autônoma, essa esfera do conhecimento precisava delimitar seu objeto próprio: os fatos sociais. Tais fenômenos compreendem “toda maneira de agir fixa ou não, suscetível de exercer sobre o indivíduo uma coerção exterior; ou então ainda, que é geral na extensão de uma sociedade dada, apresentando uma existência própria, independente das manifestações individuais que possa ter”, as “maneiras de agir, de pensar e de sentir exteriores ao indivíduo, dotadas de um poder de coerção em virtude do qual se lhe impõem”, ou ainda “maneiras de fazer ou de pensar, reconhecíveis pela particularidade de serem suscetíveis de exercer influência coercitiva sobre as consciências particulares”. Assim, pois, o fato social é algo dotado de vida própria, externo aos membros da sociedade e que exerce sobre seus corações e mentes uma autoridade que os leva a agir, a pensar e a sentir de determinadas maneiras. (Quintaneiro, 2002, p. 61 - 62).

A autora cita as diferenças entre reino social e reino psicológico. “O “reino social” está sujeito a leis específicas e necessita de um método próprio para ser conhecido, diferentemente do que acontece no “reino psicológico” que pode ser entendido através da introspecção”.

No tópico O Método De Estudo da Sociologia Segundo Durkheim, Tania destaca que Durkheim se preocupava em avaliar o estudo da vida social de maneira cientifica, superando as deficiências do senso comum. E também que o estudo da vida social deveria ser igual ao estudo das ciências naturais, pois:

Os fatos que a Sociologia examina pertencem ao reino social e têm peculiaridades que os distinguem dos fenômenos da natureza. Tal método deveria ser estritamente sociológico. Com base nele, os cientistas sociais investigariam possíveis relações de causa e efeito e regularidades com vistas à descoberta de leis e mesmo de “regras de ação para o futuro”. (Quintaneiro, 2002, p. 65 - 66).

No tópico Coesão, Solidariedade e os Dois Tipos de Consciência a autora relata que Durkheim, criou o conceito de solidariedade social e: “Procurou mostrar como se constitui e se torna responsável pela coesão entre os membros dos grupos, e de que maneira varia segundo o modelo de organização social. Para tanto, levou em conta a existência de maior ou menor divisão do trabalho.”  (Quintaneiro, 2002, p. 70).

Durkheim diz que temos duas consciências: “Uma é comum com todo o nosso grupo e, por conseguinte, não representa a nós mesmos, mas a sociedade agindo e vivendo em nós. A outra, ao contrário, só nos representa no que temos de pessoal e distinto, nisso é que faz de nós um indivíduo” (Quintaneiro, 2002, p. 70).  

No tópico Os Dois Tipos de Solidariedade, a autora externa que os laços que unem membros entre si e ao próprio grupo constituem solidariedade, e que dentro da sociedade pode haver dois tipos de solidariedade, a qual pode ser orgânica ou mecânica. Embora essas duas formas se desenvolvam em sentidos contrários, não deixam de cumprir a função de garantir a coesão social nas sociedades. A relação entre elas estabilizam de certo modo uma sociedade. Pois enquanto a solidariedade mecânica trata do conjunto de grupos que partilham crenças, sentimentos, valores, ideias comuns em sociedade. A solidariedade orgânica cuida da ação a partir de uma esfera própria de ação; portanto acontece uma interdependência entre todos que compõem uma determinada “sociedade”. Tratando da subjetividade de cada sujeito. “A solidariedade é chamada mecânica” quando “liga diretamente o indivíduo à sociedade, sem nenhum intermediário”, constituindo-se de “um conjunto mais ou menos organizado de crenças e sentimentos comuns a todos os membros do grupo: é o chamado tipo coletivo” (Quintaneiro, 2002, p. 72).

...

Baixar como (para membros premium)  txt (8.3 Kb)   pdf (87.4 Kb)   docx (14.3 Kb)  
Continuar por mais 4 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com