A VIRTUDE E A FELICIDADE EM ARISTÓTELES
Dissertações: A VIRTUDE E A FELICIDADE EM ARISTÓTELES. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: MaiaraGanacin • 7/3/2015 • 700 Palavras (3 Páginas) • 350 Visualizações
A VIRTUDE E A FELICIDADE EM ARISTÓTELES
RESUMO
O desejo de compreender o que é a feli cidade perpassa toda a história da humanidade. O presente artigo
apresenta a visão de um fil ósofo que viveu há mais de doi s milênios: Aristótel es. Procurar-se-á analisar como ele
concebe a felicidade a sua relação com a virtude. Diversos conceitos serão explorados para se atingir esse
obj etivo. O bem, o sumo bem, a finalidade, a disposição, a mediania, a voluntariedade e a escolha são alguns
dos
conceitos analisados dentro desse contexto.
Palavras-chave: ética; moral; ação voluntária.
pri meira é desenvolvida através do ensino e requer
experiência e tempo. A segunda é adquirida pelo
hábito e é nesta que repousa o interesse da
investigação aristotélica.
1. Introdução
O principal objetivo da investigação
É essencial compreender, nesta etapa
aristotélica acerca da ética não é a produção de
conhecimento teórico sobre este tema, pois
Aristóteles não está interessado apenas em saber o
que é a virtude. O que ele deseja, em última
instância, é analisar a natureza dos atos humanos
para indicar como estes atos devem ser praticados. A
virtude é importante, nesse contexto, porque é ela
que torna um homem bom.
preliminar, porque Aristóteles entende que as
vi rtudes morais são adquiridas pelo hábito. Ao
afirmar isso, el e nega que uma virtude moral possa
existir em função da natureza humana. Vale ressaltar
que um homem dotado de vi rtudes morais é o que
pode ser chamado de homem virtuoso e de homem
bom.
O fato é que um homem não pode ser julgado
A doutrina da virtude de Aristótel es mantém
bom ou mau por aqueles comportamentos que
apenas refletem o que é próprio de sua natureza.
Assim, o ato de respirar não torna um homem bom e
tampouco mau. O ato de respirar é um
comportamento natural e, portanto, caracteriza-se
como um comportamento necessári o. Não é
facultado ao hom em escol her entre respirar ou
deixar de respirar. Ele já nasce com mecanismos
naturais que o impelem a fazê-lo e ele nada pode
fazer para mudar isso.
uma relação inseparável com o seu tratado acerca da
felicidade. Por esse motivo, é preci so explorar tanto
o concei to de vi rtude quanto de felicidade para se
chegar a uma compreensão acerca de sua
investigação sobre a éti ca.
Ademais, outros conceitos importantes
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