Liderança: Dom ou Virtude
Resenha: Liderança: Dom ou Virtude. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: sheilaalvesbrito • 15/5/2013 • Resenha • 2.472 Palavras (10 Páginas) • 1.162 Visualizações
1 Liderança: Dom ou Virtude?
“Em princípio, liderança não é cargo, mas uma condição, um comportamento humano. E logicamente é desejável que as pessoas que ocupam esses cargos comportem-se como líderes, o que nem sempre acontece [...]” (Liderança em foco, página 8).
Esta afirmação do autor chamou muito nossa atenção pelo fato de revelar em poucas palavras como se resume a liderança dentro do ambiente organizacional, ou até mesmo no nosso dia - a dia. Pois mostra que a liderança pode ser exercida por qualquer um de nós em determinadas situações da vida, independente de ocuparmos ou não cargos de chefia. O inverso também ocorre, pessoas que ocupam cargos de chefia não sabem liderar suas equipes, não conquistam o respeito e a admiração dos seus comandados e prejudicam sensivelmente o resultado da equipe, trazendo prejuízo as empresas. O Fato é que isso infelizmente ocorre em grande parte das empresas de hoje.
2 Coragem, persistência e relevância
”Mussak – O líder é aquele que faz com que as pessoas se sintam abraçadas por ele. Assim, todos juntos abraçam uma causa e dobram-se sobre ela [...]” (Liderança em foco, página 33).
Muito interessante esse comentário, pois acreditamos que o Líder, por si só, já tem o dom de integrar pessoas, com sua dinâmica, organização, inteligência e espírito de equipe, agora realmente, com seu carisma fazer com que as pessoas se sintam abraçadas por ele, ou seja, colocar um alto grau de harmonia e sintonia no relacionamentoprofissional entendemos ser fator relevante e determinante para o sucesso de um projeto, pois com certeza haverá unidade da equipe, onde dobrar-se sobre a causa é justamente isso, todos falando a mesma língua e defendendo a tese como o Líder deseja.
Ocorrendo isso, o êxito, provavelmente será total.
3 Liderar é criar o inédito viável
“Cortella – Sim, trata-se da representação dos movimentos de morte, não de vida. Quando você deu o exemplo da pessoa que se acomoda e deseja ser o tempo todo dependente para poder ser ajudada...o que ela faz são movimentos de morte, de alguém que não tem vitalidade. Não é a depressão como doença, mas como escolha; não é a depressão como patologia, mas como mecanismo de convivência social. Podemos claramente observar isso no trabalho, na família, na escola: trata-se daquela pessoa que se coloca na posição de vitima sacrifical, aquela que o tempo todo se entende como sendo credora universal: tudo deveria estar organizado para ajudá-la, mas ela mesma não precisa se movimentar. Ela prefere, resguardar a diferença, “ficar sentada sobre a chapa do fogão” até que alguém a tire. Mesmo que a dor seja forte. Essa pessoa, Mussak não tem saudade do passado, ela tem nostalgia [...]” (Liderança em foco, página 48).
Neste parágrafo podemos perceber que não adianta ser líder, mas esperar que os outros venham te ajudar ou agir por ti, caso seja dessa forma não pode ser chamado de líder e sim de movimentos de morte como citado nolivro. O líder tem que ter atitude, inovações, idéias para que possa para sempre liderar sua equipe. Caso não seja como tal sua equipe irá se desmontar, não querendo mais trabalhar, ou ajudar nas atividades entre eles.
Um líder desmotivado, não toma decisões e não tem objetivos, sempre espera que tudo já esteja pronto, que a equipe haja por ele fazendo os seus deveres, quer que todos fiquem sempre o ajudando, caso essa pessoa não tenha nenhum problema psicológico, toma essas atividades porque gosta de se fazer de coitado. E esse não é um bom líder para uma organização que esteja preocupada em comunicação entre equipes inovações e atitudes.
4 O poder que, em vez de servir , se serve,é um poder que não serve
“Cortella – Mussak, você falou a pouco do líder como aquele que procura o bem comum, ou seja, aquilo que é comungado como sendo do coletivo, Aristóteles dizia que esta era a finalidade da política, a felicidade, aquilo que em grego é eudaimonia. A felicidade é o resultado e a finalidade da política. Em 2005 a Papirus publicou o livro Nos labirintos da moral, em que Yves de La Taille e eu dialogamos sobre moral, ética, valores, entre outras questões candentes da atualidade. Num determinado momento, Yves cita a definição de ética – e, portanto, a possibilidade de felicidade – de Paul Ricoeur, segundo a qual ética é ida boa para todos e todas em instituições justas. É interessante porque a idéia de justeza de uma instituição é aquela que propõe de fatouma organização da capacidade de vidas boa para todos. É a noção de bem comum. A liderança política é aquela que sabe que precisa usar o poder em prol do bem comum. Costumo empregar uma frase, vez ou outra, que parece um trocadilho, mas funciona: a finalidade do poder é servir - servir à comunidade, à família, à empresa, a um grupo religioso etc. E todo poder que, em vez de servir, se serve, é um poder que não serve. A finalidade do poder não é servir a si mesmo [...]” (Liderança em foco, página 85).
Essa frase nos faz perceber que um grande líder é aquele que não apenas se restringe a querer que seus liderados apenas os sirvam para seu bem próprio, mas sim aquele que procura por vários meios estar sempre à disposição para ajudar quando necessário e assim conseguir alcançar em conjunto os objetivos de uma empresa. Isso fará com que os funcionários se sintam mais integrados no ambiente de trabalho e possam realizar suas tarefas com a máxima eficiência, por conta disso o líder será bem visto e melhor respeitado.
5 Quem está no comando?
“Se eu encaro a responsabilidade como fardo, vou sofrer e vou ter dificuldade; aliás, vou querer me livrar daquilo como se deseja livrar de um fardo: “Pai, afasta de mim este cálice”. Mas, se eu encarar a responsabilidade como patrimônio, portanto, como algo de que me aproprio para fazer o melhor possível com o outro, dou uma dimensão diferente à minha atividade [...]” (Liderança em foco, página 98).
Para o autor estarno comando tem que ser encarado como uma responsabilidade, algo que de prazer para poder fazer o melhor possível com o outro, se liderar for um fardo pesado o líder irá sofrer dificuldades e o mais rápido possível irá querer se livrar daquele fardo pesado e cheio de responsabilidades, não querer assumir nenhuma responsabilidade e não estar preso a nada não faz parte de um líder. O líder tem que ter dar liberdade para as pessoas, com a liberdade e que se constrói um relacionamento
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