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A definição de filosofia

Trabalho acadêmico: A definição de filosofia. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  8/10/2013  •  Trabalho acadêmico  •  4.738 Palavras (19 Páginas)  •  413 Visualizações

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Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Disambig grey.svg Nota: Para outros significados, veja Filosofia (desambiguação).

Filosofia

Rodin le penseur.JPG

O pensador, de Auguste Rodin, representação clássica de um homem imerso em pensamentos.

Origem do nome Φιλοσοφία, grego

Origem Grécia, séc. VII a.C., Tales de Mileto; Índia, por volta do séc. X - VII a.C., Upanixades, Vedas

Influências mitologia

orfismo

Influenciados arte, ciência, política, direito, ética, teologia, religião

Principais nomes Demócrito, Sócrates, Platão, Aristóteles, Confúcio, Epicuro, Descartes, Rousseau, Kant, Hegel, Marx, Kierkegaard, Schopenhauer, Nietzsche, Husserl, entre outros

Definição é o estudo de problemas fundamentais relacionados à existência, ao conhecimento, à verdade, aos valores morais e estéticos, à mente e à linguagem.

Conhecida por estimular o pensamento lógico e crítico

Pretende construir concepções abrangentes de mundo

Divide-se em Filosofia ocidental, Filosofia oriental

Ramificações epistemologia, ontologia, ética, metafísica, filosofia social, filosofia politica, estética, lógica

Filosofia (do grego Φιλοσοφία, literalmente «amor à sabedoria») é o estudo de problemas fundamentais relacionados à existência, ao conhecimento, à verdade, aos valores morais e estéticos, à mente e à linguagem.1 Ao abordar esses problemas, a filosofia se distingue da mitologia e da religião por sua ênfase em argumentos racionais; por outro lado, diferencia-se das pesquisas científicas por geralmente não recorrer a procedimentos empíricos em suas investigações. Entre seus métodos, estão a argumentação lógica, a análise conceptual, as experiências de pensamento e outros métodos a priori.

A filosofia ocidental surgiu na Grécia antiga no século VI a.C. A partir de então, uma sucessão de pensadores originais – como Tales, Xenófanes, Pitágoras, Heráclito e Protágoras – empenhou-se em responder, racionalmente, questões acerca da realidade última das coisas, das origens e características do verdadeiro conhecimento, da objetividade dos valores morais, da existência e natureza de Deus (ou dos deuses). Muitas das questões levantadas por esses antigos pensadores são ainda temas importantes da filosofia contemporânea.2

Durante as Idades Antiga e Medieval, a filosofia compreendia praticamente todas as áreas de investigação teórica. Em seu escopo figuravam desde disciplinas altamente abstratas – em que se estudavam o "ser enquanto ser" e os princípios gerais do raciocínio – até pesquisas sobre fenômenos mais específicos – como a queda dos corpos e a classificação dos seres vivos. Especialmente a partir do século XVII, vários ramos do conhecimento começam a se desvencilhar da filosofia e a se constituir em ciências independentes com técnicas e métodos próprios (priorizando, sobretudo, a observação e a experimentação).3 Apesar disso, a filosofia atual ainda pode ser vista como uma disciplina que trata de questões gerais e abstratas que sejam relevantes para a fundamentação das demais ciências particulares ou demais atividades culturais. A princípio, tais questões não poderiam ser convenientemente tratadas por métodos científicos.4

Por razões de conveniência e especialização, os problemas filosóficos são agrupados em subáreas temáticas: entre elas as mais tradicionais são a metafísica, a epistemologia, a lógica, a ética, a estética e a filosofia política.

Índice [esconder]

1 Introdução

2 A definição de filosofia

2.1 Etimologia

2.2 O conceito de filosofia

3 Os métodos da filosofia

4 Disciplinas filosóficas

5 Evolução histórica

5.1 Pensamento mítico e pensamento filosófico

5.2 Filosofia antiga

5.2.1 Índia

5.2.2 Oriente Médio

5.3 Filosofia medieval

5.4 Filosofia do Renascimento

5.5 Filosofia moderna

5.6 Filosofia do século XIX

5.7 Filosofia do século XX

5.8 Movimentos filosóficos da atualidade

5.8.1 Filosofia clínica

6 Cronologia

7 Ver também

8 Notas e referências

9 Bibliografia sugerida

10 Ligações externas

Introdução[editar]

Platão, 427-347 a.C.

As atividades a que nos dedicamos cotidianamente pressupõem a aceitação de diversas crenças e valores de que nem sempre estamos cientes. Acreditamos habitar um mundo constituído de diferentes objetos, de diversos tamanhos e diversas cores. Acreditamos que esse mundo organiza-se num espaço tridimensional e que o tempo segue a sua marcha inexorável numa única direção. Acreditamos que as pessoas ao redor são em tudo semelhantes a nós, veem as mesmas coisas, têm os mesmos sentimentos e sensações e as mesmas necessidades. Buscamos interagir com outras pessoas, e encontrar alguém com quem compartilhar a vida e, talvez, constituir família, pois tudo nos leva a crer que essa é uma das condições para a nossa felicidade. Periodicamente reclamamos de abusos na televisão, em propagandas e noticiários, na crença de que há certos valores que estão sendo transgredidos por puro sensacionalismo. Em todos esses casos, nossas crenças e valores determinam nossas ações e atitudes sem que eles sequer nos passem pela cabeça. Mas eles estão lá, profundamente

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