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A principal diferença entre a mente e outras formas de consciência

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Por:   •  15/11/2014  •  Pesquisas Acadêmicas  •  3.554 Palavras (15 Páginas)  •  335 Visualizações

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1ª PARTE

Razão é a capacidade da mente humana que permite chegar a conclusões a partir de suposições ou premissas. É, entre outros, um dos meios pelo qual os seres racionais propõem razões ou explicações para causa e efeito. A razão é particularmente associada à natureza humana, ao que é único e definidor do ser humano.

A razão permite identificar e operar conceitos em abstração, resolver problemas, encontrar coerência ou contradição entre eles e, assim, descartar ou formar novos conceitos, de uma forma ordenada e, geralmente, orientada para objectivos. Inclui raciocinar, apreender, compreender, ponderar e julgar, por vezes usada como sinónimo de inteligência.

Como uma forma de chegar a conclusões, é frequentemente contraposta não só com o modo como os animais não-humanos parecem tomar decisões, mas também com a tomada de decisões baseada na autoridade, na intuição, na emoção, na superstição ou na fé. A razão é considerada pelos racionalistas a forma mais viável de descobrir o que é verdadeiro ou melhor. A forma exacta como a razão difere da emoção, fé e tradição é controversa, dado que as três são consideradas potencialmente racionais, e, em simultâneo, pontencialmente em conflito com a razão.

A principal diferença entre a razão e outras formas de consciência está na explicação: o pensamento é tanto mais racional quanto mais conscientemente for pensado, de forma que possa ser expresso numa linguagem.

FILOSOFIA

Os filósofos racionalistas opõem a razão à imaginação. Enquanto empregar a imaginação é representar os objetos segundo as qualidades secundárias - aquelas que são dadas aos sentidos -, empregar a razão é representar os objetos segundo as qualidades primárias - aquelas que são dadas à razão.

A etimologia do termo vem do latim rationem, que significa cálculo, conta, medida, regra, derivado de ratio, particípio passado de reor, ou seja, determino, estabeleço, e portanto julgo, estimo.1 É a faculdade do homem de julgar2 , a faculdade de raciocinar, compreender, ponderar3 .

A palavra razão comporta vários significados:

A razão, como capacidade em desempenhar raciocínio, disposta em diferentes graduações dentro do número de espécies competentes a desenvolvê-la, encontra no ser humano o ápice de sua manifestação.

Princípio ou fundamento, a razão pela qual as coisas são como são ou ocorrem os fatos desta ou daquela maneira.

A razão não é uma instância transcendente, dada de uma vez por todas, mas um processo que se desdobra ou realiza ao longo do tempo. Dir-se-ia que, assim como o homem é a história do homem, a razão é a história da razão.

Zenão de Eleia, identificando a razão com o ser e admitindo que o princípio de identidade, formalmente entendido, é o princípio fundamental da razão, argumenta para provar que o movimento e a pluralidade, envolvendo contradição, são irracionais e, portanto, irreais, meras ilusões dos sentidos.

A razão, entendida como diálogo, não tem um conteúdo eventual, mas permanente, o conhecimento de si mesma e das essências das coisas, do universal. A razão socrática é o método que permite, pelo diálogo, proposição da tese, crítica da tese ou antítese, chegar à síntese, a essência descoberta em comum, ao termo da controvérsia.

É na filosofia de Hegel que se encontra a primeira tentativa de introduzir a razão na história.

Referencia: Fonte: pt.wikipedia.org/wiki/Razão

2ª parte

O CONCEITO 'RAZÃO'

Razão ou logos, foi a invenção dos filósofos gregos para substituir a narrativa mitológica. Em Platão a razão é a idéia que fundamenta o mundo. Aristóteles mantém a universalidade da iéia platônica mas a chama de conceito e que não está no topós das idéias (ele nega a existência de um 'lugar das idéias'), para ele os conceitos estão no mundo mesmo e não fora dele. Tanto para Platão como para Aristóteles, a razão só é possível a partir da alma humana. Deste modo, idéias (em Platão) e conceitos (em Aristóteles) só têm existência através da capacidade intectiva da alma (ou mente). Se por um lado fenômenos são dados às sensações do corpo, as coisas nomênicas são dadas à mente. A razão é importante porque é através dela que se chega a verdade, de acordo com os filósofos clássicos (Sócrates, Platão e Aristóteles)

Fonte: http://www.philosophy.pro.br/razao.htm

3ª PARTE

Para a filosofia, a razão é a faculdade em virtude da qual o ser humano é capaz de identificar conceitos e de os questionar/pôr em causa. Desta forma, consegue determinar a coerência ou a contradição entre eles e pode induzir ou deduzir outros diferentes daqueles que já conhece.

A razão apela a distintos princípios tautológicos (que se explicam por si mesmos), como o princípio da identidade (que evidencia que um conceito é esse mesmo conceito), o princípio da não contradição (um mesmo conceito não pode ser e não ser em simultâneo) e o princípio (ou a lei) do terceiro excluído (entre o ser ou não ser de um conceito, não cabe situação intermédia).

Por outro lado, pode-se mencionar dois grandes tipos de raciocínio: o dedutivo (que considera que a conclusão está implícita nas premissas) e o indutivo (obtém conclusões gerais de algo em

FONTE: http://conceito.de/razao

4ª PARTE

CURSO DE FILOSOFIA

Baseado no livro “Convite à Filosofia”, de Marilena Chauí, publicado pela Editora Ática

Módulo 15 - Unidade 2

A Razão

Capítulo 1: A Razão

Os vários sentidos da palavra razão

Nos capítulos precedentes, insistimos muito na afirmação de que a Filosofia se realiza como conhecimento racional da realidade natural e cultural, das coisas e dos seres humanos. Dissemos que ela confia na razão e que, hoje, ela também desconfia da razão. Mas, até agora, não dissemos o que é a razão, apesar de ser ela tão antiga quanto a Filosofia.

Em nossa vida cotidiana usamos a palavra razão em muitos sentidos. Dizemos, por exemplo, “eu estou com a razão”, ou “ele não tem razão”, para significar que nos sentimos seguros de alguma coisa ou que sabemos

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