A Ética no trabalho

Resenha Crítica

Aluno: Roberto Lemos Almeida Filho                                        Data: 04/12/207

RA: 1576569

O texto traz certas provocações de como a ética deve ser interpretada pelo homem, partindo da premissa de não existir nada semelhante a um destino biológico ou vocação histórica, pois se assim fosse, não existiria ética a se definir, apenas deveres a seguir.

Partindo desse ponto, traz-se uma nova reflexão, que não é por não se ter algo premeditado que não se deva ser alguma coisa, isto é, decidir ser ou não ser conforme a própria vontade, sendo assim, aceitar o fato de que a simples existência já é uma possibilidade ou potência para isto.

Assumindo que o ser mais próprio do homem é a possibilidade de si próprio, a falta de ser, pode de certo modo, trazer-se o sentimento de débito consigo mesmo. Assim sendo, o próprio na possiblidade de ser e de não ser, não sendo, criar-se-á uma consciência de culpa, onde o sentimento estará ligado inabilidade de ser sua potência de ser.

O Autor ainda faz uma correlação desse sentimento, com o pecado original, citado na criação do homem, onde por apenas existir, ter-se-á o sentimento de culpa, atribuído pelo pecado.

Sendo assim, o autor conclui que dado isso, para a ética, não há lugar para o arrependimento na inabilidade de ser, si próprio, sua potência, pois se isso fosse, seria um classificado como tarefa, e se tarefa fosse, não existira ética. Assim, o único mal consiste em decidir permanecer em débito consigo, onde considerará que utilizar da sua potência, que é o seu modo de ser, ser sempre uma culpa que deve reprimir.

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