ACORDO de ortografia Portugues
Resenha: ACORDO de ortografia Portugues. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: mi32 • 16/3/2014 • Resenha • 805 Palavras (4 Páginas) • 392 Visualizações
CORDO ORTOGRÁFICO
DA LÍNGUA PORTUGUESA
BASE I
DO ALFABETO E DOS NOMES PRÓPRIOS ESTRANGEIROS
E SEUS DERIVADOS
1º) O alfabeto da língua portuguesa é formado por vinte e seis letras, cada uma
delas com uma forma minúscula e outra maiúscula:
a A (á) j J (jota) s S (esse)
b B (bê) k K (capa ou cá) t T (tê)
c C (cê) l L (ele) u U (u)
d D (dê) m M (eme) v V (vê)
e E (é) n N (ene) w W (dáblio)
f F (efe) o O (o) x X (xis)
g G (gê ou guê) p P (pê) y Y (ípsilon)
h H (agá) q Q (quê) z Z (zê)
i I (i) r R (erre)
Obs.:
1. Além destas letras, usam-se o ç (cê cedilhado) e os seguintes dígrafos: rr (erre
duplo), ss (esse duplo), ch (cê-agá), lh (ele-agá), nh (ene-agá), gu (guê-u) e
qu (quê-u).
2. Os nomes das letras acima sugeridos não excluem outras formas de as designar.
2º) As letras k, w e y usam-se nos seguintes casos especiais:
a) Em antropónimos/antropônimos originários de outras línguas e seus derivados:
Franklin, frankliniano; Kant, kantistno; Darwin, darwinismo: Wagner,
wagneriano, Byron, byroniano; Taylor, taylorista;
b) Em topónimos/topônimos originários de outras línguas e seus derivados:
Kwanza; Kuwait, kuwaitiano; Malawi, malawiano;
c) Em siglas, símbolos e mesmo em palavras adotadas como unidades de medida
de curso internacional: TWA, KLM; K-potássio (de kalium), W-oeste
(West); kg-quilograma, km-quilómetro, kW-kilowatt, yd-jarda (yard); Watt.
2
3º) Em congruência com o número anterior, mantém-se nos vocábulos derivados
eruditamente de nomes próprios estrangeiros quaisquer combinações gráficas
ou sinais diacríticos não peculiares à nossa escrita que figurem nesses nomes:
comtista, de Comte; garrettiano, de Garrett; jeffersónia/ jeffersônia, de
Jefferson; mülleriano, de Müller; shakesperiano, de Shakespeare.
Os vocábulos autorizados registrarão grafias alternativas admissíveis, em casos
de divulgação de certas palavras de tal tipo de origem (a exemplo de fúcsia/ fúchsia
e derivados, bungavília/ bunganvílea/ bougainvíllea).
4º) Os dígrafos finais de origem hebraica ch, ph e th podem conservar-se em
formas onomásticas da tradição bíblica, como Baruch, Loth, Moloch, Ziph,
ou então simplificar-se: Baruc, Lot, Moloc, Zif. Se qualquer um destes dígrafos,
em formas do mesmo tipo, é invariavelmente mudo, elimina-se: José,
Nazaré, em vez de Joseph, Nazareth; e se algum deles, por força do uso,
permite adaptação, substitui-se, recebendo uma adição vocálica: Judite, em
vez de Judith.
5º) As consoantes finais grafadas b, c, d, g e h mantêm-se, quer sejam mudas,
quer proferidas, nas formas onomásticas em que o uso as consagrou, nomeadamente
antropónimos/antropônimos e topónimos/topônimos da tradição bíblica:
Jacob, Job, Moab, Isaac; David, Gad; Gog, Magog; Bensabat, Josafat.
Integram-se também nesta forma: Cid. em que o d é sempre pronunciado;
Madrid e Valhadolid, em que o d ora é pronunciado, ora não; e Calcem ou Calicut,
em que o t se encontra nas mesmas condições.
Nada impede, entretanto, que dos antropónimos/antropônimos em apreço
sejam usados sem a consoante final Jó, Davi e Jacó.
6º) Recomenda-se que os topónimos/topônimos de línguas estrangeiras se substituam,
tanto quanto possível, por formas vernáculas, quando estas sejam antigas
e ainda vivas em português ou quando entrem, ou possam entrar, no uso
corrente. Exemplo: Anvers, substituído por Antuérpia; Cherbourg, por Cherburgo;
Garonne, por Garona; Genève, por Genebra; Justland, por Jutlândia;
Milano, por Milão; München, por Muniche; Torino, por Turim; Zürich, por
Zurique, etc.
BASE
...