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AS ATIVIDADES DE HERMENÊUTICA

Por:   •  15/7/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.148 Palavras (5 Páginas)  •  220 Visualizações

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ATIVIDADES DE HERMENÊUTICA

Atividade Avaliativa 1.9/2020: O giro ontológico de Gadamer para a linguagem.

  • A linguagem e a experiência hermenêutica

O espaço onde as conversas acontecem é na linguagem, onde cada um dos oradores precisa adotar uma atitude de escuta, para que se chegue num acordo. Além disso, eles não sabem qual será o cabo da conversa, pois ela guia-se por si mesma. Por essa razão se pergunta o que o outro gostaria de dizer, para certificar que interpretamos e aplicamos de modo correto o que foi dito.

A linguagem é o meio pelo qual compreendemos textos, por isso quanto mais próximo e intimo da linguagem do texto, menor será a tarefa de compreensão e aplicação. Pois diferentemente da conversa, o interprete precisa dar voz ao texto, traze-lo para a linguagem. Por isso compreender o texto é redespertar o seu significado.

Do mesmo modo, a linguagem é o objeto da experiência hermenêutica, inclusive dos mais diversos objetos não linguísticos. No entanto para interpreta-los, ou investiga-los nós utilizamos da linguagem, pois ela é a linguagem da própria razão.  O papel do interprete é fazer com que o texto fale, isto é que se desperte a linguagem e assim permita que o texto fale.

O fim da hermenêutica acontece na linguagem, compreender o texto tem a dizer envolvendo interpretação e aplicação, traduzindo o texto para sua própria linguagem. Fundindo os horizontes da pergunta e da resposta que caracteriza a experiência hermenêutica. Além dos preconceitos que também são linguísticos, dando o significado do texto realmente posso falar conosco.

        

  • O desenvolvimento do conceito de linguagem

Ao analisar os estudos de Platão sobre a linguagem e a relação entre a palavra e coisa nomeada. Entre os convencionalistas a palavra nada mais que um sinal, que se é aceito par representar o objeto conhecido previamente. De outro modo, os defensores da teoria da semelhança dizem que a palavra é uma cópia do que se nomeia.

Na concepção de Gadamer, e seguindo as teorias de Heidegger tanto os convencionalistas como os defensores da teoria da semelhança caem no erro, pois a palavra correta traz a coisa para a representação. Dessa maneira não existe espaço entre a palavra e seu significado.

Seguindo o sentido cristão da palavra como revelação do mundo exemplificado no conceito de encarnação onde o a palavra é vista como o Verbo.  Seguindo Santo Tomás, se é estabelecido a distinção entre a palavra divina e a palavra humana. A primeira é que a palavra divina é realidade pura, enquanto a palavra humana deve mover da potência para o ato.

A palavra humana é em sua essência incompleta, mas a divina é completa, isso acontece, pois, o homem é incapaz de refletir com precisão, pois seu intelecto é imperfeito.  Por consequência a palavra divina expressa a essência da coisa já a humana apenas consegue fazer de forma incompleta.

A novidade dessa discussão apenas acontece com Nicolau de Cusa, que enfatizou o elemento criativo da mente humana, que ao mesmo tempo complica e explica. Isso é as diferentes linguagens desenvolveram seus conceitos de acordo com seu ambiente e o modo de vida. Isso mostra que a expressão pode ser mais apropriada numa linguagem a outra.

Para fundamenta a realação entre as linguagens e os seus assuntos, Gadamer utiliza a teoria d Humboldt, de que toda linguagem deve ser visto como uma visão particular do mundo. E assim se é elaborado que a linguagem é uma visão do mundo. Portanto, uma linguagem particular leva junto a visão de mundo presente nessa linguagem.

Como modo de completar a visão da linguagem, Gadaemr traz de Husserl as perspectivas de percepção. Contudo existem duas grandes diferenças entre a perspectiva de Husserl e o sombreados da linguagem de Gadamer. Cada perspectiva de percepção é diferente de todos os demais, já os sombreamentos estão abertos a inclusão. Além de que todos os sombreados de percepção distintos coconstituem a coisa em si.

  • A universalidade da hermenêutica

A partir desse ponto Gadamer esclarece a relação entre a linguagem e o mundo que se revela, definindo com maior precisão o sentido que o interprete pertence a tradição. O evento revelador que a linguagem pode ser vista por duas perspectivas do interprete e do assunto. Da parte do interprete a palavra desceu para nós como tradição, que se deve escutar, já pela posição da perspectiiva do objeto, onde a palavra significa a brincadeiras do conteúdo com as possibilidades.

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