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ATIVIDADE PORTFÓLIO SOBRE BIOÉTICA

Por:   •  2/10/2015  •  Monografia  •  1.048 Palavras (5 Páginas)  •  572 Visualizações

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ATIVIDADE PORTFÓLIO SOBRE BIOÉTICA

1. Relacione as fronteiras da Bioética com a política, com a teologia, com o direito e com a questão geográfica.

Bioética e Política - A Ciência Política é a esfera do poder, ou seja, a jurisdição e âmbito do poder de decisão para determinar a decisão em que a sociedade irá caminhar. Com isso, a fronteira entre a Bioética e a Política, precisam conter uma constante vigilância e uma análise crítica vigorosa, em razão dos resultados dos avanços da ciência e tecnologia. Esses avanços podem abrir portas e gerar benefícios para a sociedade, mas, ao mesmo tempo, podem propiciar abusos e destruições gigantescas.

É preciso saber que a violação dessas fronteiras se torna trágica para a maior parte da humanidade, já que os cientistas produzem teorias, conhecimentos, paradigmas que acabam se transformando em dogmas científicos para pautar e fundamentar sua ação predatória generalizada.

Bioética e Teologia – As fronteiras da Bioética com a Teologia tem como polos de tensão dialética, de um lado, a fé que estão fundamentados os teólogos, com seu caráter interior e íntimo; e do outro, os cientistas estão embasados no empirismo positivista, com seu caráter externo e objetivo; ambos, convencidos da posse da verdade, assumiram, durante séculos, uma postura rígida, excludente e antagônica.

As fronteiras existentes entre a ciência e a Teologia eram, na verdade, elevados muros, fortificações e muralhas. Por esses motivos, foram condenados Galileu, Giordano Bruno e tantos outros, por meio da Inquisição, um tribunal eclesiástico vigente por quase toda a duração da Idade Média. Em menor grau, nos tempos atuais, há ainda enorme descompasso promovido por essa tensão dialética entre a teologia e a ciência.

Podemos destacar que os cientistas tem crença demasiada na potencialidade do conhecimento científico e tecnológico, como se ele fosse capaz de resolver e superar limites até hoje existentes, apostando nessa forma de conhecimento como se fosse infalível, o que a história já mostrou em contrário. Em contrapartida, os teólogos têm consciência de que o ser humano não é um ser pronto e acabado, e que ainda não se conhece o seu o pleno desenvolvimento mental e espiritual.

De forma crescente no século 21, o diálogo entre a ciência e a religião está buscando um maior consenso para canalizar esforços convergentes no sentido de elaborar uma “agenda mínima comum”, na qual todos os seres humanos que estão descontentes e indignados com a exclusão social, a injustiça e a desumanidade busquem a construção de uma sociedade mais fraterna e feliz.

Bioética e Direito – Dentre os ramos do conhecimento humano, as fronteiras da bioética com o direito são, sem dúvida, uma das mais imprecisas e nebulosas. Isso tem origem na constatação de que nem todas as leis não são passíveis de interpretação cristalina e pacífica e, principalmente, em se tratando do universo de problemas relacionados com a bioética, nos quais ainda não restou estabelecida suficiente jurisprudência, tornar-se ainda mais difícil encontrar posicionamento pacificado pelo poder judiciário.

Num primeiro momento, o Direito pode adotar uma atitude silenciosa, isto é, enquanto não pode prever os progressos da ciência e da tecnologia, é razoável uma postura de cautela. Contudo, temos os adeptos progressistas, de forma que os que estão mais abertos e dispostos a aceitar as inovações estarão sujeitos a entrar no mérito da questão e a adotar posições mais flexíveis.

Podemos imaginar, como meio termo, uma lei-quadro na qual estão explicitados os princípios básicos, sem entrar em muitos detalhes, o que pode facilitar uma determinada tomada de posição. Mas, dependendo das situações prementes, como se decidir sobre o aborto, células-tronco, e que precisam de uma legislação mais rigorosa, será mais difícil chegar a um consenso.

Bioética e as Fronteiras Geográficas – As fronteiras geográficas, sem dúvida, são fatores preponderantes para se entender os difíceis contornos da Bioética, segundo Bernard (1993). Cada país e seu povo caracterizam-se por possuir valores próprios que vão imprimir certa solidez organizativa daquele grupo humano específico.

Há, hoje, uma riqueza

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