ATIVIDADE SOBRE MEDITAÇÕES DESCARTES

ATIVIDADE SOBRE MEDITAÇÕES DESCARTES

I. O vídeo fala sobre a teoria de Descartes sobre racionalismo, período que teve início logo depois da Idade Média, esse período ficou marcado como uma época onde a fé em Deus predominava como verdade absoluta. Essa teoria questiona tanto o conhecimento filosófico, como o científico, e propõe o uso da específico da razão para desenvolver um conhecimento seguro e verdadeiro.

Para defender essa teoria, Descartes desenvolve um método Lógica Matemática-dedutiva, e cita 4 regras principais, que são essenciais para alcançar um conhecimento verdadeiro, e verificar sua evidência, chamado Método Cartesiano.

No processo de busca da verdade absoluta, ele desenvolve uma Metodologia, chamada Dúvida Metódica, de onde surgiu um de seus mais conhecidos pensamentos, “Penso, logo existo.” Cogito ergo sum.

II. A) Como se dá o processo da dúvida para Descartes? Explique.

Descartes, menciona que à princípio que se percebe, e se questiona sobre os princípios aos quais têm se assegurado, considera desfazer-se de opiniões e fundamentos já estabelecidos por ele. Isso nos conduz ao processo da dúvida, questionamento e pesquisa, para que possamos estabelecer conhecimento concreto sobre a ciência. “Ora, não será necessário, para alcançar esse desígnio, provar que todas elas são falsas, o que talvez nunca levasse à cabo; mas, uma vez que a razão já me persuade de que não devo menos cuidadosamente impedir-me de dar crédito às coisas que não são inteiramente certas e indubitáveis, do que às que nos parecem manifestamente ser falsas, o menor motivo de dúvida que eu nelas encontrar bastará para me levar a rejeitar todas.” (DESCARTES, 1641)

Para Descartes, não é necessário que resolva todas as partes, a problemática deve ser reduzida ao simples, e analisar prioritariamente o princípio daquele, o que os fundamenta. Ele deixa isso claro nesse trecho “...mas visto que a ruína dos alicerces carrega necessariamente consigo todo o resto do edifício, dedicar-me-ei inicialmente aos princípios.”

Para exemplificar a regra da síntese de seu Método da Dúvida, ele nos explica com o argumento dos erros dos sentidos e argumento dos sonhos. Considerando que devemos distinguir as verdades mais simples, que são questionáveis, mas sempre terá algo de real, ele fala: “Tudo o que recebi, até presentemente, como o mais verdadeiro e seguro, aprendi-o dos sentidos ou pelos sentidos: ora, experimentei algumas vezes que esses sentidos eram enganosos, e é de prudência nunca se fiar inteiramente em quem já nos enganou uma vez.”, devemos distingui-las das que são complexas, que podem parecer absolutas, ele fala “Pois, quer eu esteja acordado, quer esteja dormindo, dois mais três formarão sempre o número cinco e o quadrado nunca terá mais do que quatro lados; e não parece possível que verdades tão patentes possam ser suspeitas de alguma falsidade ou incerteza.”, contrapondo esta última fala ele diz: “...como julgo que algumas vezes os outros se enganam até nas coisas que eles acreditam saber com maior certeza, pode ocorrer que Deus tenha desejado que eu me engane todas as vezes em que faço a adição de dois mais três, ou em que enumero os lados de um quadrado...”.