Analise do Mito da Caverna

No mito da caverna, somos apresentados a homens que vivem em uma caverna  acorrentados. E  sua única visão do mundo se dá através  das sombras e ecos que são projetados pela caverna. Por nunca terem tido o contato com a realidade  as sombras e os ecos são o “mundo real” para aqueles homens. Eles não possuem a consciência do real e suas vidas se resumem ao que é vivido lá dentro sem que eles questionem essa realidade. Só após a fuga de um dos habitantes  e sua adaptação, é que ele passa a ter conhecimento que o que ele acreditava antes não era  a realidade em si mas apenas uma alienação. Tudo que o homem  acreditava se desfez em apenas um momento, sua vida estava baseada apenas naquilo e após uma busca ele pôde ampliar sua perspectiva de mundo.

 Se ele não fugisse das correntes passaria o resto da vida preso àquelas inverdades. O muro da caverna era uma barreira que o isolava da consciência, quando essa barreira é derrubada ele se torna consciente de tudo que está a sua volta e tem o desejo de que os outros homens também tenham esse conhecimento e possam ver a realidade com os próprios olhos para que eles saiam da ignorância. Mas esses homens estão acomodados com suas vendas e temem sair da escuridão. Para eles, a única realidade possível é a da caverna, nas sombras. As pessoas se acomodam com o que lhes é dito como realidade e não questionam ou buscam pela sua própria “liberdade”. Passam tanto tempo acorrentadas que não se dão conta das correntes que as envolvem.

Os homens da caverna alimentam sua ignorância e se deixam iludir, por falta de conhecimento e medo de sair dali e transpor o muro que os separa do mundo lá fora. As correntes são o instrumento para dominar os habitantes e obriga-los a verem apenas o mundo através das sombras. A caverna com as correntes mascaram a realidade para eles, criando uma ilusão e os prendendo ao senso comum sem permitir que eles questionem. O ato de quebrar a corrente e sair da caverna é uma atitude de coragem que é proporcionado através do questionamento e não apenas aceitar as verdades que nos são ditas.

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