Analise do mito da caverna
Por: cep70658 • 12/4/2015 • Projeto de pesquisa • 3.661 Palavras (15 Páginas) • 499 Visualizações
INTRODUÇÃO
O QUE É O MITO
O mito da Caverna ou Alegoria da Caverna é uma passagem do livro "a República",onde narra-se o diálogo de Socrátes com Glauco e Adinato com essa alegoria, utilizando uma linguagem mítica para mostrar o quanto os cidadãos estavam presos a certas limitações e superstições Platão dividiu esta parabóla em dois graus de conhecimento: a que é fornecida pelos nossos sentidos, e a inteligível (o mundo da razão). O primeiro é o mundo da imperfeição e o segundo encontraria toda a verdade possível para o homem. Assim o ser humano deveria procurar o mundo da verdade para que consiga atingir algo maior para sua vida. Em nossos dias, muitas são as cavernas em que nos envolvemos e pensamos ser a realidade absoluta.O Mito da Caverna trata da exemplificação de como podemos nos libertar da condição de escuridão que nos aprisiona através da luz da verdade.
A HISTÓRIA
PEQUENO RESUMO
Na história se encontram alguns prisioneiros (desde o nascimento) acorrentados em um caverna
e com sua visão totalmente limitada voltada para as paredes, nessa caverna haviam estatuas
e uma fogueira que projetava suas sombras nas paredes.
os prisioneiros só tinham essas sombras e a eles mesmos como entretenimento
e passaram dar nomes para a sombras.
um deles é ordenado a sair das correntes e da caverna, e se depara com
um cenario diferente do que sempre havia imaginado quando ve que as sombras que o
entretinham nao eram reais e somente projeçoes dos objetos reais causado pela
fogueira.
Ao sair da caverna e entrar em contato com o mundo real fica encantado com os seres de verdade, com a natureza, com os animais a claridade arde os seus olhos e o força
a esperar ate se adequar com a luz. Finalmente quando se adequa se depara
com novos elementos e mais cenarios que existem e cria uma nova perspectiva
a respeito do que existe na vida.
chocado pela epifania que os novos conhecimentos lhe causara ele pensa nos
seus conhecidos ainda na caverna, e como ainda estão limitados pela condição
que se encontram, e decide voltar para compartilhar a sua nova visão da verdade,
mas ao tentar fazer, é visto como louco e até sofre deboche, ameaçando-o de morte caso não pare de falar daquelas ideias consideradas absurdas.
EXPLICAÇÃO DAS METÁFORAS
A metáfora da caverna refere-se ao ambiente onde ocorre nossa escravidão, nossa ingenuidade, nossa falta de crítica sobre tudo o que vemos e ouvimos; a metáfora das correntes está associada ao que o senso comum pode fazer com as pessoas, que é dar a elas uma visão mentirosa e limitada sobre a realidade, iludindo-as e fazendo-as pensar que estão diante da verdade. A metáfora das sombras representa a falsa realidade do mundo exterior, o que o mundo exterior não é. A metáfora do sol é o bem e está associada à capacidade de criar os conceitos para as coisas singulares ou individuais, pois as coisas individuais são efêmeras, acabam um dia e caminham para o fim e para a morte, mas quando são transformadas em conceitos, tornam-se eternas e indestrutíveis. É isso que significa o sol ou o bem: o conceito sol ou o bem para Platão. A metáfora da saída da caverna para o mundo exterior representa a saída do senso comum (dóxa) para o conhecimento científico (epistéme) através de um movimento chamado dialética , como já dito acima, é o momento de constatação que as sombras são apenas uma representação falsa da realidade, é quando as correntes do senso comum são rompidas. A metáfora do regresso para o interior da caverna representa o momento em que se compara o mundo exterior com o mundo dentro da caverna e se percebe o quanto foi iludido pelo senso comum. A metáfora do sujeito que convence para se sair da caverna representa o aparecimento do filósofo, o filósofo é aquele que quer convencer a todos a abandonarem a vida dentro da caverna, pois, para ele, a caverna é uma prisão, uma prisão ocasionada pela visão do senso comum, e é preciso se libertar do senso comum para se ser livre, e o filósofo está sendo ético quando fala isso.
ANÁLISE
O autor faz uma analogia entre aptidão para ver e aptidão para conhecer, exercício da visão e exercício da razão e entre faculdade da visão e faculdade da razão. Há aí, também, uma relação entre o mundo visível e o mundo inteligível, sendo como já foi dito acima, o primeiro uma sombra do segundo. Feito isto, pode-se afirmar que, durante a descrição do mito, as fases pelas quais a visão do sujeito passa são as fases pelas quais passa a razão.
A primeira etapa é chegar à opinião (doxa), ilustrada pela subida do fundo da caverna até às imagens exteriores, tentando superar a inércia da ignorância (agnosis). O sujeito é ofuscado pela luz da fogueira sendo esta (a luz) a representação da verdade a qual lhe causa dor aos olhos que representam o órgão do conhecimento. Neste primeiro instante, ele não consegue distinguir muito bem o que está a ver mas com persistência e olhar investigativo contempla as formas bem definidas dos objetos que geram as sombras do fundo da caverna. Então ele atinge o conhecimento (episteme). Mas a investigação não acaba por aí. A busca pelas idéias gerais, unas e imutáveis é ilustrada pela saída até à luz do Sol que simboliza o bem (alegoria do Sol) que está no topo da hierarquia das idéias universais das quais também fazem parte o belo e a justiça.
Finalmente a métafora de Platão define que quando não possuímos novos elementos a nossa perpectiva é limitada para formar novas convicções,o medo que seus companheiros sentiram de sair da caverna é o mêdo de tomar consciência de si mesmo, nunca sair do circuíto fechado da falsa segurança , tomar uma perspectiva oposta , o sol que o prisioneiro vê é como a verdade, no mito os prisioneiros somos nós que enxergamos e acreditamos apenas em imagens criadas pela sociedade, e como tomamos essas convicçoes imcompletas quase nula da essência das
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