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Análise de filosofia

Por:   •  9/11/2015  •  Resenha  •  834 Palavras (4 Páginas)  •  238 Visualizações

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Metodologia da Pesquisa Científica

É preciso sempre estimular o estudante a buscar o conhecimento, não como algo pronto, passível de vários enganos, mas, algo a ser desenvolvido e descoberto como fazem os filósofos, que desde a antiguidade grega vem utilizando a lógica e a ciência como ponto de partida para o conhecimento.

Daí o conhecimento tem que partir da verdade, do desencanto com ideias aparentemente e até essencialmente falsas para encontrar a revelação da verdade, tarefa por demais árdua. Várias escolas vem, desde a antiguidade, com suas próprias teorias buscando limitar o que é a verdade e ao mesmo tempo aceitar que a verdade é algo flutuante, vindo da contemplação particular de cada indivíduo sobre o episódio a ser analisado.

A verdade poderia comportar variantes? Talvez não variantes sobre a certeza, mas, sobre a evidência e a compreensão assimilada pelo observador.

Da compreensão das várias faces da verdade tem início o estudo do que seria e como seria o conhecimento. A procura da verdade ou o encontro dela?

Além disso, superada a difícil discussão sobre o que é a verdade, vem outro problema derivado daquele primeiro: como transmitir a verdade aos outros?

Existem duas maneiras distintas mas com pequeno liame de divergência entre elas, quais sejam o senso comum e o conhecimento científico, que se complementam entre si.  

Durante muitos séculos o senso comum foi responsável por explicar os grandes – e também os pequenos – questionamentos da sociedade. E assim seguiu a humanidade até que por volta dos séculos XVII e XVIII veio a desenvolver-se o conhecimento científico, buscando ir muito além da meras observações que se faz dos fenômenos para se buscar suas explicações.

Dentro do senso comum então ocorrem variantes de teorias que buscam pela razão explicar os questionamentos.

Existe um modelo, o nomológico, em que observamos fenômenos explicados por uma conclusão chamada explanandum, que vem de premissas chamadas explanans. De sua conjugação surgem o explanandum. Geralmente propõe-se primeiro um explanans que afirma uma lei da natureza. Posteriormente pega-se um explanans que traz uma proposição de ação, seja humana ou natural, à qual é possível concluir ou prever que ocorrerá por influencia da lei geral insculpida no primeiro explanans. Daí teremos o explanandum, como resultado da análise das duas proposições.

Desde os primórdio a filosofia vinha sendo a ciência de tudo, afinal, trata-se de um conjunto de conhecimentos gerais,uma ciência preocupada em buscar explicações para todas as matérias. Daí a ser considerada a primeira e grande ciência. Com o passar dos tempos foram se emancipando da filosofia as demais matérias,como a matemática, a física, a mecânica, a medicina, a biologia e todas as demais áreas do conhecimento humano. Isto ocorria devido a assimilação de conteúdos específicos de cada ciência, que tornava-se incompatível com as particularidades da filosofia – ciência geral - . com isso a filosofia deixava de ser a ciência de tudo para ser a ciência do todo. Uma ciência que lança as sementes iniciais, de onde surgem as demais.

A filosofia é ditada por caracteres muito importantes, quais sejam a objetividade, a positividade, racionalidade, revisibilidade e autonomia em relação a filosofia e a fé.

Objetividade porque a filosofia busca ser útil, oferecer argumentos válidos para se chegar ao conhecimento. Por mais que se associe filosofia à abstrações e divagações, é claro que como ciência a filosofia tem que ser objetiva. Quanto a positividade, é a filosofia responsável também por construir. Construir desde a felicidade pessoal até a resolução dos grandes problemas do mundo.

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